ELIZA NARRANDO. Depois do meu desabafo ao telefone com aquele idiota me sentir muito melhor, mas ao mesmo tempo alguma coisa não me fazia bem nesse sentido. Confesso que Tom Denaro é o tipo de homem que eu mais abomino nessa vida, mas não vou negar que ele me atrai aquele inferno de homem. E não eu não posso pensar em me apaixonar por uma pessoa assim. Estou aqui no laboratório olhando para a minha tese que eu acabei de mandar encadernar. Nem acreditando que daqui a 2 dias eu estarei defendendo o meu tão sonhado doutorado. Estou sozinha perdida em pensamentos quando o meu orientador chega. — Preocupada com a defesa Dra Eliza. meio que levo um susto quando ele chega de fininho perto de mim. — Não Dr. Lenzi, estou pensando na grandeza desse sonho. O senhor sabe da minha luta entre as residências e o doutorado. — Sei sim minha filha, foi muita luta, afinal você escolheu duas profissões que exigem demais da gente. — Verdade, mas eu não me arrependo de nada, de não sair p
TOM E ELIZA NARRANDO. Depois do que aconteceu com o meu pai eu não tive mais coragem de viajar, pedi a Antonella que ligasse para Barcelona que eu só iria viajar daqui a dois dias. Volto para o escritório e passo o dia em reuniões ‘online’ com as pessoas de New York . O meu dia foi muito corrido, não tive tempo para nada, depois o meu pai vai para a minha sala e em seguida fomos para sala de reuniões traçarmos planos com o pessoal da segurança, para tentarmos achar quem fez essa emboscada com ele, não tínhamos ideia. No fundo, eles pareciam querer dar um aviso, mas aviso de quê? O que pensei é que eles poderiam dizer que estamos muito vulneráveis e que a qualquer momento o aviso poderia ser um ataque em massa e não sobrar ninguém. Passamos boa parte da tarde e início da noite nisso. Voltei para casa com meu pai. De repente lembrei que não avisei a Eliza que não poderia ir. Vou deixar uma mensagem., ah quer saber, daqui a dois dias eu chego lá e falo com ela, não tenh
ELIZA NARRANDO Começo a pensar no que aconteceu naquela boate. No toque do Tom, eu nunca fui além com os caras que eu já saí, e perdi alguns deles por isso. Mas eu não me sinto pronta para isso ainda. As minhas amigas perderam a virgindade cedo. Mas eu mesma com 26 anos, ainda não me sinto pronta. Sim, talvez eu seja mais sonhadora, e quero encontrar de fato alguém que mexa com todas as minhas estruturas. Não sei o que teria acontecido ali naquele espaço que estava eu e o Tom, se o beijo tivesse acontecido. A minha pele estava entregue a ele, a minha respiração já se fazia acelerada, o meu coração batia em cada pedaço do meu corpo, e se isso não for desejo sexual, eu realmente não sei o que é. Entre o Tom e eu existe uma dualidade, que são processos completamente antagônicos, ou seja, nada na gente é comum. Nós nos repelimos, mas, ao mesmo tempo, nos atraímos com um imã único. Levanto e vou até a geladeira, pego um copo de água e volto para o meu quarto. Na volta vou
TOM NARRANDO Levanto da cama depois de uma foda até mais ou menos, a garota ainda ta dormindo, mas tem outra cama na suite e vou para la depois de um bom banho. Molho a cabeça e fecho os olhos, e o que me vem à cabeça? Ela, aquela pele macia, de cheiro adocicado, aqueles olhos lindos que ao se cruzarem com o meu é uma energia forte que mexe com nós dois, sei que também mexo com ela. Acho que ela também está doida por uma noite de prazer na minha cama. Quando a toquei hoje, aquele toque, mexeu com nós dois, e comigo então, o meu pau parecia uma rocha. Pior que até de longe essa maldita me excita de uma forma. O cheiro dela, a mão dela no meu peito querendo me afastar. Porra, olho pra baixo e nem acredito que meu pau ta duro por causa dela, e ela nem tá do meu lado. Seguro nele e nesse momento imagino ela com aquela boca linda, chupando, me engolindo inteiro. Eu queria muito ter ali mesmo me afundando nela com muita força. Eu suspenderia ela e socava até nós dois goza
