Estavámos todos sentados na sua sala, o senhor Aloisio pensativo, enquanto seu filho somente pelo olhos em minha boca demonstrou ter ideias extras para a noite de campo. Isso ainda me envergonhava, seu pai estando a meu lado, é evidente que ele não se importa em mostrar que eu sou seu novo brinquedinho.Sem esperar, fomos surpreendindos pelo bater na porta, dois leves toques, virei-me levantando em seguida, não importava quem fosse aquele homem de cabelo cortado, olhos pretos, barba feita, roupas finas, seus olhos vieram ao encontro dos meus, levantei para sair da sala, talvez fosse um amigo ou cliente.— Você é nova na Luxus não é? — Olhei para Lucas, depois para o senhor Aloisio e assenti para o homem sério me olhando. — Sim, recentemente contratada. — Sorri para quebrar o gelo, Lucas sentado na sua cadeira ainda nos olhando, não sabia ao certo o que dizer. — Sinto que há uma nova temporada no ar para esta empresa, você é a responsável por isto? Sorri me sentindo perdida, mas não re
Aquela mulher doce, sorridente simplemente sumia quando Fernando chegava, era como a tempestade num dia de sol, e tudo com ele ali por perto mudava, pelo menos eu conseguia sentir a sua mudança repentina a minha frente, almoçamos em silêncio e apesar de saber que nunca iria querer magoa-la, me esforçaria para nunca ser um Fernando na sua vida. — O que achou da refeição? — Perguntou-me quando viu que finalizei o prato, ela ainda comia devagar, sorri fraco sem dentes olhando em volta limpei a boca com o guardanapo. — Maravilhosa, mas nunca diz de onde aprendeu tanto sobre comidas estrangeiras, não são todos que conseguem pronúcia tão bem o alemão, sabe o idioma? — Minha mãe era cozinheira, amava viajar, era uma mulher sábia que se... — Suspirou no meio da frase seus olhos distante eu não precisei virar-me para ver que olhava ele do outro lado. — Que descartou a sua vida. — Sorriu ao fim, me olhou lamentei pela sua tristeza. — Sinto muito eu não sabia. — Lhe disse em busca de uma compe
Algumas semanas passaram, qualquer de longe saberia que eu e Lucas Tyler somos namorados, era possível saber mais as noites que eu dormir em casa do que as que não dormir, normalmente depois do trabalho, sempre estavámos na sua cobertura aos beijos e em seguida na cama, era um sentimento e uma sensação diferente, não tive muito tempo de namoro com Marcos, sexo era tão desconhecido e imprudente nesta época.Mas com Lucas, tão gostoso, tão impossível de dizer não, que ao dormir estava exausta por ter ido ao extremo a noite, e ao acordar, não era diferente, passou a ser praticamente o meu café da manhã acordar com ele entre as minhas pernas, me chupando, me lambendo, a mim cabendo apenas agarrar o travesseiro e pressionar a sua cabeça com a minha mão para dentro de mim. Não precisava ser um adulto pra perceber que nos apaixonamos, ele experiente no assunto enquanto eu, descobrindo, não sabendo dizer não, o que começava com um mero beijo, no trânsito intenso com ele me levando ao seu col
Todos me olhavam, não importava como e porque mas todos estavam me olhando, ao chegar ao prédio, o vestido verde de seda de Liz grudado ao seu corpo, os cabelos que antes escovados ganharam cachos, a sua pele um pouco molhada pela chuva. — Eu amo seus cabelos assim, com cachos e esse cheiro, assim fica parecendo a minha Liz. Cheirei o seu cabelo, ela estando a minha frente, os saltos em minha mão, sorriu nos olhando pelo espelho. Beijei a sua pele maliciosamente. — Então eu sou sua Liz? — Assenti, a cabeça estava a mil, Olga poderia ter um filho meu na barriga, mas aquilo não era mais o meu desejo, todos eles se formaram em torno daquela mulher de um metro e sessenta, cabelos molhados e cacheados. — Você é a minha Liz, minha sapeca, com este ar infantil.— Sou infantil? — Apoiados na parede do elevador afirmei, senti que ela não estava a meu lado na igreja me fez sentir sozinho, vazio de mim, temi que fosse embora e me deixasse de repente. Senti os seus lábios nos meus, trocamos um b
