Ainda imerso na felicidade de saber que vai ser pai, Matteo deita Aurora delicadamente no sofá e se aproxima de sua barriga, depositando beijos e a fazendo gargalhar.— Amor, por favor — ela diz entre risos, e ele a olha, o amor transbordando nas íris verdes.— Você é a mulher da minha vida, obrigada por esse presente, obrigada por tudo, minha rainha — ele diz, colocando seu corpo sob o dela e a beijando. — Eu amo você, eu amo nosso bebê.— Nós também te amamos muito — ela diz sorrindo. Ao escutarem passos, eles se sentam e veem Maria se aproximando.— Senhora Aurora, o almoço será servido quando desejarem — a mulher diz, e o casal concorda sorrindo. Antes que ela saia do ambiente, Aurora se levanta e vai em sua direção.— Eu espero que você esteja preparada para me ajudar a trocar fraldas e cuidar de um bebê — ela pega a mão da mulher e a leva à sua barriga.— Eu não acredito — os olhos da mulher refletem felicidade. — Essa criança será muito abençoada, vocês serão ótimos pais — ela
Mesmo com os protestos de Matteo, Aurora decidiu ir à universidade no dia seguinte.— Você está bem, amiga? — Bella indaga, olhando para a ruiva que sorri concordando.— Eu estou sim, foi um susto enorme, mas já está tudo bem. — Ela diz, caminhando ao lado da amiga em direção à saída.— Por que não veio com o segurança? — Bella questiona, olhando para os lados.— Matteo disse que viria me buscar; ele já deve estar chegando. — Ela diz sorrindo.— Já vou indo, o Edu já está me esperando. — Bella se despede da amiga e vai embora.Aurora fica alguns minutos esperando e logo vê o carro de Matteo do outro lado da rua. Ela começa a caminhar na direção dele, mas é interrompida quando sente uma mão segurar seu braço.— Oi, gatinha. — A voz cheia de sarcasmo diz, e Aurora revira os olhos tentando se afastar. O homem, no entanto, aperta seu braço mais ainda.— Me solta, já mandei você me deixar em paz. — Ela esbraveja, e ele ri olhando para ela.— Você é minha, achou que eu ia te deixar fugir po
Na recepção do hospital, a expressão de desespero entrega o nervosismo de Stefano, que pousa o olhar em James, este último está de cabeça baixa.— O que aconteceu, James? — Pergunta Stefano, quebrando o silêncio. — Quem levou a senhora Giordano?— Patrick Russell. — O segurança fala, encarando os olhos de Stefano. — Ele causou o acidente e a pegou. Quando ouvi os gritos por ajuda, corri em sua direção, mas ele ameaçou o bebê. — Explica, enquanto Stefano tenta digerir a informação de que aquele que um dia Matteo chamou de amigo foi capaz de fazer isso.— Mas que porra, aquele desgraçado não pode ter feito isso sozinho. — Ele esbraveja enquanto anda de um lado para o outro.Algumas pessoas ali presentes olham curiosas para os dois homens conversando mais afastados.— James, traga dois de seus homens e providencie roupas e um celular para Matteo. — O segurança concorda e Stefano continua. — Fale com todos que puderem ajudar a encontrar Aurora. Se não a encontrarmos, Matteo é capaz de faz
Aurora desperta subitamente, uma dor lancinante latejando em sua cabeça. A tentativa de se erguer é impedida quando descobre que está amarrada a uma cadeira. Uma venda cobre seus olhos, mergulhando-a em um abismo de incerteza. O medo, como uma sombra, se espalha por seu corpo, misturando-se com a angústia que a consome.Aos poucos, a lembrança do acidente se insinua em sua mente, trazendo consigo um turbilhão de emoções. As lágrimas, agora incontroláveis, traçam caminhos salgados em suas bochechas, especialmente ao pensar no seu bebê, cujo destino é uma incógnita neste lugar desconhecido.— Alguém me ajuda. — Ela grita na tentativa de que alguém venha socorrê-la, mas tudo que recebe é o silêncio.Em NY, Stefano está tenso na sala do hospital, onde à horas aguarda ansiosamente por notícias sobre Matteo.Seus pensamentos estão tumultuados com preocupação, e o nervosismo tomando conta de si enquanto observa os minutos se arrastarem.— Acompanhantes de Matteo Giordano. — A voz do médico e
