Capítulo 431
A viatura policial seguia a uma velocidade constante, afastando-se cada vez mais da cidade e adentrando uma área desolada.

Meu estado de espírito acompanhava a paisagem, mergulhando em uma sensação de vazio e melancolia.

Na minha mente, ecoava incessantemente uma frase que Gisele havia me dito:

— Ana, você simplesmente não faz ideia do quanto machucou meu irmão.

Os grandes olhos de Gisele já não demonstravam medo. Em vez disso, ela me observava com um olhar cheio de curiosidade, como se quisesse avaliar o impacto de suas palavras.

Era como se, ao pintar o sofrimento de Bruno da maneira mais sombria possível, ela esperasse que eu me afogasse em culpa.

Ela me mostrou um vídeo em seu celular.

Era uma gravação de baixa qualidade, tirada de uma câmera de vigilância, mas as imagens eram nítidas o suficiente para revelar o que Bruno estava fazendo.

Ele escrevia algo.

Então, de repente, ele parou, como se fosse uma figura de um jogo virtual que, ao receber comandos demais, travas
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