Ele sorriu exibindo aqueles belos dentes brancos.— Sim, nós podemos.Dominic estendeu a mão para mim, eu segurei, levantei e ele me puxou para seus braços, ficamos na mesma posição de quando dançamos.— Façamos como se fosse uma dança. — Ele diz movendo nossos corpos lentamente. Suas mãos quentes percorreram minha cintura e tocando a parte nua da minha costa. Estremeci. ─ eu serei seu condutor e você a minha bela dama de olhos castanhos e curvas de um anjo.Seus lábios foram para o meu pescoço, joguei minha cabeça para trás amolecida, ele me segurou firme. Se não fosse por seus braços ao redor de mim, eu cairia no chão.Arfei quando sua língua chegou até o final do meu decote.Sua mão levou uma de minhas pernas a altura de sua cintura, seu membro estava duro nas calças, eu podia senti-lo cutucar minha barriga.Nossos lábios se tocava sem cessar. Na minha cabeça tocava a música que ouvimos mais sedo, mas desta vez de uma forma ainda mais sedutora, combinando perfeitamente com as mãos
Acordei mais tarde no sofá, ele não estava mais sentado ao meu lado.Após nosso momento íntimo na jacuzzi, ele terminou de me mostrar a casa e me ensinou a jogar jogos de tabuleiros e cartas, depois de sua primeira vitória eu passei a ganhar em todas as partidas, enquanto ele tentava não demonstrar o mal perdedor que era. Entretanto, tínhamos que voltar a realidade onde ele era meu chefe e eu tinha uma irmã mais nova me esperando em casa sozinha. Peguei minhas sacolas de roupas e ele me levou até minha casa.— Obrigada por tudo, Dominic.— Você pode me chamar de Dom. — Ele deposita um beijo em minha mão. — Esse é apenas o começo. Nos vemos amanhã. Ah, irei liberar sua entrada no meu escritório.Entrei em casa e deixei minhas sacolas no chão. Abby percebeu minha presença e desceu as escadas correndo.— Você não respondeu minhas mensagens, fiquei preocupada!— Desculpe — penso —, eu fiquei meio ocupada.— Que sacolas são estas? — Perguntou xeretando minhas roupas. — Aonde conseguiu isso
Depois que sai da sala do Dominic, desci de volta para a recepção. Confesso que fiquei curiosa para saber o que acontecia lá em cima, os dois pareciam cão e gato juntos, não entendia o porquê de ainda trabalharem juntos. Avisto Katherine saindo do elevador com os olhos vermelhos, ela simplesmente ignorou a todos e colocou seus óculos escuros, exalando pura elegância até mesmo prestes a desmoronar. Alguns minutos depois o telefone da recepção toca com a linha lá de cima, uma das garotas atende, ela limpa a garganta assim que ouve a voz do outro lado, então desliga olhando para mim.— Nicole disse que o senhor Dominic quer falar com você, Olivia. Pisco algumas vezes, completamente confusa. Olho para Vanessa e ela faz um sinal para que eu fosse.As meninas começam a cochichar. Saio de trás da bancada e volto ao andar de cima, assim que chego dou duas batidas na porta e ouço Dom pedir para eu entrar. Entrei olhando para ele que estava de pé, em frente a sua mesa, parecia meio atordoado,
P.O.V DOMINIC:Vou para o banheiro e ligo o chuveiro na água mais fria, era sempre bom para acalmar um pau duro.Depois de alguns minutos, saio e entro em meu closet, as roupas eram sempre da mesma cor, dificilmente eu comprava ternos brancos ou de outras cores. Minha mãe dizia que eu era simples demais, isso julgando meus 120 pares de sapatos.Me vesti, e encarei meu reflexo no espelho, eu nunca sabia como me enxergar. Passo às mãos no cabelos. Quanto mais eu fingia, mais ficava de saco cheio de toda essa merda. Terminei de me arrumar e finalmente desci para o estacionamento de meu apartamento, escolhi o carro mais confortável e menos chamativo e vou buscar Olivia. Olhar para o lugar onde ela morava me causava medo por ela, eu temia que algo acontecesse com a mesma. Quase sempre eu recebia olhares estranhos, mas dessa vez algo estranho aconteceu, quando estacionei em frente à casa dela tinha um homem estranho conversando com ela. Ele era alto e usava um casaco esportivo. Observei a c
