**Anya**Levanto o meu rosto do peito de Nico, e pelo canto do olho vejo um homem que deve ter aproximadamente cinquenta anos com cabelos grisalhos e um pouco rechonchudo, ele nos encara com raiva, eu diria até mesmo ódio.Sinto um arrepio de medo percorrer a minha espinha com seu olhar e também de vergonha pela situação constrangedora em que me encontro, e mesmo tentado disfarçar o Nico sentiu o meu corpo trêmulo, apertou seus braços com mais força ao redor de um forma protetora, que impede o homem de ver o meu rosto.— Quando a minha filha apareceu em casa trisre e desolada eu imaginei que tinha feito algo, quando me disse que vocês estavam passando por momento difícil eu pensei que ela tinha aberto seus olhos sobre você e seu mau-caratismo, mas vejo que é algo mais grave, você trocou a minha filha por cadela no cio e agora está se divertindo com ela como se fosse animal.Arregalo os meus olhos quando entendi suas palavras, ele acabou de me chamar de animal no cio? Ele estava i
** Anya ** Balanço a minha cabeça em negação enquanto calço o meu tênis, o que ele deve pensar sobre mim? Fiz sexo com ele no mesmo dia que o conheci, sexo oral é sexo, né? E para quem disse que não tinha casos, estou cada vez mais depravada, com Stefano foi em dois dias depois de conhecê-lo e com Nico no mesmo dia. Sinto o meu rosto quente de vergonha as pessoas da minha cidade vão me chamar de maginal se souberem disso, eles já dizem que eu seduzir o Nikolas e que não tenho vergonha nem pudor, não é engraçado alguns comentam isso pela cidade, mas ainda se surpreende por eu ter feito sexo com Stefano. Sinto a minha pele queimar e não preciso de muito para sabe que ele estava me observando, o meu estômago revira e sinto as tais das borboletas, o arrepio percorrer a minha espinha como choque elétricos. Eu mordi os meus lábios ao levantar da cama, eu não tenho como arranjar mais desculpas para fugir. Ao levantar o meu olhar para ele que estava com sorriso de lado e seu celular n
** Stefano ** Observo a Cat e seus grandes olhos azuis enquanto ela conta algo sobre o bebê, estou feliz, e como não poderia está? Seria impossível, mesmo que eu não tivesse a certeza que é meu e que fosse do Nico, ainda seria uma notícia maravilhosa. Mas a apesar da minha felicidade não posso deixa de pensar que ele pode ser a fonte de problemas para mim com Nico e como Anya, quando será a reação de Nico? E Anya, a situação por si só já é tão confusa para ela. E tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, as questões de sua família, o seu pai biológico, testamento, irmãs que ela não conhece e agora Catarina, eu e Nico é muito para assimilar em tão pouco tempo. Escuto um suspiro e olho para Cat, ela se aproxima e passa seus dedos pelo meu rosto, primeiro na testa depois no nariz até chegar aos meus lábios. — Está preocupado com ela? Suspiro puxando ela para meu colo e beijo a sua testa. — A Anya não conhece ninguém aqui, e eu simplesmente sair e a deixei com Nico. E sabem
**Anya** Olho para Nico que aperta a minha cintura com força, mordi os meus lábios sentido uma leve dor, ele estava usando muito força. Mas não reclamei, percebi que ele estava confuso e bravo pelo bebê, não acho que pelo fato de Stefano ser pai, já ficou claro que Nico tem quase certeza que não é dele, e isso se ele não tive certeza. A relação deles é boa, os três não parecem ter problema, e os dois nem mesmo parecem ter ciúmes. A Cat eu não tenho muito certeza, pelo menos de mim ela parece ter e não julgá-la, eu também teria. Gemi baixinho quando sinto o seu aperto outra vez, desta vez tanto Stefano como Nico perceberam. Stefano tirou Catarina do seu colo e levantou-se irritado, mas Nico não pareceu se importar. — Você a está machucando, seu inbecil. Arregalo os meus olhos ao perceber que não foi Stefano que me defendeu e sim, Catarina. Mas Nico não pareceu se importar com seu tom de voz. Ele olhou para mim com ternura e soltou a minha cintura, sua mão foi passou pelo