Capítulo 2

Os dias foram se passando e trouxeram com ele a segunda-feira, mesmo contra sua vontade Dulce fez suas malas e junto com seus pais foi para o colégio ou a prisão como dizia ela, quando chegaram lá realmente viram o quão bonito aquele local era, mas nenhum detalhe fazia com que Dulce visse aquele lugar com outros olhos, eles desceram do carro e os pais de Dulce foram para a direção e Dul ficou no pátio, se sentou em cadeira que havia ali, e ficou olhando as pessoas que chegavam ali, pessoas se reencontravam e se abraçavam demostravam felicidade em esta naquele lugar, e isso fazia Dulce ficar incrédula, como alguém poderia gosta de ficar trancado em um colégio? Os pensamentos de Dul foi interrompido por uma voz.

– Posso sentar? – ele já foi se sentando sem esperar a resposta.

– já sentou – disse ela sem se quer olhar para o lado.

– você sempre é tão bem humorada assim? – perguntou o menino fazendo ela o olhar.

– só com pessoas que me incomoda – ela abriu o mesmo sorriso de sempre com um ar de deboche que somente ela tinha.

–  tão bonita mas tão sarcástica – ele disse em um tom sarcástico.

– olha quem fala – revirou os olhos.

– ah eu sei que eu sou bonito – ele piscou.

– não! Eu quis dizer sobre o sarcasmo – ela enrugou a testa enquanto explicava.

– não adianta – ele disse apertando o nariz dela – assume que é melhor – ele piscou enquanto dava um sorriso.

– todos aqui são assim? – ela disse enquanto tirava a mão dele de seu nariz.  

– Bonitos?

– não, convencidos! – ela deu um sorriso triunfante.

– me chamo Christian e você – ele a olhou nos olhos enquanto estendia a mão.

– Dulce Maria – ela apertou a mão dele.

– então Dulce Maria, foi um prazer conhece-la – ele beijou a mão dela e saiu, e ela acabou caindo na gargalhada.

De longe alguém observava a cena encostada na pilastra, era uma menina branquinha com os cabelos castanhos escuros, os olhos castanhos claro continham ciúmes reprimido, ela pois uma mexa de cabelo para trás da orelha e quando se virou havia mais alguém observando a cena com um sorriso triunfante.

– Viu como o Christian conversava com aquela menina? – a Menina dos cabelos loiros abriu um leve sorriso enquanto cruzava os braços – Meninos como Christian se interessam por meninas como ela, como eu, não como você, meninos como ele só querem a cola de meninas como você! Ai Maite, eu sinto uma peninha de você – ela deu um ultimo sorriso e saiu andando.

Maite que acabará de escutar tudo que a menina do cabelo loiro havia dito sentiu uma lagrima rolar, mas tratou de limpar e sair dali o mas rápido que pode.

Enquanto isso na sala de jogos, dois amigos disputavam uma partida de bilhar quando uma voz feminina deu fim a partida.

– UCKER!!! – os dois tiraram a atenção do jogo e deram toda para uma menina encantadora, seus cabelos loiros lisos caídos encima de sua blusa, o sorriso dela era encantador, ela correu na direção do Ucker e em meio a um abraço ele a rodou no ar.

– Annie, que saudade – disse a colocando no chão.

– eu também morri de saudades – ela olhou para o amigo de Ucker que estava praticamente babando naquela beleza toda. – Oi Poncho! Também senti saudades – ela foi ate ele e deu um beijo em sua bochecha discreto.

– também Annie, essa viagem fez muito bem a você – ele a olhou de cima em baixo e deu um sorriso.

– Ei! Pode tirando o olho – Ucker abraçou Annie por trás e deu um beijo no pescoço dela.

– para Ucker – disse Annie tirando o rosto dele de seu pescoço.

– Christopher, ainda bem que o encontrei, estava te procurando por todo colégio – disse uma moça aparentando ter uns 37 anos. – Seu pai está ai e está lhe procurando.

– o que será que ele veio fazer aqui – ele bufou – já estou indo – disse se soltando de Annie.

– quer que eu vá com você? – ela o encarrou.

– não, não precisa não! Poncho, passa um olho nela – ele piscou para o Amigo e saiu.

-/-

Dulce já estava entediada de ficar ali parada sem nada para fazer, ate que seus pais apareceram.

– Pronto minha filha, já esta tudo certo – disse Blanca com um sorriso enorme no rosto.

– eu vou mesmo ficar nesse manicômio?

– Sim! você vai – disse o Pai dela com um sorriso triunfante que ela havia herdado dele.

– Senhor Espinoza? – quando o pai de Dulce se virou deu de cara com Victor Uckermann.

– Senhor Uckermann que prazer em vê-lo – Fernando abriu um sorriso.

– eu digo o mesmo! – Victor deu um sorriso como sempre muito gentil.

– viemos matricular a Dulce aqui, temos ótimas recomendações desse lugar – disse Fernando.

– não poderiam coloca-la em lugar melhor, meu filho também estuda aqui! E posso assegurar que é a melhor escola!

– Papai estava me procurando? – Aquela voz era conhecida, todos olharam para trás de Dulce, isso fez com que ela virasse e desce de cara com a pessoa que ela menos esperava em encontrar, seus olhos arregalaram ao encontrar o dele.

– Sim meu filho – disse Victor indo em direção a ele que estava paralisado encarando Dulce, o pai o abraçou de lado e disse – primeiramente eu quero que você conheça o Dr. Espinoza, a sua esposa e a sua filha que ira estudar aqui!

– Prazer em conhece-los – disse o menino com uma voz rouca.

– prazer é todo nosso!  - disse Blanca sorrindo.

– seu nome é? – perguntou Fernando.

– Christopher! – ele respondeu dando um leve sorriso de canto.

– em que ano está? desculpa pergunta– disse Blanca.

– no quinto!

– no quinto! Ai que maravilha! Viu filha ele vai ser da sua sala – Dulce deu um sorriso debochado como de costume.

– não sabe como fico feliz – disse com um leve tom de ironia, não podia ser tão explicita não na frente do chefe de seu pai, isso poderia custar-lhe o emprego, porem o leve tom foi suficiente para que Ucker percebesse.

– Bom! Se me deem licença preciso falar com meu filho! – disse Fernando.

– pode ficar a vontade. – disse Fernando sendo simpático

– com licença – disse Victor saindo com Christopher.

– não sabia que o filho dele era tão novinho assim! Ele é um gatinho né minha filha – disse Blanca.

– na verdade eu achei ele feio! – ela disse revirando os olhos.

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