Olhando para Lucas a minha frente, eu não sabia o que dizer por exceto comer, a não ser isto, sorri uma vez ou outra, era diferente, como poderia dizer a ele que não dava mais? Almoçamos os três juntos no restaurante perto do hospital. — Eu vou ao caixa. — Assenti, era evidente que sim, o senhor Aloisio levantou nos deixando sós a mesa. Olhei para Lucas mais uma vez. — Você vai continuar me evitando Liz? — Neguei, era melhor acabar com isso de vez. — Não estou evitando Lucas, só não sei o que fazer, como agir, não é fácil simplesmente seguir em frente ignorando que a sua namorada...— Ex Liz, Você sabe perfeitamente que entre Olga e Eu, não existe mais nada.— Isso não é verdade Lucas, há uma vida dentro dela neste momento, desculpe, mas nosso namoro já tinha cara de não dá certo, desde o começo...— O que? Porque? Porque me dizer isto Liz? Sorri olhando em volta, umideci meus lábios, até que lhe olhei novamente. — Porque não dá Lucas, eu tenho Alice...— O quê que tem Alice? Você c
— Eu estou cansada, meu dia não foi bom, Lucas, podemos conversar amanhã? — Seus olhos estavam em mim quando disse isso, mas eu não teria tempo pra amanhã, era hoje, só conseguiria dormir se fosse com ela hoje. — Eu preciso me entender com você, eu eu.. estou com medo Liz. — De que? — Questionou séria, a voz um pouco alta. Seus olhos afiados, ela realmente não estava pronta pra uma conversa. — De você me deixar, eu nunca senti em toda a minha vida o que senti com você Liz. — Não seja infantil Lucas, antes de mim você já vivia e muito bem com a Olga, não venha dizer coisas no aleatório, solte o meu braço. — Recuei com as suas palavras, eu não conhecia aquela mulher a minha frente, mas lhe ver me olhar e suspirar, deveria ser o cansaço. — Tudo que eu quero hoje é sumir Lucas, desaparecer, ser o nada de Heiddeger... — Sorriu de repente como se zombasse de si própria. — Se quiser podemos passear um pouco, você esparece e eu aproveito a sua companhia. — Me olhou arqueando a sobra
Nós dois sozinhos no carro, um mixer de momento após sexo, cabelos molhados, olhares ambíguos frutos de um momento de puro desejo e paixão, eu me entreguei por inteira a Lucas como nunca em momento algum fui de Marcos, a culpa prevalecia, mas a minha paixão por ele era maior, ao me segurar pela nuca roubando um beijo quente apesar dos corpos molhados, as roupas grudadas, deixei ele ter o melhor do meu beijo, a minha lingua devorou a sua de forma intensa, profana.Sorriu ao fim do nosso beijo, enquanto eu suspirei em sua boca, como dizer não a Lucas Tyler, o filho do meu chefe, não havia, nos olhamos nos olhos ainda perto um do outro, me deu um selinho na boca quando tentei me afastar segurou o meu queixo, dando-me mais selinhos de leve. — Não complica Lu...cas. — Não tenho culpa se sua boca é deliciosa. — Sai do carro, a rua escura, tudo muito silencioso, olhei em volta, mas ele também desceu, bateu a porta com força ajeitou a sua camisa grudada ao corpo. — O que? Vai me levar em cas
Sai do bairro de Liz preocupado, mas ela não quis a minha ajuda, isso me dissera muito sobre a nossa relação, não iria insistir no que ela queria apenas uma diversão, o celular começou a tocar pensei que era Olga, mas era o meu pai, atendi, apenas para saber que ele estava na cobertura com Olga, eu precisava ir pra lá. Mudei a rota, indo pra a cobertura, ao chegar no apartamento, escutei vozes. — O que senhor esta dizendo? Acha que eu iria mentir pra Lucas? — Entrei a passos lentos, sabendo que a relação de meu pai com Olga não foi sempre assim, antes ele gostava dela. — Não disse isso garota, o meu filho esta apaixonado por uma boa moça, mas a sua gestação esta afastando ela dele. — Não vejo problema algum quanto a isso, não pedi pra ficar gravida. — Engoli em seco, de fato a inresponsabilidade foi minha em não me cuidar na hora, como a pouco também não me cuidei. — Sabemos que não é completamente sua, mas a questão aqui é você realmente quer este filho? Deseja ser mãe neste moment
