* Valentina *.Sinto algo pesado em cima de mim, penso estar sonhando, mas quando abro o olho vejo que não estou.Tem uma mão agarrada na minha cintura, e uma perna em cima de mim."Meu deus eu bebi tanto assim que nem sei com quem dormi".Só espero que pelo menos seja alguém bonito, porque quando eu me lembrar da desgrameira toda vou me sentir muito mal.Tomo coragem e fecho os olhos, me viro devagar fingindo dormir, sinto seu hálito quente em meu rosto em uma respiração calma e abro os olhos, não preparada para ver ele ali na minha frente me encarando com os olhos castanhos esverdeados mais, lindo do mundo. Pelo menos esse eu conhecia só era uma tragédia ter ido pra cama com ele e não me lembrar da sua linguiça._ Daniel. — falo ainda relutante com o jeito que ele me olha._ Bom dia Valentina. — ele diz seco e se levanta de uma vez, e assim eu vejo que esta, nu, lindo e nu com a linguiça meia viva, e mesmo assim bem apetitosa se você me entendi._ Fizemos alguma coisa, é que não me
Passei a manhã dentro de casa, me sentia mal com o que aconteceu.Não sei se foi pelo fato de, ter sido o Daniel ao meu lado ou de levar uma bronca dele, me senti novamente uma menina, uma menina mimada para ser mais exato.Ele estava certo, eu cresci, mas as minhas atitudes não são as melhores.Cadê a Valentina que eu era?Devo ter afogado ela na cachaça, só pode.Na parte da tarde liguei para o Ananias, pai do Daniel, pedi para ele trazer o carro da minha tia.Eu queria ir à cidade e tinha de comprar um carro para mim também, tinha feito um macarrão para o almoço, mas o gosto estava estranho, ou era a minha boca não sei, mas perdi a fome por completo.Fiquei sem graça de ver o Davi, me lembrava que ele tinha me visto e a forma que ele me olhava, mostrava que também estava com vergonha, tenho de parar de beber, assim evito fazer merda._ Tarde Valentina, meu pai pediu pra levar você. — ele abriu um sorriso amarelo e eu apenas acenei, entrei no carro e saímos. _ Tá querendo ir pra ond
* Daniel *.Nunca tive uma noite tão ruim, como tive ontem com a Valentina.Por muito tempo sonhei dormir agarrado nela, tendo seu corpo no meu, assim como ficamos.Mas aquilo foi um pesadelo, eu só ficava com aquele pensamento na cabeça "como é a linguiça do tal César pra ela não esquecer".Me odiei por isso, passar a noite olhando para ela, e imaginando que outro, cara a conhecia melhor que eu, que outro tinha o que era meu, e que ela mesmo comigo, lembrou dele.Ódio era pouco para o que eu senti, sei lá foi tão grande que nem consegui dormir.Passei o dia todo focado no trabalho para tentar esquecer, ou abaixar a minha raiva. Mas não estava dando certo, só de imaginar ela com outro me doía e me deixa com mais raiva de mim, eu sabia que ela ia viver a vida dela, foi cinco anos não cinco dias.Mas entre saber, e ouvir era demais pra mim.Já anoite tomei um banho demorado, decidido que ia esfriar a minha cabeça, eu já tive várias mulheres então não podia falar nada dela ter outro, ma
* Valentina *.Mais uma vez acordo com uma não agarrada em minha cintura, mas dessa vez eu sei que é ele ali, e me sinto bem por isso, não sei, sinto meu coração quentinho mais sei que não posso me apegar muito, tenho medo de sofrer de novo por isso disse que só queria sexo, só quero satisfazer as vontades do meu corpo. Daniel passou a noite toda comigo, fez aquela sopa que fui obrigada comer, não estava ruim eu que estava sem apetite nenhum, e depois me deitei para dormir com ele abraçado em mim, mesmo com duas cobertas eu tremia de frio, e ele percebeu.Então ficou comigo aqui quietinho, às vezes sentia a mão dele passar em meu cabelo, como se fizesse um carinho, mas não passou disso e eu gostei.A proposta que fiz para ele é verdadeira, não quero me iludir e tentar algo sério com ele.Nunca aceitei compromisso com ninguém, mas, porque eu não queria e não tinha um pingo de vontade, já com o Daniel eu tenho medo.Eu gosto dele e ter um relacionamento com ele, me dá medo, pois já so