FERNANDO NARRANDO Estou em meu escritório em casa, lendo alguns contratos que preciso fechar acordo. Depois do que aconteceu ontem preferi ficar quieto no meu canto pelo menos hj, mas não sou homem de ter medos não. Só fiquei triste por ter perdido dois pais de família. Mas essas famílias aí, jamais irei desamparar, os pais honram os seus nomes me defendendo é a minha obrigação cuidar dos seus. Alguém bate à porta e escuto a voz da empregada. Mando ela entrar. — O senhor Enzo quer falar. Posso mandar entrar? —Pode mandar ele entrar sim. - Deve ser algo sério, falei que não queria ser incomodado se não fosse algo muito importante. — Bom dia Dr. Tenho boas notícias . - Ele fala com cara boa. Isso é bom sinal —Que coisa boa então me diga. - Falo também meio alegre. —Falei com o nosso informante, e estão perto de achar o paradeiro. — Precisamos antecipar as ações, você sabe disso. — Sei sim senhor, não se preocupe, o nosso informante tá trabalhando diretamente
ANNA NARRANDO. Você já foi forçado a fazer algo que não queria? Eu fui. Meu nome é Anna Contini, filha de Angelo Contini, o chefe da máfia. Acabo de completar 18 anos e, para minha surpresa, estou prestes a me casar com um homem onze anos mais velho que eu. Sim, onze anos. E claro, contra a minha vontade. Meu pai insiste que este casamento é necessário, uma forma de unir os clãs Contini e Mallardo e alcançar a tão esperada paz. Mas, sinceramente, isso não me convence.Tudo mudou na minha vida quando minha mãe morreu. Antes disso, eu era feliz, ou pelo menos achava que era. Minha mãe era a única capaz de controlar meu pai, fazer com que ele refletisse melhor sobre suas decisões. Desde que ela se foi, sinto que ele está perdido, tentando desesperadamente manter o controle, não apenas da máfia, mas de mim também. Agora, estou sendo usada como moeda de troca para uma aliança que nunca desejei.Na verdade, nem conheço meu noivo. Nunca vi uma foto, não sei absolutamente nada sobre ele, exc
ANNA NARRANDO.Depois de um tempo observando o mar, finalmente o navio atracou na ilha. Respirei fundo e caminhei lentamente ao lado da Tânia. Entramos no grande salão, e logo pude sentir os olhares sobre mim. Senti borboletas no estômago, prestes a ter um colapso nervoso.Avistei meu pai sentado em uma das mesas de jogos. Tânia foi falar com minha avó, e eu caminhei devagar até a mesa onde ele estava. Chegando perto, reconheci Eduardo Mallardo, a quem havia visto pessoalmente apenas uma vez e em algumas fotos na pasta do escritório do meu pai. Junto a ele estavam mais três homens, todos mais velhos, exceto dois que pareciam um pouco mais jovens. Um deles, até que era bem apresentável, tinha porte de atleta, olhos claros, cabelo bem penteado, parecia até um fantoche.Ao me aproximar da mesa, notei algumas mulheres por ali. Sabia bem o que estavam fazendo. Elas são usadas para distrair os jogadores e fazê-los perder. Uma das maneiras da máfia ganhar dinheiro, chamada exploração de jogo
VIKTOR NARRANDO. Eu não sou um homem muito cativante. Sou tranquilo e não gosto de me meter nos problemas dos outros, especialmente nos do meu irmão, Nathan. Esses últimos dias têm sido cansativos. Meu pai descobriu que está com câncer em fase terminal e precisa que eu me case urgentemente para assumir a direção da máfia Mallardo. Mas há um detalhe: ele fez um pacto com os Contini. Em troca de assumir a liderança, devo me casar com a filha deles, uma virgem, por um contrato de um ano. Não estou feliz com isso, mas farei o que for necessário para garantir meu lugar. Curiosamente, meu irmão não quis disputar a cadeira comigo, sabe que a preferência é sempre do filho mais velho. Contudo, o que mais me incomoda é ter que me casar com uma garota de apenas 18 anos. Hoje pela manhã, pedi à minha secretária que comprasse um vestido para presentear a moça. Como hoje é o dia da troca das alianças, ela precisava estar com algo que eu escolhesse. O dia passou depressa. Quando cheguei ao cass