* Daniel *.Depois daquela conversa com meus pais, voltei pra fazenda e fui fazer o serviço que a Val mandou, meu irmão veio junto e ficamos falando de tudo um pouco, daqui a dois meses vai ter rodeio e falei pra ele se escrever, mas aquela criatura medonha da ex mulher dele a Anne, fez lavagem cerebral no meu irmão e agora ele tem receio de montar, pois, acha que vai passar vergonha._ Já disse pra você fazer a inscrição, Davi._ Só vou jogar dinheiro fora, não tem futuro no rodeio pra mim não._ Não desiste assim, eu sei que você é capaz, eu vejo você montar._ Talvez não sei, estou pensando... Oque, que é aquilo ali? — ele fala de sobrancelha franzida então me viro, tentando entender a cena que vejo._ Alguém tá dentro do cocho de água?_ Alguém não, a Valentina, oxi o que deu nela, tá com tanto calor assim é?Não respondo nada, toco o cavalo para ir mais na frente, e quase tenho um treco com a visão que tenho, acho que meu espírito saiu do corpo e volto, ao ver ela ali toda pelad
* Valentina *.Sinto algo pesado em cima de mim, penso estar sonhando, mas quando abro o olho vejo que não estou.Tem uma mão agarrada na minha cintura, e uma perna em cima de mim."Meu deus eu bebi tanto assim que nem sei com quem dormi".Só espero que pelo menos seja alguém bonito, porque quando eu me lembrar da desgrameira toda vou me sentir muito mal.Tomo coragem e fecho os olhos, me viro devagar fingindo dormir, sinto seu hálito quente em meu rosto em uma respiração calma e abro os olhos, não preparada para ver ele ali na minha frente me encarando com os olhos castanhos esverdeados mais, lindo do mundo. Pelo menos esse eu conhecia só era uma tragédia ter ido pra cama com ele e não me lembrar da sua linguiça._ Daniel. — falo ainda relutante com o jeito que ele me olha._ Bom dia Valentina. — ele diz seco e se levanta de uma vez, e assim eu vejo que esta, nu, lindo e nu com a linguiça meia viva, e mesmo assim bem apetitosa se você me entendi._ Fizemos alguma coisa, é que não me
Passei a manhã dentro de casa, me sentia mal com o que aconteceu.Não sei se foi pelo fato de, ter sido o Daniel ao meu lado ou de levar uma bronca dele, me senti novamente uma menina, uma menina mimada para ser mais exato.Ele estava certo, eu cresci, mas as minhas atitudes não são as melhores.Cadê a Valentina que eu era?Devo ter afogado ela na cachaça, só pode.Na parte da tarde liguei para o Ananias, pai do Daniel, pedi para ele trazer o carro da minha tia.Eu queria ir à cidade e tinha de comprar um carro para mim também, tinha feito um macarrão para o almoço, mas o gosto estava estranho, ou era a minha boca não sei, mas perdi a fome por completo.Fiquei sem graça de ver o Davi, me lembrava que ele tinha me visto e a forma que ele me olhava, mostrava que também estava com vergonha, tenho de parar de beber, assim evito fazer merda._ Tarde Valentina, meu pai pediu pra levar você. — ele abriu um sorriso amarelo e eu apenas acenei, entrei no carro e saímos. _ Tá querendo ir pra ond
* Daniel *.Nunca tive uma noite tão ruim, como tive ontem com a Valentina.Por muito tempo sonhei dormir agarrado nela, tendo seu corpo no meu, assim como ficamos.Mas aquilo foi um pesadelo, eu só ficava com aquele pensamento na cabeça "como é a linguiça do tal César pra ela não esquecer".Me odiei por isso, passar a noite olhando para ela, e imaginando que outro, cara a conhecia melhor que eu, que outro tinha o que era meu, e que ela mesmo comigo, lembrou dele.Ódio era pouco para o que eu senti, sei lá foi tão grande que nem consegui dormir.Passei o dia todo focado no trabalho para tentar esquecer, ou abaixar a minha raiva. Mas não estava dando certo, só de imaginar ela com outro me doía e me deixa com mais raiva de mim, eu sabia que ela ia viver a vida dela, foi cinco anos não cinco dias.Mas entre saber, e ouvir era demais pra mim.Já anoite tomei um banho demorado, decidido que ia esfriar a minha cabeça, eu já tive várias mulheres então não podia falar nada dela ter outro, ma