— Se puder limitar as suas relações pessoais dentro da empresa ficarei grato. — Ergui a cabeça ao ouvi-lo, o que ele queria dizer sobre isso? — O que? — Assentiu sério, sentado na sua cadeira, suspirei fundo. — Estou cansado Liz, quero estabilidade na vida. — Afirmei, ele tem razão. — Tudo bem Lucas, te entendo. Não disse mais uma palavra se quer com ninguém, tampouco comigo, o olhei sentado na sua cadeira, ele tem razão eu que criei esta barreira entre nós, sai da sua sala sem lhe dizer algo a mais, peguei as minhas coisas na minha mesa, tendo que ir ver o apartamento que ganhei, além do plano da escola nova de Alice, meu pai estava entrando em minha meio que arrumando as bagunças que foi ficando pelo caminho. Ao entrar no elevador as lágrimas desceram, elas desceram sinalizando que aquele era o final de tudo, e pela primeira vez eu queria chorar de fato, mas não podia, limpei as lagrimas do meu rosto com as costas da mão a cada andar que pessoas entravam e saiam, sorri sustetando
Uma semana nos afastamos, Liz sempre chegava cedo e quando eu entrava na empresa ela já estava sentada ou conversando com alguém, ocupada cheia de tarefas, sempre rindo ou fazendo alguém ri, se distanciava de mim, restando apenas. — Oi tudo bem? — Quando nos esbarravámos em qualquer repartição da empresa, sua pele mudou por completo e seu olhar ainda mais, estava mais bonita, risonha além do brilho intenso nos olhos. — Sim, tudo bem e você? Apenas assenti, um mero assenti com a cabeça antes de alguém vim lhe perguntar algo, ou rouba-la para si, as suas roupas, ganharam mais vestidos, de alças, trançados, e os saltos aumentaram a quantidade, era mais confortáveis, jaquetas ou encharpes, da minha sala dava para ver o sorriso que desemboçava em seus lábios ao ter uma ideia, eu queria esquece-la, mas como se o sentimento apesar de não lhe ter mais, apenas crescia a cada dia. — Precisamos conversar. Fui surpreendido pelo meu pai ao entrar na minha sala sério, usando um terno, com pápeis
Assenti quando Edna perguntou. — Liz sugeriu aderir ao jovens aprendizes, achei uma boa ideia, mas não sei como esta a questão financeira da empresa pra isso, precisará de mais computadores e tudo a mais. — Assenti,se depender dela teremos mais mudanças. — Lizandra pode vim a minha sala por favor? — Pedi educadamente temendo uma recusa.Apenas afirmou, segui para a minha sala, não demorou a bater. — Pode entrar. — Lhe vi caminhar a passos lentos, a bota preta até o inicio das pernas, junto ao vestido lhe cairam bem, dias sem um sexo de respeito olhei para o quadro atrás da parede. — Meu pai disse que tem ideias, se importa em esclarecer. — Negou, sentou no sofá. — Já passei algumas delas pra Edna, não vou poder ficar muito tempo com vocês... Eu vou? — Ergui a cabeça para lhe olhar, sentada com as mãos unidas pensando, enquanto prensou os lábios ao dizer. — Como? Porque? — Sorriu ao tentar encontrar respostas. — Bem, não vou poder ficar com vocês, tenho que cuidar de algumas coisas pe
Me afastei totalmente de Lucas, não queria lhe dizer que ele era o pai do bebê em meu ventre, mas trabalhando no mesmo lugar não restava muita escolha a não ser encontra-lo sempre em algumas ocasiões, meu pai assumiu as quarenta por cento das ações da Luxus, em meu nome, ele achava justo que isso fosse meu, um lugar digno para morar, parte de uma empresa, por ele ter conquistado tudo que tem com a ajuda da minha mãe, nome, dinheiro e principalmente respeito, mas o que mais me tocava com a sua mudança era a sua presença constante em minha vida. Sempre vindo e indo em nossa procura, eu sentia que ele não estava bem com a sua segunda família, mas nunca questionei, ele não tocava no assunto, mas ao invés de deixar um espaço no sofá da sala, preparei um quarto para ele em minha casa, enquanto o meu coração abria espaço para aquele novo Fernando, aquele que precisou perder para dar valor, um homem de idade, corpo, mas um menino, um por completo estando a mercê da sua fada mandona Alice Alb