O resto dos acontecimentos foi como um clarão. Francesca me ajudou a entrar no carro, pegou as chaves no meu bolso e deu partida.Eu estava jogado no banco do carona, com a cabeça apoiada no cinto de segurança, com o corpo inteiro dormente.Francesca dirigiu até um hotel simples longe daquela festa de universitários.Ela me deixou no quarto e foi até a recepção pegar a chave de um quarto, depois voltou e me levou para dentro.Me joguei na cama, soltando um longo suspiro.— Como vou explicar isso para os seus pais?— Diz que eu caí.— Caiu e machucou o supercílio e a boca.Soltei uma gargalhada sincera. A voz irritada dela parecia engraçada.Francesca bufa.— Você tem que dormir, mais tarde eu penso em algo pra dizer. Seus pais vão ficar uma fera comigo.Virei para o lado e apaguei.[...]Acordei com a luz da janela no rosto. Abri os olhos com certa dificuldade, o ambiente ao meu redor era estranho e iluminado demais. Resmunguei algumas coisas e finalmente consegui focar nas coisas ao m
Minha respiração ofegante me fez perceber que aquilo não era só mais um dos meus sonhos eróticos. Francesca estava mesmo no meu colo dizendo que transaria comigo.Olhei para seus olhos, depois para seus lábios, então finalmente pisquei.— Eu tiro sua virgindade. — Reforçou ela.Olhei bem para ela, completamente confuso.— V-você tá falando sério?Ela sorrir.— Sim, David, estou. — Continuei sem entender. Tive que me beliscar para saber se era um sonho ou realidade. — Ainda não acredita em mim?Não movi um músculo sequer, estava com medo de fazer algo errado e arruinar aquele momento.Francesca segurou meus braços e guiou minhas mãos suadas até suas nádegas. Meu corpo vibrou. Eu finalmente estava tocando seu bumbum perfeito, ele era durinho. Perfeito. Porém não apertei, não queria que ela saísse de cima de mim assustada. Só que, não foi o que aconteceu, ela apoiou suas mãos nos meus joelhos e rebolou.Fechei meus olhos jogando a cabeça para frente.Ela fez de novo, mas desta vez com um
Vesti algo confortável e estava pronto para encarar o café da manhã, com os possíveis olhares de raposa da Francesca. Eu morreria por dentro e com certeza lembraria de tudo na frente dos meus pais e da minha irmã, mas aquele era um delicioso preço a pagar pelo que fizemos. Desci segurando o corrimão, não queria que todos parassem o café ao notar que eu cheguei, queria ser discreto e relembrar a noite enquanto comia alguma coisa.Finalmente olhei para cima, estavam todos a mesa e como presumi, não chamei atenção de ninguém, nem mesmo da Francesca, ela continuou conversando com meu pai em italiano. Arrastei uma cadeira ao lado da minha irmã Mary e servi café para mim. — Se sente melhor? — Meu pai pergunta. — Ainda dói, mas estou bem. — Acha que precisa de pontos? — Minha mãe pergunta ao meu pai. Meu pai era um médico renomado, estava financiando estudos sobre células cancerígenas e um possível tratamento menos agressivo. Por isso, minha mãe pensava que ele tinha tempo para qualque
Levei algum tempo para levantar minha calça e sair da cozinha. Minhas pernas estavam moles como quando saio do treino de inferiores, minha cabeça leve como uma pena e meu saco vazio. Subi as escadas me arrastando até meu quarto. Me joguei na cama mais uma vez encarando o teto, me sentindo completo, me sentindo incrível. Francesca tirou de mim além da minha virgindade, meu coração. Senti que já estava quebrando nosso acordo, mas ela também já havia feito isso quando transou comigo pela segunda vez. Talvez ela gostasse de transar comigo, mesmo com minha inexperiência... Não, ela deveria estar acostumada com caras de quadris soltos, não com um adolescente. Era muita coisa presumir isso, embora fosse tão bom. Acordei na manhã seguinte com a luz entrando pela janela, eu tinha pegado no sono na noite anterior. Levantei e tomei um banho, tirando novamente seu perfume de mim. Abri a porta do quarto e sai, por ironia do destino foi ao mesmo tempo que ela. Que deliciosa ironia. Francesca u
