VIKTOR NARRANDO.Depois que o papa foi embora e levou a Stela, eu fiquei um tempo sentado no sofá pensando no quanto as coisas estão bagunçadas e no que eu preciso fazer para poder resolver toda essa situação.Eu sofri anos por causa dessa mulher, briguei com Deus e o mundo, fiz inimigos nesse tempo todo que tentei encontrar ela e agora, sem explicação ela voltou, disse que estava presa e tudo aquilo que sofri vem à tona… mas a saudade é tanta que eu preferi ignorar o passado.Sentir ela nos meus braços me fez um homem feliz, mais uma vez…Mas, entre um pensamento e outro, me veio a Anna na cabeça, no quanto ela estava me fazendo bem e no quanto ela me atrai.Esse jeitinho dela de quem não se importa com nada, quem quer me ver aos seus pés me faz sentir vivo.Por um momento eu senti meu coração doer, senti uma falta que não sei explicar, ela começou a despertar em mim um sentimento novo, que eu ainda preciso entender o que é isso…Eu preciso ir atrás da Anna… ela é minha mulher, é ela
VIKTOR NARRANDO.Eu tirei meu membro de dentro dela e ela virou para mim sorrindo e se abaixou iniciando um boquete perfeito. O melhor que eu já recebi até hoje, ela sugava a cabecinha do meu membro e em seguida engolia tudo, me fazendo gemer rouco. Eu enrolei seu cabelo em um rabo de cavalo e comecei a empurrar sua boca no meu membro, até ela engolir tudo, depois de duas vezes em que ela praticamente engasgou com meu membro em sua garganta, eu afastei um pouco sua boca e em seguida comecei a foder sua boca. Eu estava me segurando para não gozar em sua boca gostosa, então eu a puxei para cima pegando ela no colo. Eu segurei em sua bunda lhe apertando e coloquei ela sentada na pia do banheiro deixando ela perfeitamente uma altura perfeita para continuar a foder sua buc3ta apertadinha. Eu encaixei meu membro e empurrei, dessa vez ele deslizou com facilidade pelo fato de ambos estarem bastante molhados. Minha língua invadiu sua boca com um beijo quente e cheio de desejo e tesão, eu
ANNA NARRANDO. Ver o Viktor me desejando dessa forma me fez perceber o quanto eu gosto da presença dele e do quanto ele estava sendo importante nos meus dias. Eu estava falando sério em pedir a anulação do casamento, afinal, eu não queria ser um peso na vida de ninguém, muito menos ser inconveniente de ficar entre um casal que tecnicamente foi afastado sabe-se lá por quê e agora está retornando. Ela não me soa uma pessoa verdadeira, uma boa pessoa… não sei por quê, mas sinto que essa mulher tem alguma coisa muito terrível escondida e eu vou descobrir. Saímos do banheiro bastante tensos, as pessoas nos olhavam, com certeza imaginando o que estávamos fazendo lá dentro e, cá entre nós, até eu me surpreendi… Entramos no carro, coloquei o cinto e achei que ele fosse me levar para a casa do papa, mas não foi isso que aconteceu. — Viktor, eu falei sério quando disse que vou pedir para anular o nosso casamento. — Eu falei, o olhando assim que ele parou o carro na frente da “nossa” casa.