Acordei em cima da cama, os fleches de luz entrando pela janela fizeram meus olhos arderem. Olhei ao redor e era o quarto do apartamento, o cheiro de eucalipto e lençóis limpos embriagou-me. Por um breve momento esqueci onde estava, mas quando olho para o lado, lá estava ele, dormindo feito um anjo, nem pareci ser uma pessoa tão metódica. Como ele conseguia parecer tão formoso apenas dormindo? Passo a ponta dos meus dedos em seus cabelos desgrenhados, penso em como a Olivia de meses atrás ficaria feliz com essa cena, o homem dos sonhos de qualquer mulher estava bem ali, deitado completamente nu ao seu lado. Observo seus cílios escuros e volumosos se movimentarem aos poucos enquanto ele acordava.— Bom dia. — ele diz com a voz rouca matinal.— Bom dia, senhor Dominic Caccini. Ele solta um sorriso nasal.— Como consegue estar de bom humor tão cedo? — Ele pergunta.— Você é muito pessimista. Visto uma camisa qualquer dele e sento na borda da cama.— Eu sou realista.Ele me puxa para se
Peguei o metrô já desacostumada a pegar e cheguei em casa, Abigail estava na escola. Subi, entrei de baixo do chuveiro, aquela água quente escorrendo pelo meu corpo complementou mais para que minhas lágrimas começassem a descer.Eu triste, meu coração estava em pedaços, não me conhecia mais, e quando pensava em desistir de tudo Abby e minha mãe me vinham em mente, tudo o que faço e fiz foi por elas, aceitar menos que eu mereço também, eu já estava acostumada a receber migalhas. Desci enquanto secava os cabelos e procurei por uma xícara de café, olhei para o quintal em destroços, o céu estava cinza por conta da chuva.— Olivia? — Abby grita da sala.— Estou aqui. — Limpo minhas lágrimas rapidamente.Ela vem ao meu encontro.— Eu vi sua mensagem dizendo estava vindo para casa. Aconteceu alguma coisa? Você está quente. — Deve ser porque eu acabei de tomar banho. — Solto um sorriso fraco.A preocupação em seu rosto dar lugar a felicidade.— Tenho uma ótima novidade, consegui um emprego!
Após saímos do restaurante eu não quis deixar Abigail sozinha em casa, não era bom justo nesse momento tão complicado. Dominic aceitou, mas com a condição dele passar a noite comigo. Eu automaticamente lembrei da bagunça que era o meu quintal, as paredes rabiscadas ainda de quando Abby era apenas um bebê, o meu quarto nem se falava, não chegava nem aos pés do que eu tinha no apartamento. Entretanto, ele insistiu tanto que eu teria que vencer esse orgulho e mostrar mais da minha realidade, que eu não era uma princesa de contos de fadas.Eu abri a porta da frente com cuidado para não acordar Abby, se ela visse o Dominic em casa nós, seríamos abordados por uma enxurrada de perguntas. A luz do corredor estava apagada, sinal de que ela já estava dormindo.Ele adentra com cuidado. Eu caminho com meus sapatos na mão até o andar de cima, Dominic me segue. Nos parecíamos um casal adolescente com medo dos meus pais verem o meu namorado entrando no quarto para passar a noite comigo. Abro a porta
Chegamos no apartamento ao amanhecer, Dominic me entregou seu blazer para eu me proteger do frio.Ele jogou as chaves para algum canto e apareceu na sala com uma maleta de primeiros socorros nas mãos. Meu rosto estava inchado de chorar, as lágrimas haviam endurecido na minha bochecha. Ele abre a caixa e pega uns algodões para limpar meu rosto, meus lábios ainda estavam inchados por conta do tapa. Fechei meus olhos enquanto ele passava suavemente o algodão em minha bochecha, conforme o sol apareceu e iluminou o ambiente, pude ver o carpo dele feridos e as nossas roupas com pingos de sangue seco.Me senti enjoada. Aquele era sangue do Sean, na verdade, a essa altura eu já não sabia mais se era meu ou dele.— Acho melhor tomarmos um banho. — Ele diz deixando a maleta de lado.Sou levada por ele até o banheiro, o mesmo me ajuda a tirar minhas roupas com cuidado. Eu ainda estava em choque, se não fosse o Dominic eu teria morrido essa noite.Ele tira as roupas dele também e nós finalmente