Dominic sorriu quando eu entreguei os papéis de volta e guardou todos em uma gaveta na sua mesa. Nós nos encaramos e ele quebrou o silêncio.— Quero que vá a um jantar comigo. Semana que vem, no Le Ponce. — Disse.Le Ponce era um restaurante de gente rica, ele ficava situado em um bairro caro em nova York.— Eu nem tenho roupa para isso, é um restaurante muito sofisticado.— Isso não será um problema. Eu providenciarei isso. — Ele dá de ombros.— Está bem.Ele estende uma sacola para mim, não era qualquer sacola. Abro a mesma e lá tinha um celular, provavelmente de última geração.— Este aparelho é para nós nos comunicarmos.— Não precisava, nossa. — Abro a caixa. — Não foi nada de mais. Agora você não terá mais preocupações.Ele se aproxima de mim.— A propósito, qual sua cor favorita?Dominic não costumava invadir o meu espaço pessoal, exceto agora. Eu encostei minha costa na poltrona acolchoada, o acento estava quase me engolindo.— Por que a pergunta? — Ele não responde, continua
A semana passou mais rápida do eu desejava. Nós estávamos no mês de outubro, a cirurgia da minha mãe estava marcada para o mês de janeiro, durante esse tempo, nos só a veríamos através daquele vidro, dentro da sala que parecia aflorar minha tristeza. Pensava positivo, para que tudo desse certo e aquele contrato idiota não fosse mais uma perda de tempo. Preferi que Abby não soubesse o que sua irmã ─ ou sua inspiração, como ela dizia ─ virou uma acompanhante de luxo do único homem cujo ela se apaixonou um dia. — Para com isso! Eu não quero ver seus seios. — Fecho meus olhos para não ver os seios fartos de Vanessa.— Você está é com inveja, meu amor. — Ela rir — Isso é resultado de uma boa genética!— Pelo amor, para com isso. — Digo rindo.— Está bom, não quero te criar mais inveja. — Ela veste sua blusa.Olho para meus pequenos limões dentro da camisa, como o Dominic se sentia atraído por mim? Ele poderia ter qualquer mulher a sua disposição, por mais que seja estranho eu me perguntar
— Está linda. ─ ele pega minha mão e deposita um leve beijo no local, minha pele ardeu.— Obrigada, Dominic.Ele puxou a cadeira para mim e continuou de pé. Não segurei o sorriso bobo quando ele me encarou sorrindo de volta para mim.— Eu nunca pensei que viveria tudo isso. — Suspiro — foi incrível, muito obrigada.— A noite está apenas começando, minha querida.De repente ele puxa algo de seu bolso, era uma caixa de veludo na cor vermelha.— O que é isso? — Pergunto.— É um presente.Ele abre a caixa e era um lindo colar de ouro com um ponto de luz branco. Era tão delicado e casava perfeitamente com meu vestido, parecia que ele sabia perfeitamente o vestido que eu iria usar. Ele se posiciona atrás de mim, colocou meus cabelos para frente com delicadeza e pôs o colar em meu pescoço.— Isso parece ter sido muito caro. — Mas você gostou? — Perguntou.— Claro, é lindo. — Pedi para comprarem especialmente para você.Seguro o pingente com os dedos e olho para ele.— Eu não posso aceitar,
Ele sorriu exibindo aqueles belos dentes brancos.— Sim, nós podemos.Dominic estendeu a mão para mim, eu segurei, levantei e ele me puxou para seus braços, ficamos na mesma posição de quando dançamos.— Façamos como se fosse uma dança. — Ele diz movendo nossos corpos lentamente. Suas mãos quentes percorreram minha cintura e tocando a parte nua da minha costa. Estremeci. ─ eu serei seu condutor e você a minha bela dama de olhos castanhos e curvas de um anjo.Seus lábios foram para o meu pescoço, joguei minha cabeça para trás amolecida, ele me segurou firme. Se não fosse por seus braços ao redor de mim, eu cairia no chão.Arfei quando sua língua chegou até o final do meu decote.Sua mão levou uma de minhas pernas a altura de sua cintura, seu membro estava duro nas calças, eu podia senti-lo cutucar minha barriga.Nossos lábios se tocava sem cessar. Na minha cabeça tocava a música que ouvimos mais sedo, mas desta vez de uma forma ainda mais sedutora, combinando perfeitamente com as mãos
