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História 2/ Capítulo 135.
ELIZA NARRANDO O Tom acabou de sair e o meu coração está pequeno demais em vê-lo assim. Além de toda a questão do assassinato da mãe, ainda teve minha prisão, sei que no fim das contas essa saída deles deve ter sido devido ao assassinato da mãe. Ele não me falou explicitamente, mas tenho certeza, quando vi que ele ficou mais calado. Se pegaram alguém não quero nem imaginar o que possam estar fazendo com a pessoa, tamanha é a sua raiva com tudo que aconteceu, não tiro a razão da sua ira, mas infelizmente não sei ser dente por dente olho por olho. No entanto, o mundo máfia é diferente, eles não perdoam e tudo que não é perdoado pelo jeito o outro paga com a vida . basta ver o que aconteceu a minha mãe. — Ei Liza? volta pra terra amiga. Que planeta você está? Estamos aqui,lembra?. - A Lili acaba me tirando do transe que eu parecia estar. — No planeta dos Denaro, amiga.- E era a pura verdade, agora esse era meu mundo. — Está preocupada com o Tom, né minha filha?. - Tia dodô me
História 2/ Capítulo 136.
ELIZA NARRANDO O Tom acabou de sair e o meu coração está pequeno demais em vê-lo assim. Além de toda a questão do assassinato da mãe, ainda teve minha prisão, sei que no fim das contas essa saída deles deve ter sido devido ao assassinato da mãe. Ele não me falou explicitamente, mas tenho certeza, quando vi que ele ficou mais calado. Se pegaram alguém não quero nem imaginar o que possam estar fazendo com a pessoa, tamanha é a sua raiva com tudo que aconteceu, não tiro a razão da sua ira, mas infelizmente não sei ser dente por dente olho por olho. No entanto, o mundo máfia é diferente, eles não perdoam e tudo que não é perdoado pelo jeito o outro paga com a vida . basta ver o que aconteceu a minha mãe. — Ei Liza? volta pra terra amiga. Que planeta você está? Estamos aqui,lembra?. - A Lili acaba me tirando do transe que eu parecia estar. — No planeta dos Denaro, amiga.- E era a pura verdade, agora esse era meu mundo. — Está preocupada com o Tom, né minha filha?. -
História 2/ Capítulo 137.
MARCO NARRANDO. Não foi fácil ver a dor do Tom sabendo o quanto a Márcia estava doente e vulnerável. Os nossos pais são sagrados e nunca deveriam morrer. A traição do Romeu para com o Fernando foi foda. Ele tinha espaço entre as duas organizações e possivelmente ele alimentava os nossos ódios. A minha desavença com Fernando começou quando o Fernando nos acusou de matar o seu pai, e nós nunca naquele momento pensamentos em ir de encontro a família Denaro que sempre ocupou um espaço muito grande na máfia Siciliana,o pai dele era o Don mais respeitado que existia é tanto que posteriormente o Fernando conseguiu ocupar o lugar dele e em pouco tempo já era Don que o pai tinha ensinado. Eu não tinha raiva dele, mas depois que fomos atacados sendo inocentes eu passei a nutrir raiva pela sua organização. A partir daí quis competir, fui me firmando e consegui ser muito reconhecido, colocando o Romeu em terceiro lugar, e ele sempre foi muito competitivo. Para piorar isso, ele te
História 2/ Capítulo 138.
ELIZA NARRANDO Ontem foi difícil vê o jeito que o Tom chegou, essa dor que ele está trazendo para si já vivo algum tempo. Mas, o mais complexo é que ele viveu com a mãe esse tempo todo e o elo dos dois era muito forte, então tudo toma uma proporção muito grande. E a dor que ele se veste é de doer a alma. Ele descobrir a doença dela o deixou muito mal, acabou se sentindo impotente por não a ter ajudado quando ela mais precisava, uma vez que a mesma sempre esteve ao seu lado desde SEMPRE. A Márcia foi uma boa mãe apesar da doença, apesar das neuras que carregava dentro de si. Mas quero muito que ele fique bem, estou aqui para isso. Ele dorme ao meu lado, tão lindo, tão sereno,mas tá tão machucado o meu amor. De repente o meu celular sinaliza em um sinal de mensagem. Ele estava na mesinha de cabeceira pego para dar uma olhada, Vejo uma mensagem do Vittorio —“ Oi Liza, posso te chamar assim né? :) já até te sinto minha irmã, e olha isso é maravilhoso. Sinto muito
História 2/ Capítulo 139.
