Todos me olhavam, não importava como e porque mas todos estavam me olhando, ao chegar ao prédio, o vestido verde de seda de Liz grudado ao seu corpo, os cabelos que antes escovados ganharam cachos, a sua pele um pouco molhada pela chuva. — Eu amo seus cabelos assim, com cachos e esse cheiro, assim fica parecendo a minha Liz. Cheirei o seu cabelo, ela estando a minha frente, os saltos em minha mão, sorriu nos olhando pelo espelho. Beijei a sua pele maliciosamente. — Então eu sou sua Liz? — Assenti, a cabeça estava a mil, Olga poderia ter um filho meu na barriga, mas aquilo não era mais o meu desejo, todos eles se formaram em torno daquela mulher de um metro e sessenta, cabelos molhados e cacheados. — Você é a minha Liz, minha sapeca, com este ar infantil.— Sou infantil? — Apoiados na parede do elevador afirmei, senti que ela não estava a meu lado na igreja me fez sentir sozinho, vazio de mim, temi que fosse embora e me deixasse de repente. Senti os seus lábios nos meus, trocamos um b
O que eu tenho com Lucas é intenso, é profundo e profano, nos entregamos ao mais deliciosos de todos os prazeres que certamente nem todos os namorados numa relação são capaz de conhecer, olhando para o anel que ele me deu ainda dentro do seu quarto, eu queria lhe dizer que sim, que eu quero aceitar o seu pedido de namoro, que sou louca por ele e que nos damos bem juntos, não é só ele que sente, eu também, mas a senhorita Olga lá fora, grávida, e provavelmente dele, me deixava em dúvida. Eu sou mãe solteira, pelo menos hoje eu tenho minha tia e Alice, ambas me completa como um todo, mas a senhorita, mãe solteira e sozinha, não daria certo, pra quem já passou pela dor conhece bem o monte e eu conheço ele de pertinho, noites sem dormir, criança chorando, com febre, casa pingando, som alto na casa do vizinho impedindo o bebe de dormir, tudo e mais um pouco, não seria egoista a negar isso a criança, um pai.Terminei de fechar a mala sozinha no quarto, ao sair pela porta logo vi ambos abra
Todos estavam sentados na mesa, o pauta sobre o comercial de refrigerantes acabou me surpreedendo, foram varios modelos que sugeriram, e apesar de todos estarem ali apresentando ideias, ver Liz sentada a mesa do outro lado entre cochichos e anotações, era como se a mesa fosse uma ponte, porém quebrada ao meio, ela estava criando uma distância entre nós. — Gus porque não coloca uma criança na faixa de sete anos mais ou menos a mesa? — Perguntou, todos os pescoço voltaram-se para ela, Gustavo, virou Gus? Quando? Vi que ele assentiu e logo olhou pra Edna em busca de aprovação. — É acho que uma criança mais velha dizendo que gosta do refrigerante, indo diretamente a marca é uma vantagem, Gustavo. Complementou, continuei cabisbaixo na mesa queria apenas uma troca de olhar, somente uma, mas em momento algum recebi, eles discutiam a serio, mas a minha cabeça apesar de estar ali estava em tudo que esta acontecendo. Até que o celular tocou, vibrou sobre a mesa, e ao erguer a cabeça para ver
Olhando para Lucas a minha frente, eu não sabia o que dizer por exceto comer, a não ser isto, sorri uma vez ou outra, era diferente, como poderia dizer a ele que não dava mais? Almoçamos os três juntos no restaurante perto do hospital. — Eu vou ao caixa. — Assenti, era evidente que sim, o senhor Aloisio levantou nos deixando sós a mesa. Olhei para Lucas mais uma vez. — Você vai continuar me evitando Liz? — Neguei, era melhor acabar com isso de vez. — Não estou evitando Lucas, só não sei o que fazer, como agir, não é fácil simplesmente seguir em frente ignorando que a sua namorada...— Ex Liz, Você sabe perfeitamente que entre Olga e Eu, não existe mais nada.— Isso não é verdade Lucas, há uma vida dentro dela neste momento, desculpe, mas nosso namoro já tinha cara de não dá certo, desde o começo...— O que? Porque? Porque me dizer isto Liz? Sorri olhando em volta, umideci meus lábios, até que lhe olhei novamente. — Porque não dá Lucas, eu tenho Alice...— O quê que tem Alice? Você c
