Gregory
Depois de alguns anos, me senti em casa de novo; nos braços dela. Queria beijá-la, mas conseguia perceber que não era o momento certo para isso. Precisava conquistá-la aos poucos. Não vou voltar para San Diego assim. Não vou deixá-la mais. Me afastei, querendo ver seus olhos e os mesmos estavam paralisados. Talvez, um pouco mais abalados com minha declaração.
- Vamos comer enquanto está tudo quente.
- Ok... – não tinha mais o que falar.
Conversamos um pouco sobre tu
Liz HarrisBarulhos de “bip” sondavam minha cabeça. Aquele cheiro era algo que estava fixado em minha cabeça. Abri os olhos e encontrei o teto branco e mais “bips”. Minha mão estava dolorida. Agulhas. Agulhas de novo. Meu coração acelerou junto com minha respiração. Estava no hospital.- Ah! – gritei e Greg levantou a cabeça.- Lizzie, calma! Não grites senão vão te sedar de novo, calma!- Me tira! Me tira daqui! Por favor, Greg, me tira daqui!
Liz HarrisNão conseguia mais resistir àquilo tudo. Quantas noites desejei que ele estivesse na minha cama por mais uma vez e agora ele estava? Minha geleira estava se derretendo e eu não sabia se poderia congelá-la outra vez. Ele envolveu nossos pés, coloquei minha cabeça em seu pescoço e minha mão em sua barriga. Queria tanto poder beijá-lo... Tanto poder ser amada por ele de novo... Mas o amanhã me provocaria coisas muito ruins. Meus olhos transbordaram e só percebi quando ele levantou meu rosto pelo queixo e beijou meus olhos bem devagar e, em seguida, a ponta do meu nariz. Estava fraca para conseguir negar aqueles carinhos. Não sabia o quanto precisava dele, o quanto que meu corpo ansiava e respondia a ele. Greg deixou nossos narize
GregoryAs palavras dela soaram como navalha sobre minha pele, principalmente no meu coração. Seria mais difícil conquistá-la do que eu pensava. Peguei uma roupa na mala, deitei na cama e vi as horas se passando até me dar vontade de dormir.Ouvi gemidos no quarto de Lizzie e acabei acordando. Quando a encontrei, ela estava contraída e com os olhos fechados.- O que você tem?- Dor, muita dor.- Você tomou o Valiu
GregoryTudo melhorou depois das palavras dela. Meu ímpeto para conquistar Lizzie era enorme e faria tudo o que eu pudesse para darmos certo mais uma vez. Ela já estava bem melhor e seu rosto tinha ganho mais cor do que antes. Nunca tinha conhecido sua família, mas seus pais sabiam que éramos namorados na época da faculdade.Lizzie não precisava mais ficar deitada e agora andava pela casa, comia e dormia sozinha em seu quarto.Nós dois já tínhamos arrumado tudo para a viagem de amanhã. Quase quatro horas de estrada e eu não tinha o mínimo sono; ansiedade n&atil
Liz HarrisGreg pagou a conta e fui em direção ao carro. Já estava me sentindo completamente curada e querendo rever minha família. Não esperava ter essa saudade repentina, mas agora pude reparar em quanto eles me fizeram falta ao longo desses anos. Mantinha a velocidade e dirigia com minha mão esquerda. Era ótimo começar a sentir o cheirinho de verde pelo ar. Greg olhava a paisagem, curtindo aquilo tudo da mesma forma que eu. Nunca tínhamos viajado antes e queria usar daquilo para pensar em tudo o que aconteceu. O que mais tinha certeza era que nunca deixei de amá-lo, mesmo ficando tanto tempo afastada e sofrendo e, dava para ver claramente que ele não tinha me esquecido também. A única coisa que faltava, era ter a mesma seguran&
Liz HarrisA felicidade me rondava e eu começava a ceder a ela e a Greg. Já fazia tempo em que eu não conseguia respirar sem sentir meu pulmão comprimido e meu coração dolorido. Era como se a essência de Greg fosse o necessário para me manter viva e consciente de que tudo que eu sempre precisaria, seria ele.Eu sabia que minha mãe ia apresentá-lo a todos na família como meu namorado, mas não estava me importando porque já cogitava a hipótese dele realmente se tornar um – de novo.Depois que voltamos para casa, segui a vontade dele em deixar m
Cinco horas da manhã. Entrei na casa dos Lewis e não tive sono. Entrei no quarto de Lizzie e a fiquei observando.Sete e meia da manhã seu Blackberry tocou. Com a voz embriagada de sono, ela atendeu.- Liz Harris... Ah, oi Mel. Desculpa, é o costume. Tudo bem, e com você? Claro, eu vou sim! Que horas nos encontramos? Tudo bem, às dez eu passo aí! Beijos.- Só me responda uma coisa. Por que você usa meu sobrenome como o seu? – ela tomou um susto a me ver sentado na cadeira.- Greg... N&atil
Sua língua estava macia, apesar do veneno das palavras que tinha dito. Sentia seu corpo começar a responder de acordo com o meu, mostrando que nossa memória corporal era extremamente válida. Desprendi sua toalha e a vi corar quando fitei seu corpo. Ela estava mais linda do que antes. Deitei-a na cama e continuamos com os beijos e carícias. Lizzie mordeu meus lábios e trabalhou com suas mãos para tirar meus jeans.- Você tem certeza?- Tenho... – ela me puxou e me deu mais um beijo molhado. – Você tem camisinha com você?- Não tive ninguém depois de voc