NOEMI NARRANDO A cerca de 6 meses eu perdi alguém que amava muito, eu fiz de tudo para que desse certo, mas infelizmente parece que o meu muito era de menos para ele. Foram 4 anos. Não pensei que fosse sofrer tanto na minha vida. Ele tinha 30 anos e eu 23, começamos eu 19 e ele 26. O Peyton veio morar aqui em Barcelona para fazer especializações na sua área de arquitetura, eu era ainda uma estudante, ele americano. De cara quando nos conhecemos foi algo avassalador, e me entreguei de corpo e alma a esse relacionamento. O amor veio fácil, ele era alguém cativante. Eu sentia que era amor, não era possível que ele pudesse mentir tanto assim, mas no fundo tinha coisas que me intrigavam, que os sinais estavam ali e eu não queria ver. Ele nunca me levava para conhecer sua família, e às vezes em algumas semanas ele inventava viagens a trabalho estranhas que eu simplesmente deixava passar. Até que depois eu descobri da pior maneira possível que ele tinha uma noiva, aquilo a
História 2/ Capítulo 140.
ROMEU NARRANDO Quanta gente incompetente eu juntei, puta que pariu e agora o que eu vou fazer se eles começarem a juntar as peças? Acabei de sair do velório da Márcia Denaro, e que delícia vê o Fernando sofrendo daquele jeito, isso é para ele nunca mais me fazer de besta, mas ainda vai ter mais, basta eu não ser pego. De repente o meu celular toca e quando vejo é o Joaquim. — Oi Joaquim, o que me conta?? — Chefe o cerco está apertando, segundo algumas informações pegaram o Tomás e um policial. - Porra, e agora? só me resta sair daqui. — E você acha que eles vão abrir a boca? - Pergunto apreensivo — O policial não sabia quem era o senhor, mas o Tomás sabe, ele me falou que jamais iria abrir a boca, mas nunca se sabe chefe, esse povo se vende por pouco. — Mas ele não vai se vender seu idiota, ele jamais sairá vivo de lá Fernando e o Tom, nunca que vão deixar. Mataram a esposa e a mãe. Por muito menos eles fazem um estrago imagina com a esposa. — O senhor sabia que
História 2/ Capítulo 141.
FERNANDO NARRANDO Ver meu filho sofrendo desse jeito tem me deixado muito ruim, são muitas sensações experimentadas em tão pouco tempo. A primeira e bem dolorosa foi a morte da Márcia, ela não merecia morrer daquele jeito e mais ainda morrer por causa de um doente invejoso. Saber que esse tempo todo ela estava doente e nós não conseguimos observar isso foi um tiro no meu peito. Qual o meu sentido então nessa família? Era a minha obrigação prezar pelo bem estar de todos, no entanto por muito tempo eu vivia envolta da minha dor e não via o sofrimento dela que no fundo me pedia socorro e eu só achava que ela fazia birra. Ver o Tom chorar daquele jeito e se lamentar por tudo me contava o coração, queria muito tirar aquela dor do meu filho e passar tudo para mim, ele é a força que me mantém de pé e por ele eu mato e morro, e sim Márcia vai em paz, porque cuidarei dele como você sempre cuidou você sempre foi uma mãe que se doou muito. A volta a me unir ao Marco posso dizer
História 2/ Capítulo 142.
PAOLA NARRANDO Não foi fácil abdicar do que tanto amo fazer. Mas não estava sendo bom para mim encontrar o Fernando quase todo dia, porque ele sempre vai ao hospital. Foram anos nutrindo esse amor, quando eu pensei que poderia enfim esquecê-lo com alguém aconteceu aquela desgraça toda onde quase morro e sofri demais. Passei muito tempo até encontrar o Renato, amei o Fernando desde sempre. O Renato morreu e vim cair nas redes do Fernando novamente e isso só ferrou comigo, eu precisava me afastar um pouco. Chego em casa para contar a meus pais. — Oi filha, já em casa? - a minha mãe fala achando estranho porque eu a essa hora sempre estaria no hospital. Dou um beijo nela e no meu pai e sento. — Então, eu resolvi sair de lá. - Eles me olham surpresos. — Mas como filha, você ama aquilo ali. — É pai, mas eu quero ficar um pouco sozinha, quero tirar umas férias e vou para Paris para casa da Tia Rose. — Tudo bem amor, quando você pretende ir? — Daqui a dois dias.
Último capítulo