Tasya
— Você está tentando ser engraçada? Não é a melhor coisa a ser feita no momento. Nem sou a vítima que deveria escolher — profiro e sorri de novo. Puxa um aparelho do seu bolso e o lança na minha direção.
— Por que não dá uma olhada na galeria? — Me incentiva, faz vários movimentos com as mãos. — Posso ter demorado a encontrar você, mas ela, hum, foi fácil e eu não podia me divertir com você, fiz o que pude para segurar o desejo, mas não consegui me controlar.
No segundo em que meu corpo se moveu para frente, ergue a arma, colocando a sua mira no centro da minha cabeça.
Quem merda é essa mulher? Porque vir até aqui e expor o que estava fazendo desse modo.
— Deve imaginar o que se sente quando quer vingança e eu tinha um bichinho acanhado bem d
Tasya— Sabia que não decepcionaria — fala quando conseguimos sair pela ventilação sem que ninguém pudesse nos ver. A mulher não tem ideia com quem está mexendo, que tipo de buraco trouxe para a sua vida ao buscar por sua vingança.Uma pessoa como Yaroslyv não merece que ninguém queira retorno por sua morte.— É melhor que você não me decepcione — digo e me empurra para um carro, mantém a arma apontada para minha cabeça, apenas a colocando sobre o banco despreocupadamente.— Eu sempre gostei de como a ciência pode criar um monte de coisas, sabia? A ideia de drogar a mercadoria sempre pareceu com uma merda para mim — conta como se nunca houvesse tido alguém com quem conversar, desse modo apenas discorre sobre o que quer porque sabe que eu não posso sair do seu lado. — Procurei por al
Tasya— Olhe esse lugar, não é incrível? — questiona, abre a tranca com uma felicidade imensa tomando conta de suas ações.Acredita que conseguiu o seu prêmio final e eu fico feliz de não ter sequer ponderado sobre buscar por um rastreador mais a fundo. Como planejado por nossa equipe, criminosos comuns nunca ponderarão sobre termos um instalado dentro de nossos corpos.— Olha, ali, bem ali — diz, me empurra para dentro.No canto da sala estão duas mulheres agarradas uma a outra.A presença no cômodo foi o bastante para que começassem a chorar.Quem entende os perigos de ser encarcerada por um monstro sempre sentirá o terror ao ter a sua presença por perto. O que estão sentindo é normal. Não podem apenas fugir desses sentimentos.— Eu te avisei que traria presentes, n&atild
Tasya— O quê? — Não pode parar de me olhar como se estivesse vendo uma loucura na sua frente? Porque já deveria ter reparado que não tem uma pessoa completamente sã na sua frente. — Quanto tempo faz que estão aqui?— Duas semanas — fala Prysti.Sei que duas semanas são o suficiente para foder com a mente de qualquer um, principalmente por considerar que nossa anfitriã não tem medo do que quer fazer. Ela apenas leva tudo do modo como sua mente perturbada pede, sem se interessar por como a alma da sua vítima ficará.— Nós estávamos jantando, era o meu aniversário — conta, e essa é uma péssima lembrança para um dia como esse.Contudo, não posso mudar o que ocorreu.— Eles invadiram de repente, achamos que fosse um assalto, mas logo estávamos com as m
TasyaSou a carne nova, o prato que nunca provaram, é claro que em um primeiro momento vão tentar fazer com que eu ceda sem que precisem usar mais do que seu pau.Muito disso é sobre a força que acreditam ter para fazer com que fiquemos de quatro apenas suportando os espancamentos que querem desferir. No instante em que notam que não é bem desse jeito, tudo muda. As perspectivas os fazem apenas abrir os dentes e sorrirem ao crerem que são sortudos.— Ok, estou vendo que conversar não serve para muita coisa por aqui — falo e me olham como se estivesse apenas dizendo um monte de bobagem desnecessária.Vieram aqui para foder com uma vadia, não ouvir o que ela tem a dizer.— Se afastem o máximo que puderem e não me atrapalhem — mando e as duas sujeitas não conseguem parar de me verificar.Acham que pod
Egor“Por que esse tipo de coisa continua se repetindo?” É o que me pergunto sem parar quando estamos reunidos de novo não por uma boa coisa, mas sim porque alguém decidiu mexer onde não deveria.Por sorte, Tasya é uma pessoa precavida demais. Esconder um aparelho de comunicação dentro de seus saltos, não é muito comum entre outras pessoas, mas a escolha estranha dela permitiu que pudéssemos ter uma comunicação rápida sobre o ocorrido.Saber que fizeram com que a mãe dela fosse uma das reféns não me deixou confortável. Esse pode ser o motivo para que ela se esqueça de como reagir, já que estar ao lado de uma pessoa que sabe como se virar é completamente diferente de apenas ter duas vítimas assustadas na sua frente.Fora que poderia vir a se culpar, mesmo que não tenh
EgorSei que elas não confiam quase em ninguém, que se estamos ouvindo o plano e sendo a parte B dele, é porque entenderam que será feito o que for necessário para as resgatar. Contudo, isto não torna o plano menos complicado ou diminui a possibilidade de ele ser uma armadilha que foderá com elas.— Se há uma possibilidade de apenas quererem manter mais de nossas agentes, somos aquelas que podem lidar melhor com o que vier — profere Aleksandra. — Temos experiência em sermos mantidas em cativeiro — explica para quem não pôde pegar a minúcia de suas palavras.— Não é para esse tipo de pensamento se apegar às suas mentes, e se forem separadas? Caso consideremos que vocês podem ser todas alvos e não somente a Tasya — arrazoa Tolya, já está levando a situação
Valentina— O que está fazendo? — pergunto após Avel me parar no meio de um corredor sem nem mesmo se importar com o que faço, muito menos com como podem nos ver.Não que eu me importe de verdade com o que poderia sair de comentário, mas é bem claro que a sua família é explanada na mídia por procurar mulheres em certos locais.— Você disse que me daria uma chance, que teríamos mais tempo juntos e tudo o que tenho recebido são avisos de que não podemos nos encontrar em tal dia, que é preciso mudar, você sabe do que falo — me diz e acabo sorrindo.Acha que estou tentando passar a perna nele ou coisa parecida? Não tenho culpa de tudo ter ficado muito agitado recentemente, não posso deixar de cumprir com meus deveres só para lhe dar uma chance.— A questão principal aqui tem qu
Valentina— Faz um tempo que não temos que agir tão próximas uma da outra — fala Aleksandra mantendo uma calibre doze em suas mãos com muita precisão, atirando em qualquer um que se mexa do seu lugar antes que peça para continuarem. — Também não me lembro de ter lidado com pessoas tão ridículas.— Infelizmente, é assim que é nesse mundo — responde Ivanna, mantendo o rifle de precisão contra o seu peito.Sinceramente, não tenho ideia de quantos derrubou com as suas balas, mas o que eu poderia dizer quando há tanto sangue escorrendo pelas lâminas das minhas catanas?— Vocês não podem apenas deixar que a gente passe? Quem sabe entregar o que viemos buscar — profere Aleksandra.A sua voz alterada pela máscara faz com que os sujeitos tentem prestar a at