— Eu estou cansada, meu dia não foi bom, Lucas, podemos conversar amanhã? — Seus olhos estavam em mim quando disse isso, mas eu não teria tempo pra amanhã, era hoje, só conseguiria dormir se fosse com ela hoje. — Eu preciso me entender com você, eu eu.. estou com medo Liz. — De que? — Questionou séria, a voz um pouco alta. Seus olhos afiados, ela realmente não estava pronta pra uma conversa. — De você me deixar, eu nunca senti em toda a minha vida o que senti com você Liz. — Não seja infantil Lucas, antes de mim você já vivia e muito bem com a Olga, não venha dizer coisas no aleatório, solte o meu braço. — Recuei com as suas palavras, eu não conhecia aquela mulher a minha frente, mas lhe ver me olhar e suspirar, deveria ser o cansaço. — Tudo que eu quero hoje é sumir Lucas, desaparecer, ser o nada de Heiddeger... — Sorriu de repente como se zombasse de si própria. — Se quiser podemos passear um pouco, você esparece e eu aproveito a sua companhia. — Me olhou arqueando a sobra
Nós dois sozinhos no carro, um mixer de momento após sexo, cabelos molhados, olhares ambíguos frutos de um momento de puro desejo e paixão, eu me entreguei por inteira a Lucas como nunca em momento algum fui de Marcos, a culpa prevalecia, mas a minha paixão por ele era maior, ao me segurar pela nuca roubando um beijo quente apesar dos corpos molhados, as roupas grudadas, deixei ele ter o melhor do meu beijo, a minha lingua devorou a sua de forma intensa, profana.Sorriu ao fim do nosso beijo, enquanto eu suspirei em sua boca, como dizer não a Lucas Tyler, o filho do meu chefe, não havia, nos olhamos nos olhos ainda perto um do outro, me deu um selinho na boca quando tentei me afastar segurou o meu queixo, dando-me mais selinhos de leve. — Não complica Lu...cas. — Não tenho culpa se sua boca é deliciosa. — Sai do carro, a rua escura, tudo muito silencioso, olhei em volta, mas ele também desceu, bateu a porta com força ajeitou a sua camisa grudada ao corpo. — O que? Vai me levar em cas
Sai do bairro de Liz preocupado, mas ela não quis a minha ajuda, isso me dissera muito sobre a nossa relação, não iria insistir no que ela queria apenas uma diversão, o celular começou a tocar pensei que era Olga, mas era o meu pai, atendi, apenas para saber que ele estava na cobertura com Olga, eu precisava ir pra lá. Mudei a rota, indo pra a cobertura, ao chegar no apartamento, escutei vozes. — O que senhor esta dizendo? Acha que eu iria mentir pra Lucas? — Entrei a passos lentos, sabendo que a relação de meu pai com Olga não foi sempre assim, antes ele gostava dela. — Não disse isso garota, o meu filho esta apaixonado por uma boa moça, mas a sua gestação esta afastando ela dele. — Não vejo problema algum quanto a isso, não pedi pra ficar gravida. — Engoli em seco, de fato a inresponsabilidade foi minha em não me cuidar na hora, como a pouco também não me cuidei. — Sabemos que não é completamente sua, mas a questão aqui é você realmente quer este filho? Deseja ser mãe neste moment
— Se puder limitar as suas relações pessoais dentro da empresa ficarei grato. — Ergui a cabeça ao ouvi-lo, o que ele queria dizer sobre isso? — O que? — Assentiu sério, sentado na sua cadeira, suspirei fundo. — Estou cansado Liz, quero estabilidade na vida. — Afirmei, ele tem razão. — Tudo bem Lucas, te entendo. Não disse mais uma palavra se quer com ninguém, tampouco comigo, o olhei sentado na sua cadeira, ele tem razão eu que criei esta barreira entre nós, sai da sua sala sem lhe dizer algo a mais, peguei as minhas coisas na minha mesa, tendo que ir ver o apartamento que ganhei, além do plano da escola nova de Alice, meu pai estava entrando em minha meio que arrumando as bagunças que foi ficando pelo caminho. Ao entrar no elevador as lágrimas desceram, elas desceram sinalizando que aquele era o final de tudo, e pela primeira vez eu queria chorar de fato, mas não podia, limpei as lagrimas do meu rosto com as costas da mão a cada andar que pessoas entravam e saiam, sorri sustetando