Os dias foram se passando e trouxeram com ele a segunda-feira, mesmo contra sua vontade Dulce fez suas malas e junto com seus pais foi para o colégio ou a prisão como dizia ela, quando chegaram lá realmente viram o quão bonito aquele local era, mas nenhum detalhe fazia com que Dulce visse aquele lugar com outros olhos, eles desceram do carro e os pais de Dulce foram para a direção e Dul ficou no pátio, se sentou em cadeira que havia ali, e ficou olhando as pessoas que chegavam ali, pessoas se reencontravam e se abraçavam demostravam felicidade em esta naquele lugar, e isso fazia Dulce ficar incrédula, como alguém poderia gosta de ficar trancado em um colégio? Os pensamentos de Dul foi interrompido por uma voz.
– Posso sentar? – ele já foi se sentando sem esperar a resposta.
– já sentou – disse ela sem se quer olhar para o lado.
– você sempre é tão bem humorada assim? – perguntou o menino fazendo ela o olhar.
– só com pessoas que me incomoda – ela abriu o mesmo sorriso de sempre com um ar de deboche que somente ela tinha.
– tão bonita mas tão sarcástica – ele disse em um tom sarcástico.
– olha quem fala – revirou os olhos.
– ah eu sei que eu sou bonito – ele piscou.
– não! Eu quis dizer sobre o sarcasmo – ela enrugou a testa enquanto explicava.
– não adianta – ele disse apertando o nariz dela – assume que é melhor – ele piscou enquanto dava um sorriso.
– todos aqui são assim? – ela disse enquanto tirava a mão dele de seu nariz.
– Bonitos?
– não, convencidos! – ela deu um sorriso triunfante.
– me chamo Christian e você – ele a olhou nos olhos enquanto estendia a mão.
– Dulce Maria – ela apertou a mão dele.
– então Dulce Maria, foi um prazer conhece-la – ele beijou a mão dela e saiu, e ela acabou caindo na gargalhada.
De longe alguém observava a cena encostada na pilastra, era uma menina branquinha com os cabelos castanhos escuros, os olhos castanhos claro continham ciúmes reprimido, ela pois uma mexa de cabelo para trás da orelha e quando se virou havia mais alguém observando a cena com um sorriso triunfante.
– Viu como o Christian conversava com aquela menina? – a Menina dos cabelos loiros abriu um leve sorriso enquanto cruzava os braços – Meninos como Christian se interessam por meninas como ela, como eu, não como você, meninos como ele só querem a cola de meninas como você! Ai Maite, eu sinto uma peninha de você – ela deu um ultimo sorriso e saiu andando.
Maite que acabará de escutar tudo que a menina do cabelo loiro havia dito sentiu uma lagrima rolar, mas tratou de limpar e sair dali o mas rápido que pode.
Enquanto isso na sala de jogos, dois amigos disputavam uma partida de bilhar quando uma voz feminina deu fim a partida.
– UCKER!!! – os dois tiraram a atenção do jogo e deram toda para uma menina encantadora, seus cabelos loiros lisos caídos encima de sua blusa, o sorriso dela era encantador, ela correu na direção do Ucker e em meio a um abraço ele a rodou no ar.
– Annie, que saudade – disse a colocando no chão.
– eu também morri de saudades – ela olhou para o amigo de Ucker que estava praticamente babando naquela beleza toda. – Oi Poncho! Também senti saudades – ela foi ate ele e deu um beijo em sua bochecha discreto.
– também Annie, essa viagem fez muito bem a você – ele a olhou de cima em baixo e deu um sorriso.
– Ei! Pode tirando o olho – Ucker abraçou Annie por trás e deu um beijo no pescoço dela.
– para Ucker – disse Annie tirando o rosto dele de seu pescoço.
– Christopher, ainda bem que o encontrei, estava te procurando por todo colégio – disse uma moça aparentando ter uns 37 anos. – Seu pai está ai e está lhe procurando.
– o que será que ele veio fazer aqui – ele bufou – já estou indo – disse se soltando de Annie.
– quer que eu vá com você? – ela o encarrou.
– não, não precisa não! Poncho, passa um olho nela – ele piscou para o Amigo e saiu.
-/-
Dulce já estava entediada de ficar ali parada sem nada para fazer, ate que seus pais apareceram.
– Pronto minha filha, já esta tudo certo – disse Blanca com um sorriso enorme no rosto.
– eu vou mesmo ficar nesse manicômio?
– Sim! você vai – disse o Pai dela com um sorriso triunfante que ela havia herdado dele.
– Senhor Espinoza? – quando o pai de Dulce se virou deu de cara com Victor Uckermann.
