Capítulo 445
O olhar de Bruno perdeu o brilho num instante, mas sua voz ainda carregava uma profunda ternura:

— Por que não? Só depende de você querer.

Eu permaneci em silêncio, escutando. Bruno, no entanto, parecia cada vez mais aflito.

Com os dentes cerrados, ele disse:

— Ana, eu ainda não comi. Vamos jantar juntos? Faz muito tempo que não consigo comer direito. Você pode, por favor, me fazer companhia?

— Bruno, comer bem é importante para cuidar da sua saúde e ter forças para lidar com os pensamentos ruins. Cuide de si mesmo, mas eu não estou com fome agora, então não vou com você.

De repente, um estrondo do outro lado da linha me assustou, como se algo tivesse sido violentamente arremessado ou quebrado.

A mão de Bruno, que segurava o encosto da cadeira, tremia visivelmente. Com uma voz marcada pela tristeza, ele falou:

— Só vou tomar um pouco do seu tempo. Eu realmente preciso conversar com você. Se não quiser jantar, podemos ir a um café, tomar um café juntos... Acho que há alg
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