Nós dois queríamos ir até à boate hoje. Tanto eu quanto ele precisava mostrar para certas pessoas que o que sentíamos era oficial e recíproco. Não conseguia deixar de reparar na forma que Greg me olhava... Nunca tinha sentido aquele carinho todo. Era real?
A noite se aproximava e estava ficando mais nervosa do que o costume. Com certeza seríamos um pouco discriminados pelo que estava acontecendo, mas realmente era algo muito melhor ter Greg ao meu lado do que encarar caras feias de Mark e Tess. Separei minha roupa enquanto ele tomava banho e comecei a me maquiar.
Ninguém sabia que estávamos namorando; e isso era ótimo. Queria mostrar para todos que ele rea
GregA noite passou em um piscar de olhos para nós dois. As costas de Lizzie estavam bem presas em meu peito e estávamos abraçados. Tinha sido tudo tão espontâneo e maravilhoso que nunca poderia trocar nada. Senti sua respiração se tornar mais calma e profunda e percebi que ela tinha adormecido. Lizzie, agora era completamente minha e eu era completamente dela.A manhã não demorou a se aproximar. Permanecíamos na mesma posição desde que adormecemos. Nossos corpos ainda estavam quentes desde nossa noite. Senti uma espreguiçada de Lizzie e virei seu corpo de frente para o meu. As semanas na faculdade começaram a voar e, com isso, completamos um ano de namoro. Um ano que tudo tinha acontecido e um ano que tudo passou a dar certo. Faltavam dois anos para nós terminarmos a faculdade e começar a outra nova vida. Já começávamos a guardar certo dinheiro para a vida de verdade que levaríamos depois desses dois anos. Greg e eu começamos a fazer estágios e o dinheiro que ganhávamos era até legal. Eu trabalhava no jornal da faculdade e ele, com a arquitetura dos prédios de lá mesmo. Só avaliava e montava os projetos, mas para dois estagiários, estávamos bem.Os amigos foram indo e vindo. Tess largou a faculdade porque ficou grávida de Mark – sim, de Mark – e eu e Greg n&atiCapítulo 16
GregEstava nervoso, nervoso como nunca poderia ter ficado na minha vida. Recebi o telefonema de uma das maiores empresas de arquitetura de San Diego. Era longe, eu sei, mas não sabia o que pensar! Para alguém que mal saiu da faculdade, isso era algo quase impossível de acontecer! Meu Deus, tinha Lizzie. O que eu ia falar para ela? Que não ia mais para New York ao seu lado, que não viveríamos mais juntos, depois desse tempo todo? Eu não tinha o mínimo direito de lhe tirar as oportunidades que ela teria na Big Apple, mas como seria a minha vida? Como viveríamos na casa da tia dela?Assim que tive essa notícia, liguei para pedir conselhos ao meu pai e ele me disse
Liz HarrisAcordar, levantar, tomar um banho e ir para o trabalho... Grande rotina. Mais uma vez um dia monótono e cansativo surgia pelas minhas grandes janelas de vidros fumês. Essa era a minha realidade, mas o ruim era se acostumar com ela por todos os dias.Por mais uma vez, entrei em um banho quente, coloquei um de meus terninhos, tomei café, peguei o carro e fui para meu trabalho. De tanto esforço, me tornei uma colunista importante e bem visada em jornais e revistas. Gostava do que toda aquela situação tinha me proporcionado. O sofrimento por algumas partes era até bom; cresci, me envolvi diretamente com coisas que eram necessárias para minha vida e, principalmente, tirav
- Lizzie... Você tá tão diferente. Saudades demais de você... – aquele encontro tinha me deixado mais triste do que eu pensava que ficaria.- Se isso foi um elogio, obrigado. O que faz em Nova York? Não te vejo faz o que... três anos mais ou menos? – acho que ela estava meio que jogando na minha cara que eu a abandonei nesses anos todos, o que não deixava de ser verdade.- Eu estou morando em San Diego, mas meu chefe disse que eu precisava vir até aqui para acompanhar a construção de um prédio. O projeto é meu.- Vejo que se deu bem na arquitetura.
Liz HarrisQuando entrei em minha sala, mal pude acreditar no que via. Era ele, o homem que eu continuei amando nesses anos todos, aquele que me abandonou de uma hora para outra, aquele que eu sonhava todo dia e que queria ter sua presença ao meu lado. Gregory Harris. Mal pude conter minha vergonha quando percebi que ele tinha se tocado que eu estava usando seu sobrenome como meu. Tentei trabalhar, mas ele estava ali domeu lado, falando que não queria ter ido embora e que teve motivos para não se despedir de mim. Aquilo estava me matando por dentro! Depois daquelas horas, ele ficou me chamando para almoçar e eu me tranquei no banheiro por cinco minutos. Precisava chorar, coisa que eu não fazia h&
GregoryPor mais uma vez a abracei, só que agora eu sabia que ela não era minha. Me doía ver a insegurança em seus olhos, mas sabia que eu mesmo era o causador disso tudo. Quando cheguei ao quarto, fiz tudo, menos dormir. Não parava de pensar no nosso passado e em tudo que faria para ficar ao lado dela novamente. Ainda dava para ouvir os tiros ao lado de fora. Depois de um tempo, as coisas pareceram se acalmar e acabei caindo no pouco sono que consegui.Meus olhos só permaneceram fechados até sete e meia da manhã porque sabia que ela tinha que trabalhar. Fui ao banheiro, tomei um bom banho quente e escovei meus dentes com uma
GregoryDepois de alguns anos, me senti em casa de novo; nos braços dela. Queria beijá-la, mas conseguia perceber que não era o momento certo para isso. Precisava conquistá-la aos poucos. Não vou voltar para San Diego assim. Não vou deixá-la mais. Me afastei, querendo ver seus olhos e os mesmos estavam paralisados. Talvez, um pouco mais abalados com minha declaração.- Vamos comer enquanto está tudo quente.- Ok... – não tinha mais o que falar.Conversamos um pouco sobre tu