Aurora franziu o cenho, confusa com a frase do homem.— Você só pode estar louco. Sou Aurora Ferrari Giordano. — Ela esbravejou, e o homem riu sarcasticamente.— Ah, princesinha, você é tão inocente. — Ele se aproximou, segurando o maxilar dela com força, fazendo-a resmungar de dor. — Que falta de educação a minha. Prazer, primeira dama, sou Patrick Russell.Aurora encarou o homem em silêncio, lembrando-se do que seu marido havia mencionado sobre ele.— Ah, claro, Patrick, aquele que morre de inveja do Matteo. — Ela debochou. Patrick a olhou com raiva e desceu sua mão para o pescoço dela, apertando com força, sufocando-a.— Cale a boca, sua vadia. — Ele cuspiu as palavras, mantendo seu rosto a centímetros do dela. — Matteo é um desgraçado que sempre me humilhou por ter mais dinheiro. Mas eu fui lá e tirei dele o que ele amava, a Eloise.— Ele nunca a amou. — A ruiva falou, tentando recuperar o ar quando o homem soltou seu pescoço.— Não se iluda, doce Aurora. Se a Eloise chamá-lo, ele
Horas antes…Matteo se encontra perdido em seus pensamentos, a angústia e a falta de notícias o atormentam. A família Giordano já havia chegado há horas, e Anna tentava assiduamente fazer o filho se alimentar.— Por favor, coma alguma coisa. — Insiste enquanto Matteo suspira e assente pegando um copo de suco da bandeja.— Estou com medo, mamà. — Ele confessa em um murmúrio.— Tudo vai acabar bem, meu querido, logo Aurora estará conosco. — Ela diz e ele suspira, mantendo-se em silêncio.Na sala, Pietro continua concentrado mexendo em seu notebook buscando a localização de Aurora, Lorenzo e Francesco andam de um lado para outro compartilhando o nervosismo da espera.— Matteo, tomou o suco e foi tomar um banho. — Anna avisa descendo as escadas com a bandeja em mãos. — Onde está Lunna?— Ela foi descansar. — Lorenzo diz, depois de alguns minutos Matteo vem descendo as escadas quando ouve Pietro falar.— Achei a localização. — Em segundos Matteo está ao lado de Pietro.— Onde eles estão? —
Horas se passaram desde a chegada ao hospital; a tensão na sala de espera era quase palpável. A família Giordano havia chegado e se juntado a Matteo; todos estavam ansiosos, trocando olhares preocupados e murmúrios de conforto.Quando finalmente a porta se abre e uma médica se aproxima, seu rosto sério causando um arrepio coletivo na sala. Ela olha para Matteo, que se levanta rapidamente, o coração acelerado, ansiando por notícias do seu amor.— Como está a minha esposa? E o bebê? — Pergunta apreensivo.— Senhor Giordano, a sua esposa passou por uma cirurgia para remover o projétil que se alojou em seu pulmão, o bebê está bem e ela também ficará. Mas, devido à gravidade do ferimento de Aurora, precisamos colocá-la em coma induzido e transferi-la para a UTI para garantir que receba os cuidados necessários e o corpo tenha uma melhor recuperação — acrescenta a médica, com seriedade, enquanto Matteo absorve a notícia com olhos marejados.— Eu posso vê-la? — Matteo pergunta, com os olhos m
Na sala da mansão Giordano, Francesco fala ao telefone com os mafiosos da Itália, desde o sequestro de Aurora ele assumiu temporariamente o lugar de Matteo.— Qualquer novidade sobre Carlo volte a me ligar. — Ele fala e por fim desliga, direcionando seu olhar para Anna que vem se aproximando segurando uma bandeja.— Ainda não o encontraram? — Não, mas é apenas questão de tempo. — Ele diz e caminha até ela depositando um beijo em seus lábios. — E essa bandeja?— Vou ver se Matteo já acordou e tentar fazer com que ele coma um pouco antes de voltar para o hospital. — Ela fala e Francesco assente vendo ela subir as escadas. Ao bater na porta do quarto e não obter resposta Anna abre a porta e encontra tudo vazio, mas é possível ouvir o barulho do chuveiro ligado. Ela anda até a mesa da varanda e coloca a bandeja, depois de alguns minutos o barulho do chuveiro acaba e logo Matteo entra no quarto vestido com seu habitual terno preto e cabelo alinhado. — Buongiorno mamma. — Ele diz quando