Capítulo 122
Champanhe geralmente era usado para comemorações.

Mas, claramente, não seria necessário nesta noite.

Coloquei a champanhe de volta no armário e escolhi o vinho tinto que Bruno tinha preparado para beber. Servi uma taça para mim mesma.

Lá fora, a neblina densa cobria toda a Cidade J, enquanto as luzes de néon, vibrantes e ofuscantes, formavam um rio de brilho que perfurava o véu nebuloso com um toque de mistério.

Com a taça na mão, caminhei até a janela panorâmica. A visão lá fora era obscurecida pela neblina; tudo o que eu conseguia ver era o reflexo da minha própria figura, solitária e colorida, espelhada no vidro.

No dia seguinte, ao contrário do que Bruno havia sugerido, eu não fui diretamente à Assistente Isabela para assinar o acordo de transferência do Escritório de Advocacia X. Em vez disso, fui ao Grupo Oliveira.

Como presidente do Grupo Oliveira, parecia que eu ainda não tinha feito uma aparição oficial na empresa.

Porém, hoje, minha intenção não era me exibir, m
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