CARMEM NARRANDO Ele sai do meu campo de visão na área de embarque, o meu coração já está cheio de saudades. Eu e a Karol fomos para o Time Café pegar um café e depois seguimos para a área de desembarque. Faltava um tempinho para ele chegar então resolvemos ficar conversando. — E Você, como está? - Pergunto a ela que estava bem quieta. — Apaixonada e cheia de saudade. - Nós duas rimos. — Bom, isso não é um privilégio só seu né? Nós duas estamos numa rota única amiga, nossos namorados indo para longe. — Ah amiga, mas você tem algo importante, é aqui que o Alex mora, daqui a pouco vai estar de volta, já eu? o seu irmão mora longe. - Mal sabe ela dos planos dele, vou nem falar para não estragar a surpresa que ele vai fazer para ela. — É amiga, mas por enquanto ele não está aqui, então estamos padecendo do mesmo mal. - Nós duas rimos e nos afogamos em nossos cappuccinos. — Mas me fala e o Akin, como está a situação dele? — Ai amiga, inicialmente foi bem complicado
ALEX NARRANDO Nunca foi tão difícil deixar Palermo, antes era só o Ian, mas tinha os meus meus dois amores. Porém apesar de doer deixá-los eu não poderia estar mais feliz. Daqui a pouco estaria com o meu pai por lá também e a minha vida estaria completa, sem precisar ficar me desdobrando entre Palermo e New York. Do nada vem a minha cabeça a minha mãe que eu não tive o prazer de conhecer. Queria muito ter conhecido ela, uma pena ter partido muito jovem, quando morreu tinha apenas 22 anos. Uma vida inteira pela frente. Melhor pensar em outra coisa para não ficar triste. Afinal a morte dela teve sérios problemas na vida do meu pai e por consequência na minha também. Deixei um bilhete para Carmem antes de sair, ela adora essas coisas, ama ser lembrada. Fiz mais outras coisas, essa semana ela vai sentir que eu estou meio presente. Preciso comprar o anel de noivado. Vou falar com o Ruan para ele convidar os pais na semana que vem para oficializar a o nosso noivado. As casas
CARMEM NARRANDO Eu estava tentando acelerar mais, mas a porra do carro me seguia da mesma forma, e o pior o hospital ficava numa rodovia esse caralho. Meu coração estava quase saindo pela boca. Meu Deus nunca passei por anda parecido. — Calma amiga, pode ser só impressão, porque se eles realmente tivessem atrás de nós, já teriam chegado mais próximo. - Ela fala e eu fico pensando que ela pode ter razão. Mas acabo de ter uma ideia, eu vou fazer tiro, tá louca, quero passar por essas coisas sem ter nada que me ajude a me proteger? Não mesmo. De repente meu celular toca. — Atende ai Karol por favor. - Ela pega na minha bolsa. Eu não tirava o olho do retrovisor, e cada manobra que eu fazia eles estavam na cola. Mas o que será que eles queriam, ou elas, não sei, não consigo ver que está por trás daquele para-brisa. — É um número desconhecido, atendo assim mesmo? - Ela estava com cara de assustada também. — Atende amiga, põe no viva voz. — Alô quem é? - A karol fala.
