TOM NARRANDO Sério que a Eliza está me ligando? sabia, eu não passaria imune a ela, ela fez aquele tipinho marrenta, mas no fundo ela viu que sou demais para ela, mas até que para uma boa foda ela serve, porque vamos combinar ela é simplesmente linda. Atenda a ligação e solto umas gracinhas, mas ela parece que não está sujeita a conversar. Simplesmente barra as minhas falas e me atropela todas as vezes que eu quero falar e não dando por satisfeita, ela simplesmente DESLIGA NA MINHA CARA! QUEM ESSA MULHER PENSA QUE É PARA DESLIGAR NA CARA DE TOM DENARO. Pego o telefone e jogo na parede derrubando tudo no chão da sala que estava na minha mesa. A minha secretária entra na com uma cara preocupada. — Dr Tom, o senhor está bem? - Eu estava andando de um lado para o outro na sala colocando as mãos no rosto sem acreditar que uma mulher fez isso comigo. Nunca nehuma teve a ousadia de fazer comigo. — O que você faz aqui? por acaso chamei você. Falei alto com ela, afinal não mand
DON FERNANDO NARRANDO. Eu convivia com o passado dentro de mim, aquele maldito espalhou pelos quatro cantos da cidade a forma que a matou, mesmo ela casada com ele, sim ainda nutria os mesmos sentimentos da juventude. E por mais que eu convivesse tranquilamente com a Márcia, a qual tenho muita admiração e respeito pela família que criamos juntos, mas o meu coração sempre teve apenas uma dona e essa dona era a Ana Costello Bonanno. Mas só em lembrar que ela carregava o sobrenome desse maldito o dia já me deixa bem estressado. Preciso trabalhar e deixar de pensar nessas coisas. Mas uma coisa não me agrada, soube que ele anda à caça da filha dela, e segundo se fala ele quer matá-la, porque ela é a prova da sua traição. Espero que ele nunca a encontre. Bom, estou pronto para uma reunião com os outros chefes da Máfia, tínhamos uma nova missão e iríamos trazer para a cidade um novo pó chamado Ouro branco. Isso vai nos render mais dinheiro do que eu imaginava. Saí do meu escr
ELIZA NARRANDO. Depois do meu desabafo ao telefone com aquele idiota me sentir muito melhor, mas ao mesmo tempo alguma coisa não me fazia bem nesse sentido. Confesso que Tom Denaro é o tipo de homem que eu mais abomino nessa vida, mas não vou negar que ele me atrai aquele inferno de homem. E não eu não posso pensar em me apaixonar por uma pessoa assim. Estou aqui no laboratório olhando para a minha tese que eu acabei de mandar encadernar. Nem acreditando que daqui a 2 dias eu estarei defendendo o meu tão sonhado doutorado. Estou sozinha perdida em pensamentos quando o meu orientador chega. — Preocupada com a defesa Dra Eliza. meio que levo um susto quando ele chega de fininho perto de mim. — Não Dr. Lenzi, estou pensando na grandeza desse sonho. O senhor sabe da minha luta entre as residências e o doutorado. — Sei sim minha filha, foi muita luta, afinal você escolheu duas profissões que exigem demais da gente. — Verdade, mas eu não me arrependo de nada, de não sair p
TOM E ELIZA NARRANDO. Depois do que aconteceu com o meu pai eu não tive mais coragem de viajar, pedi a Antonella que ligasse para Barcelona que eu só iria viajar daqui a dois dias. Volto para o escritório e passo o dia em reuniões ‘online’ com as pessoas de New York . O meu dia foi muito corrido, não tive tempo para nada, depois o meu pai vai para a minha sala e em seguida fomos para sala de reuniões traçarmos planos com o pessoal da segurança, para tentarmos achar quem fez essa emboscada com ele, não tínhamos ideia. No fundo, eles pareciam querer dar um aviso, mas aviso de quê? O que pensei é que eles poderiam dizer que estamos muito vulneráveis e que a qualquer momento o aviso poderia ser um ataque em massa e não sobrar ninguém. Passamos boa parte da tarde e início da noite nisso. Voltei para casa com meu pai. De repente lembrei que não avisei a Eliza que não poderia ir. Vou deixar uma mensagem., ah quer saber, daqui a dois dias eu chego lá e falo com ela, não tenh