ANNA NARRANDO.Abri meus olhos devagar, vendo um lugar onde eu não conhecia. Não era o meu quarto, não era a casa do papa e muito menos a casa do Viktor.Com um pouco de dificuldade, eu levantei meu braço e vi algo preso nele… depois de alguns minutos, consegui me lembrar de tudo o que havia acontecido e que eu estava no hospital.Pensei que fosse um sonho, não, um pesadelo, mas parecia que tudo era verdade. A partir de agora, eu nunca mais vou ver a minha abuela e possivelmente nem o meu papa.Uma coisa que aprendi com ela foi que enquanto tiver vida, ainda há esperança, e é assim que eu estou…Olhei para o lado e vi o Viktor deitado na poltrona com os olhos fechados, deve estar dormindo.Procurei a campainha para apertar e chamar o médico, não queria fazer barulho e acabar acordando o Viktor.Me virei de lado e fiz um barulho de algo caindo, não sei… só sei que imediatamente o Viktor pulou do sofá e puxou uma arma, sabe-se lá de onde.Eu arregalei meus olhos e ele me olhou, parecend
ANNA NARRANDO. Uma semana depois. Uma semana se passou desde o ataque na casa do meu papa, e eu estou melhor. Não tenho tido emoções fortes e estou bastante quieta, na minha. Quase não vejo o Viktor, ele está igual um louco tentando descobrir quem foi o mandante da invasão, e acredito que tenha visto a Stela esses dias, porque por duas vezes eu atendi o celular dele e era ela quem estava ligando. A essa altura do campeonato, eu estou tacando o fodasse em geral e prestando mais atenção nas minhas coisas. Quase não saio do quarto, só quando vou visitar meu papa, que ainda continua em coma. Não está tendo reações positivas nem negativas, mas o quadro dele deu uma boa estabilizada. Enquanto se mantiver assim, ainda há esperanças. Foi o que o Dr. Justin disse: enquanto ele se manter firme e não regredir, ainda há esperanças. Mas se ele regredir, não vai ter mais o que fazer, porque papa está vindo de uma séria cirurgia na cabeça, teve várias paradas durante a cirurgia e voltou. Está so
VIKTOR NARRANDO.Eu não podia deixar que ela simplesmente fosse embora, eu tinha que ao menos tentar fazer algo pra ter ela comigo pelo menos mais uma vez. Ela foi até a garagem para pegar sua bolsa que estava dentro do carro e eu a imprensei nele, devorando seus lábios e língua da mesma maneira que eu vinha me sentindo ser devorado pela necessidade de estar com ela.E, depois de minutos nos embolando ainda na garagem, entramos no quarto aos tropeços, sem jamais soltarmos um ao outro, completamente envolvidos em beijos, toques, gemidos e cheiros, até chegarmos aqui, tão perto do nosso destino final, e, ao mesmo tempo, tão distantes de qualquer consciência que possa fazer com que nos afastemos nem que seja por apenas um instante.Tendo seus braços presos pelos meus acima de sua cabeça, o corpo pequeno respira tão ofegante quanto eu, suas curvas se encaixam perfeitamente em mim na posição em que estamos, agarrados um ao outro, encostados na parede do quarto, o tempo parece ter parado ao
Anna narrando:Depois de todo o amor que fizemos, fiquei mal. Me senti como um objeto nas mãos de Viktor. Mesmo sabendo que não era, e apesar de ter gostado de sentir ele mais uma vez, não parecia certo. Fui fraca, estava fraca… Perder a Abuela e ter meu pai na UTI estava me destruindo, e eu só queria paz, ficar sozinha, sem cobranças ou promessas de amor que eu sabia não serem verdadeiras.Eu precisava de distância, de tempo longe dessa loucura, e conversar com minha amiga… Tânia era a única que me entendia e podia me ajudar. Subi correndo para o quarto, tomei um banho rápido, vesti um jeans, uma blusinha básica e sandálias rasteiras, prendi o cabelo num coque bagunçado e pedi um Uber. Eu queria sair dali o mais rápido possível, evitar encontrar Viktor novamente.Peguei minha bolsa e celular, desci as escadas correndo e saí de casa. Enquanto esperava no jardim, Viktor abriu a porta e começou a me chamar desesperado. Pedi ao motorista que seguisse, e assim ele fez. Meu celular tocava
— Vou acompanhar minha esposa… onde mais eu estaria? — ele disse, sentando-se ao meu lado.Fiquei sem palavras.Ele perguntou e em seguida se sentou ao meu lado.Eu estava completamente sem graça, gostaria muito de me enfiar em um buraco e nunca mais sair… Não posso negar que ele me encanta, e eu não sei até quando vou aguentar tudo isso.Viktor acariciou meu rosto e mordeu os lábios, tentando me fazer perder os sentidos. Não posso negar, ele estava conseguindo.Eu cheguei bem perto do ouvido dele, porque o avião já tinha levantado voo, e devagar soltei seu cinto de segurança e enfiei minha mão dentro da calça dele. Cada movimento era de extremo cuidado para que ninguém visse.Por que estou fazendo isso?! Não sei… só sei que eu queria muito e não estava dando conta de segurar a onda.— Aqui? Agora?! — Ele me olhou com um olhar de safado e mordeu o lábio.— Uma forma de te agradecer por essa surpresa… mesmo eu correndo de ti o dia inteiro para não me encontrar… aqui está você.— Eu sorr