Capítulo 243
Eu olhava, sem qualquer expressão no rosto, para as capturas de tela que os internautas me enviavam. Nas imagens, Bruno entregava alguns presentes para Maia, com um semblante suave e um sorriso delicado.

Ele estava sentado bem em frente ao computador de Maia. A luz do meio-dia se derramava sobre seus olhos negros, adicionando uma atmosfera levemente íntima e calorosa entre os dois.

— Bruno, por que você está me dando coisas de novo? Eu já nem sei como te agradecer.

— Você teve uma vida difícil desde pequena, sem pai nem mãe, e também não tem amigos. Eu sou, talvez, o seu único apoio neste mundo. Isso não é nada, é o mínimo que você merece.

— Às vezes sinto inveja da Gisele. Não sei quanta sorte ela teve por ter você como irmão desde criança. Deve ser maravilhoso.

Bruno ficou em silêncio por um momento, e só depois de uma pausa respondeu lentamente:

— Se precisar de mais alguma coisa, é só me dizer.

Maia cobriu a boca e baixou o olhar, soltando uma risadinha discreta.

— Estou
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