* Daniel *.Como eu estou?Tô feliz pra caramba, sei que ela não quer se entregar pra mim, mas devagar eu consigo conquistar ela de verdade.Só dela aceita meus carinhos já foi muito bom, pode a abraçar, beija e a admira sem ter receio de leva um tapa bem no meio da cara é muito bom.Depois do jantar eu dei o remédio pra ela, a Val nunca gosto de toma remédio me lembro da luta com a mãe dela pra tomar, então tenho de ficar de olho pra ver se ela toma aqueles antibióticos, direito.Mas já fiquei feliz por ela ter acordado melhor, da pra ver que melhoro e com certeza por ter ficado muito tempo sem comer, ficou fraca e por isso o vírus lá, atacou ela.Passei o dia fazendo minhas coisas e torcendo para o dia acabar logo, tava ansioso para dormir com ela de novo.Mesmo sendo só dormir mesmo, isso já era tão gostoso.Passo em minha casa no final da tarde e pego duas troca de roupa, uma para dormir e outra para colocar de manhã.Vou até à sede e minha irmã está terminando a janta, tem um ca
* Valentina *.Quando Daniel disse que ia descontar cinco anos, eu não acreditei que era verdade.Mas logo percebi que não estava brincando, meu corpo está dolorido, parece que passou um caminhão em cima de mim, nem coragem para abrir os olhos eu tenho pois, tenho medo de abrir e ele começar tudo de novo.No momento eu pedi arrego, não aguentei e não tenho vergonha de dizer isso.Perdi a conta depois da quinta vez, e a cada uma que ele começava, demorava mais e mais para terminar.Acho que a última durou mais de uma hora, e eu pedi para parar, eu precisava de descanso, meu corpo e meu pãozinho precisava de paz.Me sinto destruída, mas muito satisfeita ao mesmo tempo, algo que eu não senti com mais ninguém.A mão dele passa em minhas costas bem devagar, e eu respiro lentamente fingindo dormir, mas sem susseso, pois escuto a sua risada._ Val, hora de levantar._ Eu estou dormindo Daniel._ Não sabia que você falava dormindo. — a mão dele desce para a minha bunda, e eu abro os olhos o
Quatro dias, exatamente quatro dias que ele não aparece aqui, e isso já está começando me incomodar.Tudo bem, sei que ele tem as coisas dele, mas antes ele não saia do meu pé e agora sumiu.Puff.Sumiu, e não gosto nada disso.Nos vemos de manhã, no meio dos peões e ele me trata como sua patroa.E eu sou a sua patroa né!Mas o resto da tarde, passa nos pastos e anoite ele não vem, e eu durmo sozinha.A última vez que ele veio foi no dia que trouxe o brigadeiro, e nem dormiu aqui. Eu sei que não temos nada, eu que quis assim, e quero.Mas ele está fazendo de propósito, já são quatro da tarde e estou sentada na varanda com a Daniela, falando coisas aleatórias que vou fazer na fazenda e na alimentação do gado, quando o bunito aparece montado a cavalo, sem camisa. Apenas de calça jeans e chapéu, e a visão é linda._ Boa tarde patroa. Daniela, a mãe falou pra você ir mais cedo hoje. — ele nem parou para presta atenção em mim, aí que ódio._ Tá bom._ Tem camisa não capataz. Tem de ficar a
* Davi *.Não sei quem tem menos juízo, se é meu irmão ou eu.Acho que sou eu.Que tava rolando uma coisa entre ele e a Valentina isso tava, o sorriso de besta na cara dele tava grande demais, só que depois ele foi falar com nosso pai e eu descobri tudo, e o plano dele é bem maluco.Eu nem saio dia de sábado, fico em casa vendo televisão, e remoendo a minha burrice.Como posso ser tão burro.E depois até a Daniela entrou no meio de tudo, tava tudo ok.Até o Douglas atrapalha, não sei daonde saiu aquele dito cujo, nois tava indo de boa jantar na minha mãe e o bendito passa o mata burro, com um sorriso largo olhando pro nosso carro, aí já viu né.Meu irmão pirou, e me deixou maluco de vez.Tava me sentindo um espião desses dos filme que vejo, atrás das árvore só de olho.E meu irmão fazia cada cara engraçada que já tava me dando um trem na barriga, de tanta vontade de rir, mas nenhuma comparo quando o Douglas pegou na mão dela em cima da mesa, a frase."Vou corta os dedos dele com a tr