Capítulo 122/ Restaurante.

Anna Narrando:

Assim que cheguei e pude usar o telefone, mandei uma mensagem para o Bernardo, pedindo que me encontrasse na saída do portão C. Seria mais fácil marcar um local do que ficar procurando por ele. Desci do avião com minha pequena mala — como seriam poucos dias, não vi necessidade de levar uma maior, e caso precisasse de algo, poderia comprar por aqui — e fui ao encontro de Bernardo, que me aguardava com uma rosa vermelha na mão.

Assim que ele me viu, abriu um sorriso enorme e me abraçou forte, oferecendo seus pêsames pela morte de Viktor e me entregando a rosa.

— Obrigada — sorri, um pouco sem graça. — Muito gentil da sua parte.

— Eu traria a floricultura inteira para você, mas acho que seria exagero — ele disse rindo.

— Engraçadinho como sempre — falei, dando um tapa leve no braço dele, enquanto ele me puxava em direção à saída.

Ele colocou minha mala no carro e abriu a porta do passageiro para mim. Em seguida, entrou no carro e colocou o cinto de segurança.

— Então, para
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