BRUNO CACCINI NARRANDO Chamo-me Bruno Caccini, tenho 28 anos, sou da máfia Salerno, a nossa organização surgiu na Sicília, mas se expandiu para vários lugares do mundo. Meu bisavô foi um grande desbravador chamado de Fat Tony. Levou a organização para além das fronteiras da Itália, onde prosperou consideravelmente. No entanto, ao longo do percurso foi colecionando vários inimigos. Sou um cara que trabalha duro, meu pai sempre teve muito orgulho de mim, tenho uma família muito bem estruturada e fui ensinado a sempre tentar não falhar. Meu pai sempre respeitou o meu espaço em relação ao casamento, ele falou que no momento que eu me sentisse preparado ele ficaria muito satisfeito em me ver com alguém que eu gostasse como foi o caso dele e minha mãe, não foi um casamento arrumado. Eu vivia muito mais entre Roma e New York do que Palermo. No entanto, em decorrência da expansão de vários pontos de contrabando, estou ficando mais tempo em Palermo. A grande maioria dos meus amigo
TOM, FERNANDO E MARCOS NARRANDO. Enfim chegou o dia da tão sonhada conversa com o Romeu, aquele traidor filho da puta que levou a minha mãe. Eu não falei para a Eliza onde estava indo, apenas disse que voltaria mais tarde que tinha umas coisas para fazer com o meu pai, e se eu falasse que o seu pai iria junto ela saberia o que iríamos fazer. Chegou o momento de ficarmos cara a cara com esse demônio. Eu não tive essa oportunidade antes, que um dos seus homem me acertou pelas costas, mas vaso ruim não quebra e aqui estou eu para o acerto de contas apesar de saber que isso não trará a Márcia de volta, mas no mundo na máfia ninguém trai e sai impune não. O Fernando me ligou não tem muito tempo, para enfim nós três irmos acertarmos os ponteiros com o Romeu, esse miserável fez de tudo para colocar a culpa da morte da Márcia na minha filha, e além de tudo mesmo sob a nossa custódia ainda tinha planos de matá-la. Encontrei com o Fernando e o Tom nas empresas Denaro, deixei m
BEATRICE ZAGARIO Fiquei muito feliz com a conversa com o Tom, e mais ainda de conhecer a sua esposa, linda e parece ser uma pessoa muito doce. Tive muita vontade de perguntar o que eles fizeram com o meu pai, porque ninguém acha ele. Mas, no fundo, sei qual foi o destino dele, ele procurou, a sua ganância levou ele a esse destino cruel. No fundo sabemos que somos o senhor do nosso destino, as nossas atitudes nos leva a ter aquilo que merecemos grande parte das vezes. Segundo o que fala, o meu pai estava escondido em uma das suas fazendas, onde o local que foi invadido, com isso o Sr Denaro foi baleado e quase foi a óbito e em seguida o meu pai foi levado de lá e depois disso ninguém soube mais dele, isso já tem quase um mês que ninguém sabe onde meu pai foi levado e se morreu. Bom deixa isos de lado. Saindo da reunião com o Tom ele me chamou para jantar com ele e a Eliza, seria uma boa. Tem uns 10 dias que eu conheci um advogado, o Stefano, ele é incrível, filho de
TOM NARRANDO Depois de toda aquela tortura eu chego em casa péssimo, não pelo que fiz a ele, pelo contrário acho até que fizemos pouco, mas por tudo. As vezes acho que viver nesse mundo máfia as vezes é muito triste. Vivemos no limite de perdemos a vida, de perdemos quem amamos. É muita dor muitas vezes. Eu nunca conheci outro mundo que não seja esse, mas tinha vontade de estar do outro lado, dito normal. Mas pelo menos uma coisa nisso tudo me faz bem, estou aqui e vou abraçar a minha mulher e dizer o quanto a amo. Tinha parado na garagem e fiquei pensando em tudo. Respiro fundo e subo, que ela vai me ajudar a ficar melhor. Assim que entro vou direto para o quarto no primeiro andar. Ela estava dormindo, então, não fiz barulho e fui tomar banho, coloquei uma camiseta e um short e quando entro no quarto ela estava sentada na cama. Fui até ela. — Oi amor - Dou um beijo demorado. — Tudo bem? - Ela sempre me desvenda incrível. — Por que está perguntando? - Fico olhando