ELIZA NARRANDO Começo a pensar no que aconteceu naquela boate. No toque do Tom, eu nunca fui além com os caras que eu já saí, e perdi alguns deles por isso. Mas eu não me sinto pronta para isso ainda. As minhas amigas perderam a virgindade cedo. Mas eu mesma com 26 anos, ainda não me sinto pronta. Sim, talvez eu seja mais sonhadora, e quero encontrar de fato alguém que mexa com todas as minhas estruturas. Não sei o que teria acontecido ali naquele espaço que estava eu e o Tom, se o beijo tivesse acontecido. A minha pele estava entregue a ele, a minha respiração já se fazia acelerada, o meu coração batia em cada pedaço do meu corpo, e se isso não for desejo sexual, eu realmente não sei o que é. Entre o Tom e eu existe uma dualidade, que são processos completamente antagônicos, ou seja, nada na gente é comum. Nós nos repelimos, mas, ao mesmo tempo, nos atraímos com um imã único. Levanto e vou até a geladeira, pego um copo de água e volto para o meu quarto. Na volta vou
TOM NARRANDO Levanto da cama depois de uma foda até mais ou menos, a garota ainda ta dormindo, mas tem outra cama na suite e vou para la depois de um bom banho. Molho a cabeça e fecho os olhos, e o que me vem à cabeça? Ela, aquela pele macia, de cheiro adocicado, aqueles olhos lindos que ao se cruzarem com o meu é uma energia forte que mexe com nós dois, sei que também mexo com ela. Acho que ela também está doida por uma noite de prazer na minha cama. Quando a toquei hoje, aquele toque, mexeu com nós dois, e comigo então, o meu pau parecia uma rocha. Pior que até de longe essa maldita me excita de uma forma. O cheiro dela, a mão dela no meu peito querendo me afastar. Porra, olho pra baixo e nem acredito que meu pau ta duro por causa dela, e ela nem tá do meu lado. Seguro nele e nesse momento imagino ela com aquela boca linda, chupando, me engolindo inteiro. Eu queria muito ter ali mesmo me afundando nela com muita força. Eu suspenderia ela e socava até nós dois goza
FERNANDO NARRANDO Estou em meu escritório em casa, lendo alguns contratos que preciso fechar acordo. Depois do que aconteceu ontem preferi ficar quieto no meu canto pelo menos hj, mas não sou homem de ter medos não. Só fiquei triste por ter perdido dois pais de família. Mas essas famílias aí, jamais irei desamparar, os pais honram os seus nomes me defendendo é a minha obrigação cuidar dos seus. Alguém bate à porta e escuto a voz da empregada. Mando ela entrar. — O senhor Enzo quer falar. Posso mandar entrar? —Pode mandar ele entrar sim. - Deve ser algo sério, falei que não queria ser incomodado se não fosse algo muito importante. — Bom dia Dr. Tenho boas notícias . - Ele fala com cara boa. Isso é bom sinal —Que coisa boa então me diga. - Falo também meio alegre. —Falei com o nosso informante, e estão perto de achar o paradeiro. — Precisamos antecipar as ações, você sabe disso. — Sei sim senhor, não se preocupe, o nosso informante tá trabalhando diretamente
ANNA NARRANDO. Você já foi forçado a fazer algo que não queria? Eu fui. Meu nome é Anna Contini, filha de Angelo Contini, o chefe da máfia. Acabo de completar 18 anos e, para minha surpresa, estou prestes a me casar com um homem onze anos mais velho que eu. Sim, onze anos. E claro, contra a minha vontade. Meu pai insiste que este casamento é necessário, uma forma de unir os clãs Contini e Mallardo e alcançar a tão esperada paz. Mas, sinceramente, isso não me convence.Tudo mudou na minha vida quando minha mãe morreu. Antes disso, eu era feliz, ou pelo menos achava que era. Minha mãe era a única capaz de controlar meu pai, fazer com que ele refletisse melhor sobre suas decisões. Desde que ela se foi, sinto que ele está perdido, tentando desesperadamente manter o controle, não apenas da máfia, mas de mim também. Agora, estou sendo usada como moeda de troca para uma aliança que nunca desejei.Na verdade, nem conheço meu noivo. Nunca vi uma foto, não sei absolutamente nada sobre ele, exc