rost
**Anya** Aperto os meus punhos com as lembranças da minha ingenuidade ou burrice e da casa, da casa que eu construí com o meu trabalho, casa essa que Nikolas nunca teve a intenção de viver. Como eu poderia acreditar que uma pessoa tão rasa, intolerante, arrogante, presunçoso, prepotente e ignorante com Nikolas poderia viver em uma casa simples, que foi construída com muito esforço e trabalho humilde. Ao relembrar daquela casa, sinto um ódio consumidor crescer dentro de mim, corroendo a minha alma. Cada pedaço daquele lugar carrega um pouco do suor e do meu amor, tanto eu quanto Nikolas trabalhamos arduamente para construí-la. Ao menos era o que eu pensava. Infelizmente, no final das contas, essa casa, que tanto nos empenhamos para erguer, nunca foi de fato minha. Ela foi construída na propriedade de Nikolas, e hoje vejo que foi uma de suas artimanhas para me humilhar. Não tive direito a nada, e quando mencionei isso para minha mãe, ela me acusou de egoísmo, alegando que Ni
**Anya** As lembranças são como um turbilhão e me levam de volta aquela raiva e sentimentos miseráveis e dolorosos. É como volta aquela sala quando analise aquele novo sentido que nascia em mim, Lembro-me que levantei a mão para esbofetear ela, mas Nikolas entrou na frente com expressão ameaçadora. Nem posso externa como aquilo me doeu, ele a estava protegendo, eu acabei por desferir um tapa em seu rosto e gritei com ódio, a minha voz estava irreconhecível até para mim. — Como puderam ser tão insensíveis, tão cruéis? Tenho nojo de vocês. Me traíram de uma forma tão vil, tão desprezível. — Aponto o meu dedo para Rina, que tinha o rosto encostado no peito dele. — E você, a pior de todas, minha irmã. Como pode me trair dessa forma? Sua máscara caiu, sua falsidade ficou a mostra, sua falsa virtude e moral desmoronaram para mim, eu a única que acreditava em ti de verdade, que te amava de verdade. Agora posso ver a pessoa vil que você é, uma vagabunda. Vocês são na verdade monstros di
**Catarina** Abaixo os meus olhos quando as piadas de Nico, ele sabe sobre o bebê e também sabe ser intragável quando quer. Será que ele não vê que eu não tenho culpa. — É deixamos esse assunto para depois quando você estiver mais calmo ou simplesmente deixa para lá. Você não está satisfeito com o bebê, bem eu também não, nunca foi o meu sonho ser mãe e muito menos trazer uma criança para esse mundo, para a minha família ou mesmo para a nossa relação que nunca será comum para um criança, mas aconteceu é meu filho e você gostando ou não ele vai nascer.... eu já o amo. Náuseas fazem o meu corpo tremer, e isso pareceu chama a atenção dos dois. Nico se calou e Stefano veio até mim passou as mãos em minhas gostas quando percebeu o estado. — Ela tem razão, vamos deixar esse assunto... — Ele se cala e estreita os seus olhos e eu olho na direção de seu olhar e a vi, ela estava tensa e com as mãos apertadas, eu podia ver uma gota de sangue descendo. O aperto em suas mãos é tão firme qu
** Anya ** Stefano junto com Cat fizeram o jantar, e por essa razão eu e Nico ficamos responsáveis pela cozinha e também por preparar algo para o nosso momento em familia, se é que posso chamar assim. Ainda estou confusa com todas as reviravoltas de minha vida, olho em volta e vejo Nico me ajudando com a louça enquanto Cat e Stefano escolhe um filme para assistimos. Não posso deixa de sorri com ambiente familiar, seria interessante passar um tempo com eles. Não posso ter iluminações que eu serei tão importante quanto a Cat na vida deles ou mesmo que teria alguma importância para ela, a minha relação com Nikolas e Rina me ensinou isso claramente. Mas o que me perturba e intriga é o por que, Nikolas me propôs algo parece e eu não só recusei como me senti ofendida, então por que com eles é diferente? Não tive tempo para pensar sobre isso, na verdade eu já decidi viver um dia de cada vez, olho para Nico mordi os meus lábios ao vê-lo, passo a língua pelo meus lábios e sussurrei bal