ALEX NARRANDO — Bom Alex, não tenho boas notícias para te dar. — Então solta a bomba ai Sugg- Fico apreensivo com o que ele vai me falar. — Então Alex, abrimos a caixa e encontramos um vidro de suplemento, na caixa tinha uma nota fiscal que me parecia falsa e na verdade era, entrei em contato com a empresa e eles falaram que essa numeração não fazia parte dos dados deles. Daí partimos para avaliar as cápsulas ali encontradas. Seu pai toma suplemento? — Ele toma sim, meu pai é uma pessoa que cuida muito bem da saúde, acho até que se não fosse isso ele teria morrido nesse atentado. Tem lá suplementos sim. — Alex quem está por trás desse atentado está muito por dentro da vida do seu pai, precisamos começar a observar as pessoas que estão dentro da casa, eu você, de verdade? demitia alguns, e contratava outros. Bom, fizemos alguns testes aqui para avaliar o material ali encontrado. A caixa tinha 1 vidro de suplementos, tinha a nota fiscal que era falsa, entramos em con
CARMEM NARRANDO. Agora vai ser assim, estamos sendo vigiadas? Esses homens atrás de nós, que saco, parece que tenho a vida escancarada. Não gosto disso, mas nesse momento eu não tenho muito o que fazer, preciso aprender a conviver com isso. Eu até que tinha convivido por causa da Liza, mas sei lá, me sinto muito estranha com essa situação. Nós duas chegamos em casa exaustas, ainda bem a que Sra. Ariana tinha feito o jantar, pois eu iria comer e cair na cama. Tomei um banho e fui direito para a cozinha onde a Karol já estava. — Já coloquei para esquentar. - O cheiro estava divino. — Eu estou morrendo de fome. - O jantar era filé ao molho de madeira com um arroz cremoso, eu estava faminta, não tinha comido muito bem hoje no hospital. — Como foi o seu dia hoje? mal te vi. - A Karol fala para mim. — Chegaram 2 médicas novas no setor, então a Liza me pediu para fazer as honras da casa por ser a chefe do setor. - — Ai amiga, estou bem feliz por você. — É uma grand
ALEX NARRANDO Bom, preciso organizar tudo amanhã. Tenho bastante coisas para fazer e pretendo amanhã até antes das 16 está sem pendências nenhum. Antes de ir para casa preciso passar na farmácia, comprar os suplementos que o médico passou para o meu pai e umas vitaminas para mim. Liguei para Carmem, mas ela não atendeu, então liguei para o Tom, enquanto ia pegando umas coisas, fiquei resolvido a viagem em relação a toda logística. A Liza disponibilizou um médico para a viagem, isso me deixou mais tranquilo. Vejo com eles a questão do meu pai ter que ficar no hospital. Tudo resolvido então, o celular toca e é a Chamem, ai que saudade dela, começamos a conversar e vou caminhando para o caixa quando eu vejo mais na frente uma pequena discussão e do nada o cara saca uma arma e começa a atirar e começa a confusão dentro da farmácia eu me jogo no chão e os assaltantes saíram em disparada. Na confusão desliguei o celular muita gente ainda gritando, tinha pessoas feridas
ANNA NARRANDO. Você já foi forçado a fazer algo que não queria? Eu fui. Meu nome é Anna Contini, filha de Angelo Contini, o chefe da máfia. Acabo de completar 18 anos e, para minha surpresa, estou prestes a me casar com um homem onze anos mais velho que eu. Sim, onze anos. E claro, contra a minha vontade. Meu pai insiste que este casamento é necessário, uma forma de unir os clãs Contini e Mallardo e alcançar a tão esperada paz. Mas, sinceramente, isso não me convence.Tudo mudou na minha vida quando minha mãe morreu. Antes disso, eu era feliz, ou pelo menos achava que era. Minha mãe era a única capaz de controlar meu pai, fazer com que ele refletisse melhor sobre suas decisões. Desde que ela se foi, sinto que ele está perdido, tentando desesperadamente manter o controle, não apenas da máfia, mas de mim também. Agora, estou sendo usada como moeda de troca para uma aliança que nunca desejei.Na verdade, nem conheço meu noivo. Nunca vi uma foto, não sei absolutamente nada sobre ele, exc
ANNA NARRANDO.Depois de um tempo observando o mar, finalmente o navio atracou na ilha. Respirei fundo e caminhei lentamente ao lado da Tânia. Entramos no grande salão, e logo pude sentir os olhares sobre mim. Senti borboletas no estômago, prestes a ter um colapso nervoso.Avistei meu pai sentado em uma das mesas de jogos. Tânia foi falar com minha avó, e eu caminhei devagar até a mesa onde ele estava. Chegando perto, reconheci Eduardo Mallardo, a quem havia visto pessoalmente apenas uma vez e em algumas fotos na pasta do escritório do meu pai. Junto a ele estavam mais três homens, todos mais velhos, exceto dois que pareciam um pouco mais jovens. Um deles, até que era bem apresentável, tinha porte de atleta, olhos claros, cabelo bem penteado, parecia até um fantoche.Ao me aproximar da mesa, notei algumas mulheres por ali. Sabia bem o que estavam fazendo. Elas são usadas para distrair os jogadores e fazê-los perder. Uma das maneiras da máfia ganhar dinheiro, chamada exploração de jogo