O que eu tenho com Lucas é intenso, é profundo e profano, nos entregamos ao mais deliciosos de todos os prazeres que certamente nem todos os namorados numa relação são capaz de conhecer, olhando para o anel que ele me deu ainda dentro do seu quarto, eu queria lhe dizer que sim, que eu quero aceitar o seu pedido de namoro, que sou louca por ele e que nos damos bem juntos, não é só ele que sente, eu também, mas a senhorita Olga lá fora, grávida, e provavelmente dele, me deixava em dúvida. Eu sou mãe solteira, pelo menos hoje eu tenho minha tia e Alice, ambas me completa como um todo, mas a senhorita, mãe solteira e sozinha, não daria certo, pra quem já passou pela dor conhece bem o monte e eu conheço ele de pertinho, noites sem dormir, criança chorando, com febre, casa pingando, som alto na casa do vizinho impedindo o bebe de dormir, tudo e mais um pouco, não seria egoista a negar isso a criança, um pai.Terminei de fechar a mala sozinha no quarto, ao sair pela porta logo vi ambos abra
Todos estavam sentados na mesa, o pauta sobre o comercial de refrigerantes acabou me surpreedendo, foram varios modelos que sugeriram, e apesar de todos estarem ali apresentando ideias, ver Liz sentada a mesa do outro lado entre cochichos e anotações, era como se a mesa fosse uma ponte, porém quebrada ao meio, ela estava criando uma distância entre nós. — Gus porque não coloca uma criança na faixa de sete anos mais ou menos a mesa? — Perguntou, todos os pescoço voltaram-se para ela, Gustavo, virou Gus? Quando? Vi que ele assentiu e logo olhou pra Edna em busca de aprovação. — É acho que uma criança mais velha dizendo que gosta do refrigerante, indo diretamente a marca é uma vantagem, Gustavo. Complementou, continuei cabisbaixo na mesa queria apenas uma troca de olhar, somente uma, mas em momento algum recebi, eles discutiam a serio, mas a minha cabeça apesar de estar ali estava em tudo que esta acontecendo. Até que o celular tocou, vibrou sobre a mesa, e ao erguer a cabeça para ver
Olhando para Lucas a minha frente, eu não sabia o que dizer por exceto comer, a não ser isto, sorri uma vez ou outra, era diferente, como poderia dizer a ele que não dava mais? Almoçamos os três juntos no restaurante perto do hospital. — Eu vou ao caixa. — Assenti, era evidente que sim, o senhor Aloisio levantou nos deixando sós a mesa. Olhei para Lucas mais uma vez. — Você vai continuar me evitando Liz? — Neguei, era melhor acabar com isso de vez. — Não estou evitando Lucas, só não sei o que fazer, como agir, não é fácil simplesmente seguir em frente ignorando que a sua namorada...— Ex Liz, Você sabe perfeitamente que entre Olga e Eu, não existe mais nada.— Isso não é verdade Lucas, há uma vida dentro dela neste momento, desculpe, mas nosso namoro já tinha cara de não dá certo, desde o começo...— O que? Porque? Porque me dizer isto Liz? Sorri olhando em volta, umideci meus lábios, até que lhe olhei novamente. — Porque não dá Lucas, eu tenho Alice...— O quê que tem Alice? Você c
— Eu estou cansada, meu dia não foi bom, Lucas, podemos conversar amanhã? — Seus olhos estavam em mim quando disse isso, mas eu não teria tempo pra amanhã, era hoje, só conseguiria dormir se fosse com ela hoje. — Eu preciso me entender com você, eu eu.. estou com medo Liz. — De que? — Questionou séria, a voz um pouco alta. Seus olhos afiados, ela realmente não estava pronta pra uma conversa. — De você me deixar, eu nunca senti em toda a minha vida o que senti com você Liz. — Não seja infantil Lucas, antes de mim você já vivia e muito bem com a Olga, não venha dizer coisas no aleatório, solte o meu braço. — Recuei com as suas palavras, eu não conhecia aquela mulher a minha frente, mas lhe ver me olhar e suspirar, deveria ser o cansaço. — Tudo que eu quero hoje é sumir Lucas, desaparecer, ser o nada de Heiddeger... — Sorriu de repente como se zombasse de si própria. — Se quiser podemos passear um pouco, você esparece e eu aproveito a sua companhia. — Me olhou arqueando a sobra