"Que bom, porque não vou baixar a cabeça dessa vez", ela pensou e disparou: — Agora você quer conversar? Agora, Hunter? — Ela levantou e foi até ele, possessa de raiva, empurrando-o com as mãos enquanto começava a gritar: — Você só quer conversar quando algo muito ruim acontece! Como noivo, você foi terrível e como marido esta sendo muito pior, mas eu, eu não tive escolha não é? — Aurora! — James interviu, tirando-a de cima de Hunter e acabou levando um tapa na cara. — Não me toque! Você não está qualificado para isso. Foi um péssimo namorado e agora está sendo um péssimo segurança também. — Eu seria um bom segurança se você não andasse com ideias suicidas 24 horas por dia, Aurora! — James revidou, mas foi segurado por Hunter, então Vicent ficou entre os dois homens e Aurora. — Acho melhor vocês dois saírem — ele falou para os dois, arqueando a sombrancelha, uma ordem silenciosa de que queria saber de tudo depois. — Ela precisa descansar, passou por todo o estresse de um
Vicent deixou o quarto de Aurora e foi direto para o escritório no andar debaixo. Entrando, encontrou Hunter e James bebendo. — Como ela está? — Hunter perguntou levantando a cabeça. — Menos estressada, eu acho. — Vicent pegou um copo para servir-se também. — É impressão minha ou ela está bem descontente com vocês dois? — Para você ver a confusão em que me meteu — Hunter bebeu sua bebida. Vicent encarou Hunter com incredulidade. Nunca ouviu falar que Aurora Smith tinha namorado, como poderia imaginar que não só tinha, como era o fiel escudeiro de Hunter Jonshon? — James, pode me explicar o que aconteceu? — ele perguntou, tentando entender parte da confusão. — Eu a conheci ano passado, na venda de armamento na Rússia. A irmã dela, Meg, acabou nos prendendo num quarto para poder escapar com meu irmão, Cristopher. — Aurora tem uma irmã? — Vicent perguntou. — Mais velha ou mais nova? — Mais nova, ainda está terminando o colegial em Moscou. 17 ou 18 se não me engano. V
Aurora acordou com o cantar de um passarinho. Ao levantar, percebeu que já era tarde e sua cabeça doía por causa da bebida. Tomou um banho e saiu do quarto. Precisava ir para casa, onde tinha roupas para vestir. — Ah, olá Aurora! — Vicent falou quando ela chegou na sala. — Estava esperando que descesse. Quer tomar café? — Ah... Obrigada. — Aurora sentiu-se acanhada ao se ver sozinha com aquele homem. — E Hunter? — Sabe como a vida de médico é agitada não sabe? — Vicent levantou e começou a caminhar para a cozinha. — Acho que foi chamado para uma emergência ou algo assim. — Ele colocou uma xícara na mesa e abriu uma boleira. — Tem um computador no escritório, pode fazer compras e estudar lá, e a tarde, se não tiver nada para fazer, podemos dar uma volta, se quiser. — Dar uma volta? — Aurora perguntou, curiosa. — É só uma sugestão. Particularmente não gosto de ficar o dia todo em casa, então gosto de sair um pouco. — Acho que podemos dar uma volta — Aurora deu um meio sorriso. D
Aurora acordou se sentindo estranhamente bem. Levantou, foi até a cozinha e tomou um café forte. Colocou a xícara na pia e quando se virou para sair, bateu de frente com James e só não caiu porque ele a segurou. — Tudo bem? — o homem perguntou. — Claro. — Aurora sorriu. — E você? — Estava em Moscou. Aurora sentiu o coração acelerar. Ela não teve contato com a irmã nos últimos dias e logo imaginou que algo ruim tinha acontecido. — Meg está bem — James a acalmou. — Você deveria ter me contado sobre a gravidez. Aurora o olhou assustada, fazendo sinal para que ele ficasse calado. — Pelo amor, James! Se é um segredo, não é para você falar em voz alta. — Aurora! — James pegou em seus ombros e a fez olhar em seus olhos. — Você deveria ter me contado. Prometi à sua mãe que cuidaria de vocês duas. Tem noção da confusão que me meteram? Aurora não entendia. Sua irmã estava com o namorado, que estava sendo um bom homem para ela. Poderia não ser o que a família aprovava, mas era o qu
Hunter sentiu falta das respostas ácidas de Aurora. Ser gentil com ela não era do feitio dela. Ele levantou e pegou a chave do carro. — Eu posso te levar para passear. Aurora olhou para James, que deu um sorriso zombeteiro e depois para Vicent, pedindo ajuda, mas ele apenas a observou, transmitindo suas palavras de incentivo com um olhar. — Tudo bem — Aurora sorriu. — Vamos! — Espero vocês para o jantar — Vicente falou. Aurora e Hunter saíram adepois de James sair também. Ele a levou para um café onde Aurora pediu apenas um cupcake. Hunter a observou durante toda a manhã e percebeu que ela estava um tanto distraída. no almoço Aurora bebeu 2 taças de vinho, o que não era do seu feitio.Ela já saiu do restaurante um pouco alegre. A Aurora estava sendo extremamente gentil com ele, então sem saber o que fazer a levou para a casa de novo, onde Aurora o acompanhou em sua bebida. Ela tomou uma dose de malte e depois uma de uísque. A jovem estava totalmente embriagada em poucas horas.