– Senhor Uckermann que prazer em vê-lo – Fernando abriu um sorriso.
– eu digo o mesmo! – Victor deu um sorriso como sempre muito gentil.
– viemos matricular a Dulce aqui, temos ótimas recomendações desse lugar – disse Fernando.
– não poderiam coloca-la em lugar melhor, meu filho também estuda aqui! E posso assegurar que é a melhor escola!
– Papai estava me procurando? – Aquela voz era conhecida, todos olharam para trás de Dulce, isso fez com que ela virasse e desce de cara com a pessoa que ela menos esperava em encontrar, seus olhos arregalaram ao encontrar o dele.
– Sim meu filho – disse Victor indo em direção a ele que estava paralisado encarando Dulce, o pai o abraçou de lado e disse – primeiramente eu quero que você conheça o Dr. Espinoza, a sua esposa e a sua filha que ira estudar aqui!
– Prazer em conhece-los – disse o menino com uma voz rouca.
– prazer é todo nosso! - disse Blanca sorrindo.
– seu nome é? – perguntou Fernando.
– Christopher! – ele respondeu dando um leve sorriso de canto.
– em que ano está? desculpa pergunta– disse Blanca.
– no quinto!
– no quinto! Ai que maravilha! Viu filha ele vai ser da sua sala – Dulce deu um sorriso debochado como de costume.
– não sabe como fico feliz – disse com um leve tom de ironia, não podia ser tão explicita não na frente do chefe de seu pai, isso poderia custar-lhe o emprego, porem o leve tom foi suficiente para que Ucker percebesse.
– Bom! Se me deem licença preciso falar com meu filho! – disse Fernando.
– pode ficar a vontade. – disse Fernando sendo simpático
– com licença – disse Victor saindo com Christopher.
– não sabia que o filho dele era tão novinho assim! Ele é um gatinho né minha filha – disse Blanca.
– na verdade eu achei ele feio! – ela disse revirando os olhos.
Duas meninas conversavam empolgadamente, contavam o que fizeram nas férias para onde foram, o que compraram, estavam muito envolvidas no assunto ate que uma voz atrapalha o papo delas.–Meninas! Olhem que está de volta– as meninas que conversavam quando viram a menina dos cabelos loiros foram em direção a ela e se abraçaram.–Fuzz, que saudade– disse uma delas com um sorriso imenso.–pensei que você não viria hoje– disse a única morena naquele meio.–eu não queria vir mas meus pais praticamente me obrigaram– ela revirou os olhos –mas quer saber foi ate bom– ela deu um sorriso.–a é? E por que foi tão bom assim!– perguntou a morena.–Meninas, assim que entrei no pátio encontrei a minha priminha, ela estava observando o Christian de longe, tinha que ver a carinha de mosca morta– ela deu uma risada –&nb
Após sair do quarto Annie foi em direção a lanchonete, se sentou em uma mesa vaga, e fez seu pedido que foi um suco de laranja, enquanto ela esperava se debruçou sobre a mesa, ate chegar Poncho e senta ao lado dela.–Isso tudo é sono?– ela levantou a cabeça e deu um leve sorriso.–não! E tedio– ela bufou.–mas já?– ele deu um leve sorriso.–uhun– ela estava realmente com uma cara de desanimo –Acredita que eu tenho uma colega de quarto maluca?– ela deu um leve sorriso.–serio? O que ela fez?– ele a olhava.–Primeiro ela me ignorou, depois veio dar uma de amiguinha– ela revirou os olhos –dizendo que o meu namorado me traia– Annie riu ao terminar a frase.–Namorado?– o sorriso que havia nos lábios de Poncho sumiram deixando seu semblante serio. –não sabia q
O coração de Dulce estava acelerado, suas mãos estavam trêmulas, a raiva qe sentia de Christopher naquele momento ultrapassava qualquer coisa, como ele teve coragem de trata-la assim feito um lixo, mas isso não iria ficar assim...-/- Annie estava sentada copiando uma matéria quando Raquel e Belinda se aproximaram dela e se sentaram ao seu lado.–O que você esta fazendo?– perguntou Raquel curiosa.–Estou copiando uma matéria que não deu tempo de copiar na aula– disse Annie sem tirar os olhos de seu caderno.–Ai amigas preciso tanto de um shopping– disse Belinda em um tom desanimado.–Ai se eu pudesse– disse Annie tirando a atenção do caderno e suspirado, e as três riram.–Bel, você viu a Fuzz?– Perguntou Raquel já sabendo a resposta.–
Uma semana se passou porem a raiva pela vergonha que Christopher a fez passar continuava a mesma no dia da discussão deles, Dulce jurou que iria se vingar só estava aguardando a oportunidade certa para isso.Dulce estava em seu quarto com Maite faltando apenas 20 minutos para iniciar a aula, Dulce tentava convencer May a soltar os cabelos e passar um pouco de maquiagem.–Como você quer que o Christian te note se fica parecendo uma defunta May– disse Dul já de saco cheio.–Eu não quero que ele me note Dul– disse May a encarando.–E quer perde-lo?–Como assim perde-lo? Não se pode perde o que você não tem!– disse May.–May– Dulce passou suas mãos pelo seu rosto –tudo bem você esta certa, mas amiga, você iria ficar divina, só uma maquiagem de leve May, confia em mim?– Dulce fez aquela cara de pidona.
