Gabriel ficou me encarando surpreso e confuso, colocou a mão nos lábios, não sabia dizer se era porque estava chocado ou porque não sabia o que dizer. Minha mente fervia em procura de um sinal, rezando para que tudo ocorresse bem.
— Do que você está falando, Mikaella? — perguntou com a voz séria e rouca.
— Tudo bem. Ok, vou me explicar melhor — disse, tentando me acalmar. Você consegue Mikaella, apenas mostre algo meigo e inofensivo do que você pode fazer. — Qual é o seu lugar favorito no mundo inteiro?
— Ao seu lado — respondeu de prontidão. Nós dois sorrimos ao mesmo tempo. — Desculpa, foi espontâneo, mas é a verdade.
— O seu segundo lugar favorito, então? — pedi carinhosamente. Oh, Gabe, como você pode ser tão perfeito assim para mim?
— Grécia — disse depo
Gabriel Olivers naquele momento me fez a mulher mais feliz do mundo. Todo o meu medo tinha se dissipado junto com o nervosismo e as ideias do seu abandono e rejeição. Ele estava me aceitando do jeito que eu realmente era e amava cada parte daquilo, Gabe era a prova viva que todo mundo encontra sua cara metade. Só precisamos saber ter paciência e saber prestar atenção quando achar.Estava apaixonada por ele e faria de tudo para ele ficar bem, não importava qual sacrifício eu tivesse que fazer, manteria ele feliz e seguro por toda a eternidade.Segurei seu rosto e olhei dentro dos seus olhos.— Eärwen elros — cantarolei feliz para ele, aquilo não foi algo que aprendi nos livros ou com Pietro e Athelas me ensinado a pronunciar de forma correta. Eu simplesmente sabia o que era, o que significava e quão importante aquilo era na outra galáxia. Era mais forte que um “eu t
— Sim, ele está vivo em Nagalärie. Mas aqui na Terra ele foi morto — falei calmamente, fico de pé também.— E você vai atrás dele, depois de dois anos?— Não é bem assim. Eu já sabia que ele estava vivo, em parte quero dizer. Conseguia vê-lo antes de Thryee sequestra-lo e deixar ele preso lá. Ele havia voltado por mim — contei tentando me explicar. Isso só fez Gabe se afastar mais de mim, balançando a cabeça em negação.— É por isso que você me trouxe aqui, não foi? Não para me mostrar quem você realmente é, mas para o que planeja fazer. Você planeja me deixar.Uau! Ele entendia as coisas realmente muito rápido, Gabriel era inteligente e me conheci muito bem.— Não irei fazer isso — menti, me aproximei dele e segurei suas mãos. &
— Não achei que você havia prestado atenção ao filme quando foi com a Vanessa no cinema — provoquei.— Fui embora de lá, eu te contei isso. Eu assisti no computador — respondeu me beijando na bochecha. — Você fica linda com ciúmes, minha Mia.— Não estou com ciúmes.— Mentirosa — sussurrou em meu ouvido, me causando cocegas.— Eu apenas amo você Gabriel, amo muito — declarei.— Eu te amo mais do que tudo, Mikaella. Sempre vou amar — disse com doçura. — Por isso não posso deixar você ir.E ele realmente não havia esquecido. Droga.— Gabe — murmurei, ficando de frente para ele.— Qual é, Mikaella. Eu lembro de como era feliz ao lado dele, nunca tinha visto você tão feliz. Vocês dois — disse frustrado.