— Aurora, posso falar com você? — Era James. Hunter abriu a porta. James ficou desconcertado ao vê-lo no quarto, mas logo arrumou a postura. — Tudo bem? — ele perguntou ao ver o amigo estranho. — Na verdade… — Olha, só, quem diria? Meu marido e meu namorado me esperando… — Aurora abriu a porta e sorriu ao encarar os dois homens parados na porta de seu quarto. — Eu volto depois — James se virou para sair, mas Hunter segurou seu braço em um claro pedido de socorro. — Tão cedo? — Aurora se aproximou um passo deles.— Agora que a festa vai começar! Aurora deixou a toalha cair. Hunter correu e imediatamente pegou o tecido para cobri-la de novo. — Aurora, venha deitar. Amanhã com certeza não vai querer deixar a gente vivo... — Com certeza não — James concordou. — Não estou tão bêbada quanto pensa — Aurora ignorou hunter e foi até James. — Vai entrar ou terei que ir aí no corredor? James olhou para Hunter, que balançou a cabeça, então entrou, mas com a aproximação de Aurora, totalme
Aurora acordou com dor de cabeça. Tomou um banho gelado e foi para a cozinha, onde tomou um café forte, mas seu corpo ainda não reagia bem. De repente, ela escutou um barulho muito alto ao seu lado. Era uma cartela de comprimidos. — Beba, você vai precisar — Hunter falou ao seu lado. A aurora pegou o comprimido e sem olhar para ele, respondeu: — Estou bem, obrigada. — Que bom. Hoje voltamos para casa, vamos receber a visita do meu querido papai. Espero que se comporte, querida. Hunter saiu sem esperar por resposta. Aurora ficou ali, desanimada por ter que lidar com Anthony logo no dia em que estava de ressaca. Ela tomou o remédio, então tomou o seu café da manhã e foi para o quarto se arrumar para voltar para a sua nova casa. Quando já estava de saída, encontrou Vicent na sala. — Você está péssima — ele falou. — Ah, não. Nem me lembre disso — Aurora respondeu, fechando ainda mais a cara. — Já está indo, então? — Vicent perguntou, aproximando-se. — Já, o dever me
Hunter chamou James, que logo pegou o carro e os tirou da casa. Aurora sentada no banco de trás, deu um suspiro audível, então ouviu James perguntar: — Para onde? — Para o Evien Hospital. James estranhou a resposta. — Tudo bem com vocês? — Tudo — Autora respondeu —, mas Hunter disse a Anthony que vou fazer alguns exames hoje. — E por que não no Johnson Hospital? — James perguntou novamente. — Porque Aurora não tem nenhuma consulta lá — Hunter respondeu. — Será mais fácil assim, caso meu pai pesquise o que estamos fazendo. James não respondeu, apenas seguiu o comando. Chegando no hospital, Aurora foi para um quarto onde não demorou a ser atendida por um médico. — Senhora Smith, como você está? — Eu estou bem — Aurora respondeu. — Ótimo, vou examiná-la e não vai demorar muito. Aurora olhou para Hunter perguntando silenciosamente se ele iria mesmo deixar isso acontecer, mas o homem nada falou e deixou que o outro fizesse o trabalho dele para desagrado da esposa. Após s