— Meu Deus, são incríveis! — elogiei, boquiaberta. — Mas Nat, como você, quero dizer...
— Ah, fala sério. Você achou mesmo que eu não iria recompensa-la pela ideia, né? — respondeu rindo. — Você é a minha melhor amiga, você merece.
Eu não sabia o que dizer, então simplesmente a puxei para um abraço, apertando nossos corpos bem juntos, usando toda a minha força para manter ela ali comigo, eu amava aquela garota fascinada pela moda, sempre iria amar.
— Obrigada — murmurei perto do seu ouvido. — São lindos.
Ela me abraçou forte também, acariciando meus cabelos e eu sabia que ela estava sorrindo, mesmo que não pudesse ver.
— Não foi nada demais. Deixe-me mostrar o seu — pediu, desfazendo o abraço. — Esse aqui dos anos vinte é o seu, sei como
— Você não está já grandinha demais para usar essa chantagem, não?— Não quando estou com fome — falei rindo. — Você sabe que eu como de tudo. Agora me dá um pedaço vai.Meu pai enquanto me servia um pedaço da torta, quase enfiei tudo na boca de uma vez de tão gostosa que estava. Com certeza ele iria ganhar aquele concurso.— Mmmm, meu Deus que delícia — declarei com a boca cheia, mastigando. — Com certeza o senhor ganha papai, está perfeita.— Obrigado, querida — agradeceu abrindo um sorriso.Estava terminando de apreciar a torta quando meu celular tocou.— Pois não? — atendi, me afastando concurso.— Achei que tínhamos um acordo — falou Pierre zangado.Foi quando lembrei, não tinha ido para o treino a cavalo naquela manhã. Ele ia me m
Depois de deixar Pierre em casa, fui direto para minha. Já estava começando a ficar atrasada para me arrumar. Fazer meu cabelo seria a parte mais difícil e mais demorada, deixa-lo com aspecto da década dos vinte seria muito trabalhoso, precisava começar logo.Mesmo pensando nas coisas que teria que fazer para me arrumar, a minha conversa com Pierre sobre Gabe e Troy não saia da minha cabeça. Troy não havia aparecido desde que Thryee chegou, queria pensar que era apenas uma coincidência, mas essa sensação não saia do meu corpo.Também estava ansiosa para ver o Gabriel, estávamos ficando mais sérios, mesmo que nada tinha sido declarado por mim. Ainda estava confusa e com medo de tudo e ter Thryee aqui só tinha piorado minha falta de coragem sobre Gabriel. Porém sentia que essa festa iria ser algo bom, iria poder interpretar uma garota de outro sécu
(O capítulo acima foi colocado 15 part 6, porém foi erro de digitação, desculpem. O correto seria cap 14 part 6, obrigada a compreensão.)Não estávamos dançados valsa, apenas dando passos lentos entre os outros casais, dando voltas pelo salão.Ele era bem mais alto do que eu, tive que levantar minha cabeça para olha-lo. Havia algo nele que me deixava apreensiva, desconfiada, porém também muito curiosa. Estava usando um chapéu marrom que não me permitia ver como era o seu cabelo, a máscara também não revelava muito, apenas os olhos que pareciam ser verdes, porém não tinha certeza.— O que você faz em uma festa sobre moda? — perguntei, quebrando o gelo.— Sou novo na cidade. Fique sabendo da festa e não podia perder — respondeu baixo, quase perto do meu rosto
Thryee sumiu na escuridão da noite quando foi se afastando do casarão e de suas luzes. Fiquei parada no mesmo lugar, em choque. O tempo havia mudado, antes o céu estava iluminado pelas estrelas e a lua, agora ventava e ficará tudo nublado, fazia frio. Mas não me importava, apenas queria ficar bem de novo, ter o espirito festeiro na qual eu havia chegado naquela festa. Queria toda uma vida nova depois de ver que Thryee era real, que suas ameaças eram reais e seus poderes eram reais, eu simplesmente queria ter uma noite normal, não queria mais ficar aqui, não queria ter mais treino a cavalo, criar flores em vasos.Por alguma razão retardada, queria Gabe agora. Queria ficar segura em seus braços, queria apenas sentir seu cheiro de colônia, creme de barbear e cheiro de pele bronzeada. Porque ele me fazia bem desse jeito? Eu não sei, mas o queria.Fui para dentro do casarão, demorei pa
