PIETRO RINO Quando o Enzo saiu daquela UTI eu sabia que aquela mulher iria entrar aqui o meu coração acelerou, não por que sinto algo por ela, porque na verdade até sinto ódio por ela ter me afastado de um dos meus melhores amores. Mas com o tempo eu aprendi que fui muito ruim com ela, o meu pai soube de tudo que eu fazia e por pouco não me expulsou da máfia, o fato de ao encontrar a minha filha não ter feito nada com a Georgia também foi por causa do meu pai, que falou que se eu tocasse num único fio do cabelo dele, ele me tirava até as calças. Ela entra e seu rosto nem mudou muito, só marcas de expressões mesmo. Ela estava com os olhos como bola de fogo de tanto que deve ter chorado. — Olá Pietro. - Ela responde de forma seca e extremamente seria e muito abatida. — Oi Georgia. - ela chega perto da cama, e pega a mão da Pati. — Ow filha que saudade meu amor, que saudade. Você nao imagina a dor em te ver assim, ah meu amor se eu pudesse estar no seu lugar eu faria
CARMEM NARRANDO Esse dia parece que não tem fim, estou exausta de verdade, mas nada vale mais do que ver os meus pacientes bem e a minha Aninha melhorando, já tinha falando com a Liza e ela estava sem febre e um pouco mais animadinha, mesmo ainda mais caladinha.. Cheguei na sala dos médicos e a Karol estava mexendo no celular, achei que ela estava meio calada esses dias, comigo, não com o Ru, acho que é porque sou irmã dele. — Eita mulher sumida. - Ela diz enquanto sendo ao seu lado. — Menina ontem foi uma loucura, te falei que esqueci que ia dormir com a aninha e para completar ela ainda estava dodói. Se eu não tivesse ido, ia me culpar muito. Coisas de s=tia bem superproterora. — Eu que ia aguentar as lamentações. - Ela fala com um olhar de graça. — Ia mesmo, eu não aguento as suas? tem obrigação de aguentar as minhas. Aliás você como a minha amiga tem obrigação de aguentar tudo, lamentações de machos, de amigos, de TMP de briga de che.... — Chega, tudo bem,
ALEX NARRANDO Agora era a hora da verdade, quando eu entrei em seu quarto tinha dois médicos e uma enfermeira. O meu pai estava acordado, com os olhos bem abertos, ainda estava respirando com ajuda de oxigênio, mas era pouca coisa. Colocaram mesmo para ele se sentir mais confortável, segundo os médicos falaram. — Bom dia a todos — meu coração estava a mil batimentos por segundos, eu e meu pai nos olhávamos. — Bom dia, Alex, estava vendo como o seu pai está evoluindo bem, agora mesmo estávamos aqui conversando com ele, falando como você vem aqui todo dia e ficava nessa cadeira conversando, mesmo sem saber se ele estava escutando. Isso foi muito importante para a recuperação dele, querendo ou não, o abraçar da família é algo primordial nessa hora. Agora vamos deixar vocês a sós. Mas não canse muito ele não, viu, cuidado aí com as emoções vocês dois. — Obrigado por tudo, doutor — eles sempre foram muito solícitos, desde o primeiro dia que vim ver o meu pai. — Não p
ALEX NARRANDO Fiquei esperando a sua resposta com uma certa ânsia, queria só ter a certeza que o que ele passava era mentira, que na verdade ele era um homem de família, mas a dor o transformou no que ele é hoje. — Amava muito, eles sempre foram muito presentes na minha vida, só desandou quando ele não aceitou sua mãe. Lá na Espanha, com o dinheiro que a sua avó me deu, eu iniciei um pequeno negócio, e aí as coisas que eu comecei a trabalhar pareciam que iam prosperar logo e ela já estava grávida quando chegamos lá. Quando soubemos ficamos radiantes e nem acreditamos que seriam gêmeos. — Então você amou saber que ela estava grávida de nós? — Aquilo ali era crucial. — Sim, sempre quis ser pai, ela era louca também para ser mãe. E aí vinha logo dois, foi algo que nos deixou em uma felicidade sem igual. — Entendi — eu ainda não vou perguntar algo mais direcionado, vou deixar ele terminar de contar. — Já estava bem perto de vocês nascerem, certo dia, ela saiu. Ness