Minha mãe e Francesca lavavam a louça do jantar quando chegamos por volta das vinte horas.Fui até a cozinha, Francesca secava alguns copos em cima da copa, mas não dei muita importância. Abri a geladeira e peguei um pêssego, fechei e mordi. Ela olhava de relance para mim. — Aonde foram? — Perguntou quebrando o silêncio. — Meu pai foi resolver uns assuntos em Nova York e me levou. Ela exclama um "hmm". — Foi divertido? — Dei de ombros. — Estava pensando, sua mãe vai sair com a Vanessa e seu pai para o plantão. Que tal assistirmos alguma coisa com a Mary? Francesca olhava para mim com aqueles perfeitos olhos azuis, olhos azuis mentirosos e fingidos. Eu não ia cair nisso de novo, transar com ela e depois ser ignorado no dia seguinte. Estava cansado disso, apesar de adorar ter meu pau dentro dela. Até isso estava passando, meu pau não ficava mais tão duro perto dela, na verdade, ficava só um pouco.— Estou cansado, vou tomar banho e morrer na cama. Saí da cozinha sentindo meu coraçã
Francesca passou dias sem falar comigo, estávamos na mesma casa, mas ela nem olhava para mim, parecia que eu não era digno nem disso. Não tentei falar com ela, estava com tanta vergonha que não cabia dentro de mim. Aceitei o fato dela ir embora daqui uma semana e isso acabaria finalmente. Meu rosto já tinha voltado ao normal, com isso, minha mãe tirou pouco do castigo, agora podia voltar aos treinos onde descontava toda minha raiva e frustração. Hoje não era diferente. Chutei a bola com tanta força que ela bateu no muro fazendo um barulho alto, não pulei o cardio e fiz musculação. Suar me ajudava a não pensar, não pensar nela, na merda que fiz. Treinava sozinho, não queria ver nenhum dos meus amigos e ter que explicar meu mau-humor, isso só iria me deixa mais mal-humorado. Voltei do ginásio andando por colta das quinze horas, segurando uma bola debaixo do braço e a bolsa de treino no ombro. As duas horas no ginásio não eram suficientes, infelizmente tinha que voltar para casa, vo
A beijei como se tivesse todo o tempo do mundo para fazer aquilo, de forma lenta e calculada, como aqueles beijos de filme. Pela primeira vez não era de filme de porno. Francesca agarrou meu torso, me puxando para cima dela, como se desejasse unir nossos corpos. Gemi ao colidir com ela. Beijar ela depois de tudo me trouxe uma sensação gostosa de paz, parecia que finalmente meu peito estava calmo, apesar de ainda termos coisas a esclarecer. Passei minha mão pela lateral da sua barriga, sentindo suas curvas, apertando firme seu quadril e puxando para perto da minha virilha.Não preciso mencionar o quão duro eu já estava. O beijo calmo se tornou uma brilha pouco a pouco. Francesca me devorava com saudade enquanto eu apertava sua cintura. Lembrei que ela estava apenas com a minha camisa, absolutamente nada por baixo. Aproximei minha mão da sua buceta, acariciando com cuidado, até finalmente chegar o dedo na sua cavidade. Ela estava tão úmida, tão molhada, tão pronta para mim. Não pro
Eu olhava pela janela os carros passando pelo lado de fora, tudo no centro da cidade era movimentado e ríspido. O barulho dos carros era quase imperceptível com o vidro do café, que nesse dia estava especialmente cheio por conta de uma confraternização que ocorria. O local era pequeno e quente, a cozinha era o pior lugar para ficar, cheiro de fritura e doces invadiam as narinas se você não fosse acostumado. Eu mesma nos meus primeiros dias passava horas dentro do banheiro vomitando. Apesar de todos os contras, foi de muita ajuda durante esses anos, graças ao café eu conseguia ajudar em casa. Meu salário não era alto, na verdade, era ridiculamente baixo, mas era suficiente para comprar comida e pagar os remédios. Apoiei minha bandeja no balcão e suspirei, levei a costa da mão até a testa e limpei o suor. — Aqui o pedido da mesa sete! — Uma das meninas que trabalhavam no balcão disse. Pego o prato com bolo, a xícara de café e levo para o cliente. O dia inteiro era assim, entregando