** Enrico **Depois de deixa a Anya no quarto de Stefano, passei pelo meu e tomei um banho, visto uma camisa branca e uma calça jeans. Ao passar pelo corredor escuto o som do chuveiro no quarto, ela deve ter decidido tomar um banho também, vou em direção à sala pego o meu telefone e envio uma mensagem para Stefano." Como ela está? Eu preciso de notícias."Suspiro esperando uma resposta, tenho percebido ela muito estranha esse dias, sei que não é só pelo fato dele ter encontrado alguém.Claro que sempre soube que seria difícil para Catarina, em dia ela era única e no outro ela teria que dividir tudo com outra mulher. Mas ela sempre soube que estávamos completos, que faltava e sinto que Anya é o que faltava para nossa família." Estamos na casa dos pais dela, mas ainda pude conversar com ela apropriadamente para entender o que aconteceu. Nico, é melhor ter cuidado o pai dela saiu de casa, e eu acredito que ele foi te procurar, sei que não tem medo dele, mas não quero que ele ataqu
** Enrico ** Ela passa a língua pelos seus lábios secos, e desvia o seu olhar para a janela aberta, o sol brilha intenso e isso pareceu chamar a atenção dela por tempo. — Eu cometi um erro, não deveria ter vindo para aqui. Só estou causando problemas para você e para Stefano. É melhor eu voltar para casa, você poderia me levar ao aeroporto? Eu a olho surpreso com suas palavras, sabia que a atitude de Catarina a deixou receosa, eu diria até temerosa e saída de Stefano para buscá-la deve ter deixando ela atordoada. Eu pensei que ela poderia entender a situação, mas então eu me lembro que Catarina tem vinte e cinco anos e está tendo dificuldades para compreender tudo, como ela poderia compreender, Anya é só uma menina de dezoito anos que não deve ter vivenciado nada. — Espera minha querida, tenha calma vamos conversar. Ela suspira e balança a cabeça e vejo o início de lágrimas que ela se recusa a derramar em seu olhos. — E-eu sei o que vai dizer... ele precisou ir... ou fica
**Anya**Levanto o meu rosto do peito de Nico, e pelo canto do olho vejo um homem que deve ter aproximadamente cinquenta anos com cabelos grisalhos e um pouco rechonchudo, ele nos encara com raiva, eu diria até mesmo ódio.Sinto um arrepio de medo percorrer a minha espinha com seu olhar e também de vergonha pela situação constrangedora em que me encontro, e mesmo tentado disfarçar o Nico sentiu o meu corpo trêmulo, apertou seus braços com mais força ao redor de um forma protetora, que impede o homem de ver o meu rosto.— Quando a minha filha apareceu em casa trisre e desolada eu imaginei que tinha feito algo, quando me disse que vocês estavam passando por momento difícil eu pensei que ela tinha aberto seus olhos sobre você e seu mau-caratismo, mas vejo que é algo mais grave, você trocou a minha filha por cadela no cio e agora está se divertindo com ela como se fosse animal.Arregalo os meus olhos quando entendi suas palavras, ele acabou de me chamar de animal no cio? Ele estava i
** Anya ** Balanço a minha cabeça em negação enquanto calço o meu tênis, o que ele deve pensar sobre mim? Fiz sexo com ele no mesmo dia que o conheci, sexo oral é sexo, né? E para quem disse que não tinha casos, estou cada vez mais depravada, com Stefano foi em dois dias depois de conhecê-lo e com Nico no mesmo dia. Sinto o meu rosto quente de vergonha as pessoas da minha cidade vão me chamar de maginal se souberem disso, eles já dizem que eu seduzir o Nikolas e que não tenho vergonha nem pudor, não é engraçado alguns comentam isso pela cidade, mas ainda se surpreende por eu ter feito sexo com Stefano. Sinto a minha pele queimar e não preciso de muito para sabe que ele estava me observando, o meu estômago revira e sinto as tais das borboletas, o arrepio percorrer a minha espinha como choque elétricos. Eu mordi os meus lábios ao levantar da cama, eu não tenho como arranjar mais desculpas para fugir. Ao levantar o meu olhar para ele que estava com sorriso de lado e seu celular n
