Capítulo 425
Ao empurrar a porta da sala de cirurgia, fui tomada por uma surpresa.

O homem, sempre tão nobre e orgulhoso, estava sendo imobilizado no chão por um grupo de estranhos.

Quando vi Bruno se debatendo com esforço, ofegante, com a boca aberta, respirando com dificuldade, minhas lágrimas começaram a cair sem que eu percebesse.

Eu e Bruno havíamos chegado a esse ponto.

Finalmente, ele me percebeu. Nossos olhares se encontraram no ar, mas, ao contrário do que costumava acontecer, agora tudo estava invertido.

Desta vez, eu estava por cima, e ele estava por baixo.

Bruno ficou paralisado por um momento, e, quando tentou falar, de repente ficou gaguejando. Seus lábios se moviam sem conseguir formar uma frase completa.

— Você...

Nem o nome que ele gritou mentalmente mil vezes ele conseguiu pronunciar.

— Vai embora.

Sorri de forma amarga e me despedi dele, mas as lágrimas caíam em grandes gotas.

Bruno apenas balançou a cabeça, negando incessantemente.

Furiosa, joguei o prato que segurava contra el
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