Acordei mais tarde no sofá, ele não estava mais sentado ao meu lado.Após nosso momento íntimo na jacuzzi, ele terminou de me mostrar a casa e me ensinou a jogar jogos de tabuleiros e cartas, depois de sua primeira vitória eu passei a ganhar em todas as partidas, enquanto ele tentava não demonstrar o mal perdedor que era. Entretanto, tínhamos que voltar a realidade onde ele era meu chefe e eu tinha uma irmã mais nova me esperando em casa sozinha. Peguei minhas sacolas de roupas e ele me levou até minha casa.— Obrigada por tudo, Dominic.— Você pode me chamar de Dom. — Ele deposita um beijo em minha mão. — Esse é apenas o começo. Nos vemos amanhã. Ah, irei liberar sua entrada no meu escritório.Entrei em casa e deixei minhas sacolas no chão. Abby percebeu minha presença e desceu as escadas correndo.— Você não respondeu minhas mensagens, fiquei preocupada!— Desculpe — penso —, eu fiquei meio ocupada.— Que sacolas são estas? — Perguntou xeretando minhas roupas. — Aonde conseguiu isso
Depois que sai da sala do Dominic, desci de volta para a recepção. Confesso que fiquei curiosa para saber o que acontecia lá em cima, os dois pareciam cão e gato juntos, não entendia o porquê de ainda trabalharem juntos. Avisto Katherine saindo do elevador com os olhos vermelhos, ela simplesmente ignorou a todos e colocou seus óculos escuros, exalando pura elegância até mesmo prestes a desmoronar. Alguns minutos depois o telefone da recepção toca com a linha lá de cima, uma das garotas atende, ela limpa a garganta assim que ouve a voz do outro lado, então desliga olhando para mim.— Nicole disse que o senhor Dominic quer falar com você, Olivia. Pisco algumas vezes, completamente confusa. Olho para Vanessa e ela faz um sinal para que eu fosse.As meninas começam a cochichar. Saio de trás da bancada e volto ao andar de cima, assim que chego dou duas batidas na porta e ouço Dom pedir para eu entrar. Entrei olhando para ele que estava de pé, em frente a sua mesa, parecia meio atordoado,
P.O.V DOMINIC:Vou para o banheiro e ligo o chuveiro na água mais fria, era sempre bom para acalmar um pau duro.Depois de alguns minutos, saio e entro em meu closet, as roupas eram sempre da mesma cor, dificilmente eu comprava ternos brancos ou de outras cores. Minha mãe dizia que eu era simples demais, isso julgando meus 120 pares de sapatos.Me vesti, e encarei meu reflexo no espelho, eu nunca sabia como me enxergar. Passo às mãos no cabelos. Quanto mais eu fingia, mais ficava de saco cheio de toda essa merda. Terminei de me arrumar e finalmente desci para o estacionamento de meu apartamento, escolhi o carro mais confortável e menos chamativo e vou buscar Olivia. Olhar para o lugar onde ela morava me causava medo por ela, eu temia que algo acontecesse com a mesma. Quase sempre eu recebia olhares estranhos, mas dessa vez algo estranho aconteceu, quando estacionei em frente à casa dela tinha um homem estranho conversando com ela. Ele era alto e usava um casaco esportivo. Observei a c
Acordei em cima da cama, os fleches de luz entrando pela janela fizeram meus olhos arderem. Olhei ao redor e era o quarto do apartamento, o cheiro de eucalipto e lençóis limpos embriagou-me. Por um breve momento esqueci onde estava, mas quando olho para o lado, lá estava ele, dormindo feito um anjo, nem pareci ser uma pessoa tão metódica. Como ele conseguia parecer tão formoso apenas dormindo? Passo a ponta dos meus dedos em seus cabelos desgrenhados, penso em como a Olivia de meses atrás ficaria feliz com essa cena, o homem dos sonhos de qualquer mulher estava bem ali, deitado completamente nu ao seu lado. Observo seus cílios escuros e volumosos se movimentarem aos poucos enquanto ele acordava.— Bom dia. — ele diz com a voz rouca matinal.— Bom dia, senhor Dominic Caccini. Ele solta um sorriso nasal.— Como consegue estar de bom humor tão cedo? — Ele pergunta.— Você é muito pessimista. Visto uma camisa qualquer dele e sento na borda da cama.— Eu sou realista.Ele me puxa para se