Tinha perguntado se ele não achava aquilo errado e estranho, ele me surpreendeu falando que não. Apenas queria ver ela com alguém bacana e que tratasse ela bem, não importasse quem fosse. Sua resposta me deixou orgulhosa, as pessoas deviam pensar igual a ele. Amor é amor, não importa de quem vem.— Estou começando a ficar com sono — anunciei com um bocejo. Me acomodei melhor nos braços do Gabriel.— Eu também. Quer subir? — sugeriu com a voz sonolenta. — Tenho aula cedo amanhã e estou quebrado.Concordei com a cabeça e me levantei.— Boa noite, seus pombinhos. Tentem não fazer muito barulho ou quebrar algum móvel lá em cima — brincou Nat com um sorriso divertido no rosto. Gabe lhe deu um beliscão na bochecha de forma descontraída.— E vocês duas não vão quebrar nada aqui,
Estava no fim da escada, indo em direção a porta, quando alguém segura o meu ombro. Aquilo me fez girar o corpo e atacar como Pierre havia me treinado, peguei e torci o braço da pessoa, dei uma rasteira e imobilizei ela no chão. Tudo aconteceu muito rápido que só quando estava com a perna em seu estomago que percebi que era Nat com os olhos esbugalhados de susto.— Que merda você está fazendo aqui? — disse baixo, porém em tom de advertência, tirei minha perna de cima dela e a puxei para ficar de pé.— Estou indo com você. O que você acha que estou fazendo? — respondeu, passando a mão nas roupas, como se tivesse tentando desamassar. Ela trajava roupas pretas justas, o cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo firme no alto da cabeça, Natasha parecia que estava saindo para correr em um uniforme de ninja.— Não estou ind
Sem mesmo eu precisar fazer algo, duas árvores juntaram seus galhos, se entrelaçando e dos seus troncos mais galhos surgiram e foram se juntando, começou a sair faíscas coloridas delas. Era impressionante.— É por aí que vamos? — sussurrou Nat ao meu lado, também encarando a magia que acontecia.Juntei minhas mãos em forma de concha e dela surgiu o uma esfera que era o universo em minha palma, era uma mistura de cores e brilhava com as pequenas estrelas dentro. Conseguia ver os planetas dentro dela e como o cosmo era algo lindo, tão belo e mágico. Me senti parte daquilo.— Isso é apenas uma porta, iremos pelas estrelas — anunciei, andei em direção a porta. — Você vem?Nat olhou para trás e suspirou, então colocou a mão em meu ombro e avançamos juntas.— Eu nunca deixaria você conhecer
— Você está pronta? — movi os lábios e ela concordou com a cabeça. Em um ato rápido e não muito calculado, usei meus poderes para tentar soltar as garras, foquei toda a minha força em meus poderes e surgiu um grande estrondo, não sabia como tinha atingido o dragão. Ele grunhiu e nos soltou, fazendo a gente cair no chão duro, tentei me preparar para o impacto, entretanto a flecha ainda estava em meu ombro, fiz o máximo para atingir com o meu outro ombro e mesmo assim a dor foi insuportável.Natasha protegeu o rosto e caiu de costas, dando cambalhotas até parar. Corri ao seu encontro e fui ver se ela estava bem, apenas tinha ficado com o rosto cortado e torcido a perna. Nada muito grave.O dragão voou para longe sem qualquer ataque contra nós. Aquilo era muito estranho e assustador.— Vem, vamos sair daqui — falei com pressa, colocando a
— Você acha mesmo que pode me ferir? — falou com desprezo.— Posso tentar — murmurei, girando meu pulso e sentindo o chicote atingi-lo no rosto. Lhe atingi várias vezes enquanto caminhava em sua direção, entretanto parecia que não lhe causava dano nenhum. Thryee segurou o chicote com a mão e foi puxando, enrolando em seu punho, comecei a ficar desesperada. Fomos nos aproximando, até que mais uma vez ele me agarrou pelo pescoço e meus chicotes sumiram.— Por sua falta de consideração, irei mata-los agora e farei você assistir — contou entre os dentes cerrados.Arranhei seu braço por cima da armadura, mas não fazia nenhuma diferença. Tentava sair do seu aperto, isso também foi inútil. Eu precisava salva-los, olhei para Nat que estava petrificado de medo atrás de nós.— Vá — movi os