FERNANDO NARRANDO. — PAI DO TOM. Às vezes escondo-me no meu escritório e peço para ninguém vir encher a minha paciência. Já estou com 54 anos e preciso com urgência passar isso para o Tom, quero ficar coordenando tudo pelos bastidores, de início, também não posso deixar tudo nas mãos dele, tenho uma reputação a zelar como chefe da máfia Satana, é preciso que o meu filho crie responsabilidades, mas parece que por mais que eu o ensine, ou que a vida mostre a ele que nada é fácil ele ainda cisma em não aprender. Tenho certeza que já está na hora de casar e criar laços mais fortes construindo a sua família, isso talvez o ajude a ter mais compromissos com as coisas. Porque eu já não aguento mais vê-lo levar a vida que leva na esbónia Sei que ele é focado nas coisas que faz em relação aos nossos negócios, assim como eu sou, ele também é implacável. Sou chamado por muitos de SENHOR DAS TREVAS, tamanha é a minha forma de exterminar quem tenta atravessar o meu caminho. E o meu filh
TOM NARRANDO Enfim sai daquele local, quero com urgência saber quem sou. Mas não posso negar que aquela medicazinha mexeu um pouco comigo, nem sei como, apesar de bonita, não me parece sofisticada e para mim isso é fundamental devido ao meio social que vivo. Fui informado pelo Antonio, neto do Sr. Sancher, que foi um dos homens que me tirou do helicóptero, o qual vou ser muito grato para sempre, assim como a Eliza, que a viagem ia durar umas 3 horas. Se fosse num carro melhor, duraria menos tempo, mas ele tem uma lata velha. Tudo bem, ele teve boa vontade. Ele conta que trabalha numa empresa fazendo serviços gerais, limpando e servindo café. Não ganha muito, mas dá para sobreviver só de imaginar eu vivendo uma vida dessas me dá urticária.. Depois de 3:20h enfim chegamos ao local da sua residência, se é que eu poderia chamar aquilo de residência. Ele fala que é na verdade um distrito de Barcelona que fica localizado na Cidade Velha. Observei o local quando estava passando
MARCO NARRANDO — ALGUNS DIAS DEPOIS DA MORTE DE ANA. Eu não me arrependi de ter matado Ana, aliás eu faria quantas vezes fosse preciso, ela me traiu e eu amava aquela desgraçada. Sentado aqui na cadeira do escritório, bebendo a minha terceira dose de whisky eu lembro de como matei os dois, ela sofreu em me ver matando o seu amado. Por mais que eu fosse um homem frio, eu a amava. Mais é claro que eu poderia ter feito ela gerar um filho, eu tinha chance, mesmo que poucas, eu me dispus a fazer um tratamento e mesmo assim ela não foi fiel a mim. Ainda me lembro do choro e do sofrimento dela, mas mesmo assim eu só conseguiria me dar por satisfeito quando a minha vingança tivesse 100% concluída apesar do amor por ela, a minha cede de vingança era o que me aumentava, não o amor.. ANOS DEPOIS.. Tantos anos depois e eu ainda não consegui esquecer o mal que Ana me causou, eu tive diversas pistas sobre a sua filha Eliza mais eram todas falsas. A minha guerra com o Fernando, nã
ELIZA NARRANDO. Meu Deus, eu grito e o carro freia em cima de mim. Fecho os olhos e o motorista desce Moça você está bem? Mas pelo amor de Deus vou não olhou o sinal vermelho? Sorte sua que vinha devagar. — Perdão moço, eu não vi. - olha para frente na direção que achei que vi o Tom, mas não vejo mais ninguém. Meu coração tá na boca, foi por muito pouco. — Quer ajuda?. - Poxa bem atencioso, coisa tão difícil hoje em dia. O trânsito é sempre tão caótico e as pessoas muitas vezes atropelam e se quer, param pra socorrer. — Não obrigada, eu trabalho aqui nesse hospital. Vou entrar e tomar uma água — Ok então. Bom dia. - Ele sai e volto a minha visão para o local e nada da pessoa. Volto para meu consultório e (nome da secretaria) está entretida no computador. —Tá TD bem dra Eliza? —Quase fui atropelada. Por muito pouco. — Muitas pessoas hoje em dia estão cada vez mais imprudentes no trânsito. — Mas não foi culpa dele, foi minha mesma. Fui atravessar rá