ELIZA NARRANDO O Tom saiu com o Sr Fernando e o Marco, acho que foram falar com o Romeu, não gosto nem de pensar no que eles estão fazendo nesse momento. Eu ainda não consigo me acostumar com essas ações da máfia, de ser olho por olho dente por dente. Estou organizando umas coisas pois iremos nos mudar em breve a nossa casa está quase pronta e não vejo a hora de estarmos lá. quero vê aquela casa cheia de pessoas amigas nossas famílias e nossos filhos, é algo que mais quero. O Tom é filho único e eu passei boa parte da minha vida pensando ser também. Queremos encher aquela casa com crianças correndo para nos dar alegrias e ao avô também, mas também acho que o Tom vai perder esse posto de filho único logo logo, porque pelo que a Paola já comentou comigo ela e o meu sogro andam se pegando pesado, só não chegaram nos finalmente porque ele contém ela. Começo a rir sozinha. A Paola nesse sentido foi bem parecida comigo, eu quase mato o Tom antes da nossa primeira vez coitado
MARCO NARRANDO Cada vez que penso em tudo que o Romeu fez para envenenar a minha família e a do Fernando a vontade era de ir atrás da família dele, mas aí penso que elas não tem nada haver com a loucura do pai. Nos últimos dois meses a minha relação com a minha filha vem melhorando, não sinto tanta resistência dela, apesar dela sempre se manter distante. Mas com a Martina e meus filhos não, vejo ela cada vez mais unida, e ela vem sempre, com ou sem o Tom. Inclusive já até dormiu aqui uma vez que o Tom viajou e o Fernando também, eles não queriam deixá-la só no final de semana e ela acabou ficando aqui e foi um dos melhores finais de semana que eu já passei na minha vida. Hoje receberemos a família do Guido Costello, que é o avô da Liza, e estava nervoso, pois não nos vimos cara a cara tinha tempo. Desde que ele soube que eu matei a filha dele. Eu já matei muita gente nessa vida, mas aquela morte era a que mais me trazia arrependimento, não pelo ato em si, mas po
FERNANDO NARRANDO Voltei para a minha casa, depois de mais de 30 anos morando aqui com a Márcia, é muito estranho entrar e não me deparar com ela. Desde que tudo aconteceu eu só dormi um dia, e depois fui para casa do Tom. Nesse tempo, o meu filho vem sendo como sempre o meu melhor amigo, e um ser protetor. Fico muito feliz de vê-lo crescer e amadurecer com a Liza, ela é uma mulher fantástica apesar da pouca idade. Eu e a Paola estamos cada vez mais apaixonados e estar vivendo um amor desse depois de tanto tempo me deixou mais jovem, cerca de uns 20 anos. Eu não vejo a hora de nos casarmos porque realmente eu não estou mais aguentando a pressão que ela me dá. Ao pensar nisso um sorriso brota nos meus lábios. Ela é terrível. Estou aqui na minha sala pensando nas surpresas que foi esse final de semana, pensando em tudo que aconteceu com a notícia que serei avô, que a Ana também nutria sentimentos por mim, isso foi revitalizante, me fez acreditar que apesar de tudo vale
ELIZA NARRANDO Nem acredito que daqui a uma semana eu irei casar novamente, mas dessa vez não por qualquer motivo, mas por um único PORQUE NOS AMAMOS. Voltando no tempo, quanta coisa vivi em poucos meses. Sai de uma vida pacata, onde o hospital basicamente era a minha casa, saia com amigos, mas nunca tinha de fato me apaixonado por ninguém. Aí apareceu o Tom Denaro que me tirou o chão, me fez sentir ódio, raiva, atração, gostar e AMOR. O Tom realmente mudou muita coisa em mim, assim como eu sei que mudei tanta coisa nele. Estou aqui no hospital, ele está viajando, só volta amanhã. E a Paola irá dormir comigo lá em casa. Eu adoro quando ela vai ficar comigo, ganhei outra irmã, nos damos muito bem e somos confidentes. Fico aqui lembrando no dia que ela pegou o meu sogro. Ela conseguiu viu?? já eu não tive resultado. Fico rindo só em lembrar quando eu ficava provocando o Tom. Início do Flashback Estou na sala quando alguém bate na minha porta. — Liza, posso falar c