AKIN NARRANDO Desde que a Jess saiu da minha vida que eu não soube mais dela. Afinal o nome dela não era na verdade Jess. Daí o porque que eu não consegui mais encontrá-la. Fui a Washington para falar com a sua mãe, eu só queria respostas. Afinal ela nunca me falou do pai, só que eles eram separados. Mas encontrei uma muralha intransponível, apesar de ser uma pessoa maravilhosa não quis me ajudar. Disso apenas para eu esquecer a Jess, que ela tinha falado para sobre as nossas brigas e aquilo foi um dos motivos também dela querer ir morar com o pai e aquilo me doeu muito. Ali naquele momento eu achei que mesmo que eu fosse atrás ela não me aceitaria. E fui tentar viver a minha vida se ela me amasse um dia poderia voltar, mas ela nunca mais voltou a me procurar. Voltei para Turquia pra tentar vê se essa dor diminuía em mim. Vim para cá porque recebi a proposta de um amigo médico daqui e eu queria fugir se todas as dores que dizia respeito à nossa relação. Então veio a Carmem,
CARMEM NARRANDO — Oi amor e aí como foi o encontro com o seu pai? fala logo que estou ansiosa para saber. - E estava mesmo, não tinha nada que ter dormido tanto. — Oi meu amor, te liguei, mas você não atendeu. Já é tão tarde ai. — Pois é, eu cheguei bem cansada fui tomar banho e em seguida coloquei o celular para carregar acabei apagando, como você sabe estava acabada de sono. Acordei agora e resolvi te ligar, ainda bem que nesse caso o fuso daí permite. — Mesmo que o fuso tivesse 15 horas ou 24 horas, não importava, para você eu estarei sempre, qualquer dia ou hora e local. Não importa. — Você sabe que para mim também né? não importa nada disso. Mas amor, me conta, como foi lá, sinto você leve, isso quer dizer que esse reencontro veio enfim para te trazer paz? - Queria logo que ele me respondesse. já estava meio tensa. — Amor, foi mais revelador do que eu imaginava, ele falou tudo sobre o porquê dos nomes falsos, falou tudo que naquele momento foi possivel
AKIN NARRANDO — Mas o que é isso aqui? que é você que está tão perto da minha noiva? e a senhora quem é? o que vocês estão fazendo aqui. — Antes de qualquer coisa, fale baixo que você está em uma UTI, segundo até onde se sabe foi você que provocou isso com a sua irresponsabilidade de beber e dirigir, portanto garoto não me irrita que eu não estou boa. — Quem a senhora é? e pensa que está falando com quem. - Dessa vez o idiota que é o noivo dela fala mais baixo. Eu preferi não falar nada, para não quebrar ele mais do que já estava, ele estava em uma cadeira de rodas, em uma de suas pernas tinha um aparelho de Ilizarov, que era um fixador externo em aço inoxidável. A fratura foi feia pelo jeito. — Eu não tenho que te dar satisfação, mas ela é minha filha, mas alguma pergunta? — Ah, a mãe fujona, sei e esse ai? quem é que estava ta… - Ela não deixa ele continuar. — Some daqui antes que eu peço ao Pietro para te tirar. — Quem tem que sumir daqui é a senhora qu
ALEX NARRANDO Acabei de falar com ela, e a saudade só aperta, mas estarei nos seus braços amanhã. Tenho tenho que ir a hospital, depois entregar uns projetos, e ir para o aeroporto. Acho que o meu pai já deve estar um pouco melhor. Estou torcendo por isso. E como é boa essa sensação de estar bem com ele. Liguei para Noemi e contei desse reencontro, ela também ficou muito feliz com tudo que eu e meu pai falamos. Fizemos uma chamada de vídeo para que eu pudesse ver o Ian, ele estava cada dia mais lindo meu Deus. Incentivei ela a vir ver o Peyton, mas ela falou que ainda não era o momento, e no momento oportuno ela vai sim. Então, não vou invadir o seu espaço. Sigo até o hospital, o meu tempo estava corrido devido à viagem. Mas antes resolvi outros assuntos pendentes até chegar lá. Eu já deixei tudo organizado em termos de segurança para ele, e o Sugg vai ficar de sobreaviso, devo estar voltando na quarta ou quinta. Quando chego no quarto dele e ele estava com um óti