TOM NARRANDO. Não posso mentir que estar dentro desse avião, saindo da Espanha me causa um certo alívio pelo acidente em si, mas algo parece que me prendeu aqui, e eu não consigo explicar. Encosto a cabeça no banco do avião e fecho os meus olhos para tentar pegar no sono. Quando o avião pousou, eu respiro fundo o ar da minha cidade, que saudade... O motorista já estava nos esperando, ele pegou as poucas malas que tinha e colocou no porta malas, fomos em silêncio no carro até chegar em casa, quando chegamos lá a minha mãe estava na sala, quando me viu ela levantou e veio na minha direção. — Meu filho. — Ela fala e abraça forte e para mim é o melhor abraço do mundo, parece que cabe o mundo nele. — Oi mãe. — Eu respondo braço dela causa-me dor devido à dor. — O que aconteceu com você? O que são esses machucados? — Ela fala passando a mão pelo meu rosto, sem entender nada, porque poupamos ela de saber de tudo, afinal eu e ela somos muito ligados e sou filho único. Eu
ELIZA NARRANDO — Olá Dra, quanto honra receber a sua ligação. - Aquela voz sempre me rouba o ar e eu preciso evitar isso. Ele não merece qualquer tipo de sentimento que eu possa estar sentindo, mesmo que não seja o gostar em si, que seja apenas uma atração, ele não merece isso pelo homem que ele é. — Ola Tom, bom eu estou te ligando por um motivo muito simples, mas bem sério. - Antes que eu continue ele me interrompe. — Ah, já imagino o porquê. - Acho que vou me arrepender disso, mas assim mesmo irei fazer a pergunta. — Porque então acha que eu estou te ligando?. - Fico quieta só esperando vir dele a empáfia que ele ostenta com muita propriedade. E isso infla o seu ego de tal forma que tem momentos que acho que ele se sente um verdadeiro pavão, se acha todo de tudo. — Deve ser por dois motivos, o primeiro é que você deve está ligando para agradecer o pequeno presente que eu te deixei, o segundo eu acho que no fundo você deve está com saudades. - E ele dá um sorriso
TOM NARRANDO Sério que a Eliza está me ligando? sabia, eu não passaria imune a ela, ela fez aquele tipinho marrenta, mas no fundo ela viu que sou demais para ela, mas até que para uma boa foda ela serve, porque vamos combinar ela é simplesmente linda. Atenda a ligação e solto umas gracinhas, mas ela parece que não está sujeita a conversar. Simplesmente barra as minhas falas e me atropela todas as vezes que eu quero falar e não dando por satisfeita, ela simplesmente DESLIGA NA MINHA CARA! QUEM ESSA MULHER PENSA QUE É PARA DESLIGAR NA CARA DE TOM DENARO. Pego o telefone e jogo na parede derrubando tudo no chão da sala que estava na minha mesa. A minha secretária entra na com uma cara preocupada. — Dr Tom, o senhor está bem? - Eu estava andando de um lado para o outro na sala colocando as mãos no rosto sem acreditar que uma mulher fez isso comigo. Nunca nehuma teve a ousadia de fazer comigo. — O que você faz aqui? por acaso chamei você. Falei alto com ela, afinal não mand
DON FERNANDO NARRANDO. Eu convivia com o passado dentro de mim, aquele maldito espalhou pelos quatro cantos da cidade a forma que a matou, mesmo ela casada com ele, sim ainda nutria os mesmos sentimentos da juventude. E por mais que eu convivesse tranquilamente com a Márcia, a qual tenho muita admiração e respeito pela família que criamos juntos, mas o meu coração sempre teve apenas uma dona e essa dona era a Ana Costello Bonanno. Mas só em lembrar que ela carregava o sobrenome desse maldito o dia já me deixa bem estressado. Preciso trabalhar e deixar de pensar nessas coisas. Mas uma coisa não me agrada, soube que ele anda à caça da filha dela, e segundo se fala ele quer matá-la, porque ela é a prova da sua traição. Espero que ele nunca a encontre. Bom, estou pronto para uma reunião com os outros chefes da Máfia, tínhamos uma nova missão e iríamos trazer para a cidade um novo pó chamado Ouro branco. Isso vai nos render mais dinheiro do que eu imaginava. Saí do meu escr