** Stefano ** Observo a Cat e seus grandes olhos azuis enquanto ela conta algo sobre o bebê, estou feliz, e como não poderia está? Seria impossível, mesmo que eu não tivesse a certeza que é meu e que fosse do Nico, ainda seria uma notícia maravilhosa. Mas a apesar da minha felicidade não posso deixa de pensar que ele pode ser a fonte de problemas para mim com Nico e como Anya, quando será a reação de Nico? E Anya, a situação por si só já é tão confusa para ela. E tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, as questões de sua família, o seu pai biológico, testamento, irmãs que ela não conhece e agora Catarina, eu e Nico é muito para assimilar em tão pouco tempo. Escuto um suspiro e olho para Cat, ela se aproxima e passa seus dedos pelo meu rosto, primeiro na testa depois no nariz até chegar aos meus lábios. — Está preocupado com ela? Suspiro puxando ela para meu colo e beijo a sua testa. — A Anya não conhece ninguém aqui, e eu simplesmente sair e a deixei com Nico. E sabem
**Anya** Olho para Nico que aperta a minha cintura com força, mordi os meus lábios sentido uma leve dor, ele estava usando muito força. Mas não reclamei, percebi que ele estava confuso e bravo pelo bebê, não acho que pelo fato de Stefano ser pai, já ficou claro que Nico tem quase certeza que não é dele, e isso se ele não tive certeza. A relação deles é boa, os três não parecem ter problema, e os dois nem mesmo parecem ter ciúmes. A Cat eu não tenho muito certeza, pelo menos de mim ela parece ter e não julgá-la, eu também teria. Gemi baixinho quando sinto o seu aperto outra vez, desta vez tanto Stefano como Nico perceberam. Stefano tirou Catarina do seu colo e levantou-se irritado, mas Nico não pareceu se importar. — Você a está machucando, seu inbecil. Arregalo os meus olhos ao perceber que não foi Stefano que me defendeu e sim, Catarina. Mas Nico não pareceu se importar com seu tom de voz. Ele olhou para mim com ternura e soltou a minha cintura, sua mão foi passou pelo rost
**Anya** Aperto os meus punhos com as lembranças da minha ingenuidade ou burrice e da casa, da casa que eu construí com o meu trabalho, casa essa que Nikolas nunca teve a intenção de viver. Como eu poderia acreditar que uma pessoa tão rasa, intolerante, arrogante, presunçoso, prepotente e ignorante com Nikolas poderia viver em uma casa simples, que foi construída com muito esforço e trabalho humilde. Ao relembrar daquela casa, sinto um ódio consumidor crescer dentro de mim, corroendo a minha alma. Cada pedaço daquele lugar carrega um pouco do suor e do meu amor, tanto eu quanto Nikolas trabalhamos arduamente para construí-la. Ao menos era o que eu pensava. Infelizmente, no final das contas, essa casa, que tanto nos empenhamos para erguer, nunca foi de fato minha. Ela foi construída na propriedade de Nikolas, e hoje vejo que foi uma de suas artimanhas para me humilhar. Não tive direito a nada, e quando mencionei isso para minha mãe, ela me acusou de egoísmo, alegando que Ni
**Anya** As lembranças são como um turbilhão e me levam de volta aquela raiva e sentimentos miseráveis e dolorosos. É como volta aquela sala quando analise aquele novo sentido que nascia em mim, Lembro-me que levantei a mão para esbofetear ela, mas Nikolas entrou na frente com expressão ameaçadora. Nem posso externa como aquilo me doeu, ele a estava protegendo, eu acabei por desferir um tapa em seu rosto e gritei com ódio, a minha voz estava irreconhecível até para mim. — Como puderam ser tão insensíveis, tão cruéis? Tenho nojo de vocês. Me traíram de uma forma tão vil, tão desprezível. — Aponto o meu dedo para Rina, que tinha o rosto encostado no peito dele. — E você, a pior de todas, minha irmã. Como pode me trair dessa forma? Sua máscara caiu, sua falsidade ficou a mostra, sua falsa virtude e moral desmoronaram para mim, eu a única que acreditava em ti de verdade, que te amava de verdade. Agora posso ver a pessoa vil que você é, uma vagabunda. Vocês são na verdade monstros di