May havia caido desmaiada no chão, todos se levantaram e foram para cima dela, o professor abriu caminho e pegou a mesma no colo levando para enfermaria, assim que o professor saiu da sala com May no colo Dulce foi para cima de Fuzz com tudo.– Agora você vai se ver comigo – Dulce grudou nos cabelos de Fuzz que tentava se soltar dela.Dulce sentiu uma mão envolver firmemente a sua cintura a puxando para trás, porem ela estava transtornada tentava se soltar de todas as formas, mas quando percebeu de quem se tratava perdeu todas as suas forças, ela nunca havia ficado tão próxima assim de Christopher, e o toque dele a deixava desconcertada, logo ela estava calma e ele percebendo a soltou.– Você esta louca! – ela disse enquanto tentava abaixar o volume de seu cabelo.– Como você pode ser tão suja assim? A Maite não merecia isso. – Disse Annie balançando a cabeça negativamente.– Eu não fiz nada demais, ela ainda tem que me agradecer, graças a mim o Christi
A aula acabou e Dulce estava andando pelo corredor, ate que seus olhos avistaram uma pessoa que ela jamais pensaria em ver naquele colégio, era a Beatriz, ela estava usando uma saia social preta e uma blusa branca também social, com certeza era seu uniforme de trabalho, Dulce se aproximou dela e disse.–O que você faz aqui?– perguntou Dulce olhando Beatriz de cima em baixo.–Você aqui?– ela estava visivelmente nervosa.–Eu que te pergunto, anda diz logo, o que você faz aqui?– perguntou Dulce cruzando os braços.–Vim ver o Ucker– disse a menina encarando Dulce.–Serio? Ain não me diga– ela levou a mao na boca de deboche –veio ver seu amante.– ela sorriu debochadamente.–Olha só menina, eu não tenho nenhum amante, tenho uma relação solida com o Christopher.–Sim, claro! Bom se você diz, olha
Annie continuava parada na porta esperando uma resposta para o que acabará de acontecer, Dulce rapidamente pegou sua blusa e vestiu.–Não é nada disso que você esta pensando– disse Dulce totalmente corada.–Eu não estou pensando nada– disse Annie –eu estou vendo!–Mas o que pareceu ser, não é o que é!– disse Dulce fazendo ate Christopher a olhar com cara de que não havia entendido nada.–Olha, eu não tenha nada haver com isso, só peço que fechem a porta com chave, pois poderia ser outra pessoa e eu não me refiro a Belinda e sim algum professor, e seria expulsão na hora!–Tem razão, mas isso não vai se repeti– disse ele saindo do quarto, fazendo Dulce se senta na cama em meio a um suspiro.–Se apaixonou por ele não é?– disse Annie se sentado em sua cama.–Não! Fala serio, ele é um idiota&nb
Um mês se passará e tudo continuava igual, Maite e Christian continuavam em um love total, Christian estará descobrindo em May um amor diferente, um amor ingênuo, um amor inocente, sem pressa e ele estava adorando aquela nova experiência, ele também teve que encarar o pai de May, ele se tremeu todo mas encarou como homem e se surpreendeu, ele não era tão rígido como pai quanto era como diretor, claro que fez as perguntas que qualquer pai faria como “ quais são suas intensões com minha filha? O que pretende? Gosta dela de verdade? “ perguntas que se você responder da forma errada perde a cabeça! Porem como ele havia dito encararia isso por ela. Já Annie e Poncho continuavam na mesma, sempre havia as trocas de olhares, os sorrisos sem jeitos e o clima no ar, mas na hora H sempre dava algo errado. Já Dulce e Christopher continuavam naquele chove não molha, continuava se pegando as vezes, não era direto, acontecia umas duas vezes por semana, já que no final de semana cada um ia pa