* Valentina *.Mais uma vez acordo com uma não agarrada em minha cintura, mas dessa vez eu sei que é ele ali, e me sinto bem por isso, não sei, sinto meu coração quentinho mais sei que não posso me apegar muito, tenho medo de sofrer de novo por isso disse que só queria sexo, só quero satisfazer as vontades do meu corpo. Daniel passou a noite toda comigo, fez aquela sopa que fui obrigada comer, não estava ruim eu que estava sem apetite nenhum, e depois me deitei para dormir com ele abraçado em mim, mesmo com duas cobertas eu tremia de frio, e ele percebeu.Então ficou comigo aqui quietinho, às vezes sentia a mão dele passar em meu cabelo, como se fizesse um carinho, mas não passou disso e eu gostei.A proposta que fiz para ele é verdadeira, não quero me iludir e tentar algo sério com ele.Nunca aceitei compromisso com ninguém, mas, porque eu não queria e não tinha um pingo de vontade, já com o Daniel eu tenho medo.Eu gosto dele e ter um relacionamento com ele, me dá medo, pois já so
* Daniel *.Como eu estou?Tô feliz pra caramba, sei que ela não quer se entregar pra mim, mas devagar eu consigo conquistar ela de verdade.Só dela aceita meus carinhos já foi muito bom, pode a abraçar, beija e a admira sem ter receio de leva um tapa bem no meio da cara é muito bom.Depois do jantar eu dei o remédio pra ela, a Val nunca gosto de toma remédio me lembro da luta com a mãe dela pra tomar, então tenho de ficar de olho pra ver se ela toma aqueles antibióticos, direito.Mas já fiquei feliz por ela ter acordado melhor, da pra ver que melhoro e com certeza por ter ficado muito tempo sem comer, ficou fraca e por isso o vírus lá, atacou ela.Passei o dia fazendo minhas coisas e torcendo para o dia acabar logo, tava ansioso para dormir com ela de novo.Mesmo sendo só dormir mesmo, isso já era tão gostoso.Passo em minha casa no final da tarde e pego duas troca de roupa, uma para dormir e outra para colocar de manhã.Vou até à sede e minha irmã está terminando a janta, tem um ca
* Valentina *.Quando Daniel disse que ia descontar cinco anos, eu não acreditei que era verdade.Mas logo percebi que não estava brincando, meu corpo está dolorido, parece que passou um caminhão em cima de mim, nem coragem para abrir os olhos eu tenho pois, tenho medo de abrir e ele começar tudo de novo.No momento eu pedi arrego, não aguentei e não tenho vergonha de dizer isso.Perdi a conta depois da quinta vez, e a cada uma que ele começava, demorava mais e mais para terminar.Acho que a última durou mais de uma hora, e eu pedi para parar, eu precisava de descanso, meu corpo e meu pãozinho precisava de paz.Me sinto destruída, mas muito satisfeita ao mesmo tempo, algo que eu não senti com mais ninguém.A mão dele passa em minhas costas bem devagar, e eu respiro lentamente fingindo dormir, mas sem susseso, pois escuto a sua risada._ Val, hora de levantar._ Eu estou dormindo Daniel._ Não sabia que você falava dormindo. — a mão dele desce para a minha bunda, e eu abro os olhos o
Quatro dias, exatamente quatro dias que ele não aparece aqui, e isso já está começando me incomodar.Tudo bem, sei que ele tem as coisas dele, mas antes ele não saia do meu pé e agora sumiu.Puff.Sumiu, e não gosto nada disso.Nos vemos de manhã, no meio dos peões e ele me trata como sua patroa.E eu sou a sua patroa né!Mas o resto da tarde, passa nos pastos e anoite ele não vem, e eu durmo sozinha.A última vez que ele veio foi no dia que trouxe o brigadeiro, e nem dormiu aqui. Eu sei que não temos nada, eu que quis assim, e quero.Mas ele está fazendo de propósito, já são quatro da tarde e estou sentada na varanda com a Daniela, falando coisas aleatórias que vou fazer na fazenda e na alimentação do gado, quando o bunito aparece montado a cavalo, sem camisa. Apenas de calça jeans e chapéu, e a visão é linda._ Boa tarde patroa. Daniela, a mãe falou pra você ir mais cedo hoje. — ele nem parou para presta atenção em mim, aí que ódio._ Tá bom._ Tem camisa não capataz. Tem de ficar a