Epílogo: A tempestade vindoura
Perryk estava sentado no telhado, do lado de fora de casa, acima da janela de seu quarto e olhando para as estrelas. Em suas mãos ele segurava e girava aquela estranha chave que o velho Daran lhe entregara. Se passara quase um ano inteiro desde os eventos do reino, Yongard estava reconstruída e maior, os feudos leais ao rei renovaram sua lealdade após muita conversa e debate, e a aliança entre Zimbrar e Mekkingard era forte, o comércio aumentou muito as vianges entre ambas as cidades e reinos,Notas do autor Cá está uma saga totalmente diferente do que eu costumeiramente escrevo. Eu sei que foi um livro apressado, de poucos capítulos e pouca coisa, podia ter mais recheio e mais conteúdo, mas enquanto eu puder editar os erros aqui e ali, e pensar na continuação, mais coisas desse mundo serão criadas futuramente. Eu tenho paixão por dragões (como se não fosse evidente, &ldqu
Próximos lançamentos:“O Lobo e a Gata”Um romance, tal como Felidae, Watership Down, Plague Dogs e outros, voltado e focado em animais. Uma gatinha doméstica se perde de sua dona num evento trágico de viagem, e acaba à mercê de um gigantesco lobo negro, que age diferente de todos os outros animais. O que há entre eles não pode funcionar, ou pode?*Não é, de forma alguma, uma história furry. Não confunda as coisas, não pense o que não deve.“Quando os tiranos dominavam a terra”Catherine, uma garota simples de uma cidadezinha do Texas, se vê de frente com seu piro medo e sua pior fobia de todas, quando é atacada por criaturas que supostamente deviam estar extintas: Ornitoscelidafobia. Quando os tiranos fizerem a terra tremer novamente, os hum
Parte 1: Ovo chocado 0: Amanhecer da nova chama As montanhas de Abraghon, longe, longe do mais próximo reino habitado por quaisquer humanos ou qualquer outra raça pensante e consciente que pudesse existir no mundo, cobertas da neve mais pura e branca que podia existir. As muitas rochas abaixo, um dos poucos tipos de objetos a quebrar o clima de puro branco da neve constante, que se espalhavam pela longa extensão de chão que havia, e eram por vezes pontiagudas, espalhadas e postas de forma que parecia que alguém havia as coloca
1: Um reino nascido de acidentes “Há muito tempo, antes do tempo ser o tempo contado como é normalmente pela vida, antes da vida existir como deveria, existia a fonte da vida: um coração. Chamaram-no de coração, as mentes mortais, pois precisavam de uma metáfora que pudesse explicar o que ele era. As antigas poesias e estudos sobre o mesmo, como também o conhecimento passado pelos deuses, diziam que era grande, pulsava, tinha o formato de uma chama alaranjada e era esculpida no formato de um ovo. Talvez isso pudesse explicar de onde vieram os dragões: outrora chamados de dreki, drakks, draches, drakes, ou o qu
2: Templos que perduram os tempos Conforme os dias passavam, a ferraria de Altruz trabalhava a todo vapor para o rei Madrolan, produzindo seus pequenos e intrincados broches com formatos de leões e falcões, e os escudos com belas gravuras feitas pelo próprio Perryk, que tinha mãos rápidas e firmes para esse tipo de trabalho. A cidade Yongard, e até mesmo o reino que era Mekkingard, estavam alheios ao que acontecia nas terras distantes, vizinhas ao reino, nos desertos de Sazzadrav. Quando a grama ficava mais curta e escassa, o solo tornava-se mais terroso, alaranjado, com seixos e pedrinhas pontudas aqui e ali, nunca
3: Passos vacilantes nas ruas do reino Era noite em Yongard, e havia poucos guardas circulando pela patrulha nos corredores do castelo do rei. Aqui ou ali um pássaro noturno voava, insetos se juntavam ao redor de lamparinas, um ou outro guarda mastigando uma fatia de carne seca salgada, nada fora do ordinário. Ou quase: uma sombra ligeira e pequena corria, de esconderijo em esconderijo, indo do pátio ao jardim, e no jardim para trás de cada arbusto possível, se escondendo e se ocultando em todas as sombras. Não fazia som algum quando andava, corria com leveza apesar da mochila em suas costas e da bolsa que carregav
4: Força conquistada pela raiva Aquela noite estava, decididamente, ficando cada vez pior e mais estranha a medida que passavam-se as horas escuras. Primeiro, Aggrive havia escutado uma barulheira esquisita vinda da cozinha, e ao chegar lá não encontrou ninguém que não fossem as cozinheiras, que disseram que havia pequenos ratos-escorpiões zanzando pelos armários e precisaram eliminar as pequenas pragas. Depois, ouviu correria pelos corredores, e alguns dos empregados disseram que viram os malditos ratos-escorpiões andando para os dormitórios, e que dariam um jeito neles em definitivo. &n
5: Aliança improvável Perryk correu o mais rápido que podia pelos becos mais ocultos que pôde encontrar, sendo seguido de perto por Agrur que ajudava carregando suas coisas. O animal era estranhamente forte, além de bem ágil, o que facilitou o andamento das coisas para o esconderijo, deixando o rapaz mais ocupado com seus próprios pensamentos. Aquela situação toda estava tirando sua calma gradativamente, considerando que tudo ocorrera em apenas uma manhã, como num jogo de dominó. Parecia algo tão surreal e absurdo, e ele tentou se cortar e se beliscar para ter certeza de que não estava sonhando ou tendo alucinaç