Nós dois ali era algo ruim, sabia disso. Cada parte racional de mim mandava eu parar de beija-lo, de agarra-lo e de morder seus lábios, entretanto não conseguia. Precisava sair dali, precisava sair daquela festa com Gabe, aquela noite era de nós dois. Era algo tão errado e ruim, de uma forma tão estranha que naquele momento parecia até ser uma coisa boa.Tudo estava indo rápido e devagar demais ao mesmo tempo. Nossos corpos não se desgrudavam, nos beijávamos o tempo todo e de alguma forma conseguimos passagem entre as pessoas e ir até o meu carro.Não queria pensar em mais nada a não ser em chegar logo na casa dele. Torcia para que nada ficasse em nosso caminho. Mesmo que não tivesse bebido nada nessa noite, me sentia bêbada, eufórica, não pensando direito, bêbada de amor. Nunca fui de ter pressa para nada, entretanto hoje passei todos os fa
Descendo as escadas achei meus saltos e minha faixa de cabelo, peguei tudo e fui para o carro. Não parava de pensar em Gabe, relembrando da gente fazendo amor por quase toda a noite, para mim não tinha sido apenas uma noite de sexo, eu nunca tinha feito aquilo. Troy foi o primeiro e até a noite anterior, o único cara que já havia me deitado em toda a minha vida. Sempre tinha sido incrível dormir com Troy, porém ontem à noite foi algo muito mais do que incrível. Não sei se era porque fazia tempo que não dormia com alguém, se era porque foi com Gabe, o cara dormia com muitas e tinha bastante pratica ou se era apenas porque nós dois tínhamos amor em nossos corações e aquilo tornou tudo mais especial e perfeito.Tudo seguiu tão calmo e profundo, nossos corpos se moveram com completa sincronia e conexão, sussurrávamos o nome um do outro, dizendo cois
Começaram a fazer um murmurinho na sala, vozes se exaltando, gritando uma com as outras. Discutindo sobre algo que eu não conseguia entender. Minha mente estava longe, presa na noite passada, relembrava a cena de Thryee fazendo aquelas ameaças e dizendo coisas sem sentido. O que ele planejava fazer? Iria me matar? Matar todos que eu amava? Me torturaria? Havia milhares de ideias macabras passando em minha mente do que ele poderia fazer.Fui tomada por um ataque de pânico. Eu não podia fazer aquilo, não era possível! Apenas tinha dezenove anos, uma vida perfeita pela frente. Fazer faculdade, viajar pelo mundo. O que aconteceria se eu morresse? Não, não, não!Não quero salvar o mundo, eu não quero salvar ninguém!Por que está tudo ficando apertado? Sem ar, por que está tudo girando? Façam parar, minha respiração est&aac
Assim que deixei meu corpo se encher com aquele conforto, aquela alegria que sentia ao lado de Gabe, minhas veias se aqueceram, senti o sangue percorrer por ela debaixo da minha pele. As palmas das minhas mãos esquentaram e senti uma fraca luz surgir e algo crescer nelas.— Abra os olhos agora — pediu de forma alegre.Abri os olhos devagar, sentindo algo em minhas mãos. Fiquei surpresa ao notar que havia feito crescer uma tulipa branca ainda com as pétalas fechadas. Nas minhas mãos uma pequena luz ainda radiava, como se fosse a razia da flor, que ia se apagando aos poucos e tudo voltando ao normal.Olhei para aquilo com tanta alegria que me joguei em cima de Pietro para um abraço.— Pelos Deuses, consegui! — exclamei feliz, lhe abraçando.— Sabia que ia dar certo — respondeu rindo, me abraçando de volta.— Mas como?— Você tem sentim