Nos últimos dias minha rotina anda mais corrida que o normal, já se passou 1 mês desde que recebemos a notícia.Abby estava cada vez mais rebelde, semana passada ela não entrou na escola porque queria ficar mais tempo com seu namorado, não sabia se esse namoro estava fazendo bem para o seu futuro, mas não quero ser uma mamãe proibindo ela de namorar. Possivelmente era reflexo de tudo que passamos durante esse mês.Felizmente eu consegui pagar o dinheiro Sean, mas ainda estava recebendo ameaças, pois eu devia mais uma prestação. Minha mãe ainda está na UTI, o médico disse que é um verdadeiro milagre ela ainda estar viva. As contas estão chegando, com o salário do meu trabalho não consigo pagar um plano de saúde que cobre os medicamentos que a mesma está tomando. Não tínhamos dinheiro para nada, Abby comia na casa do namorado e eu quando dava.— Acalme-se, amiga. Vai ficar tudo bem. — Vanessa se senta ao meu lado.— O banco vai tomar minha casa. — Você vem morar comigo, há um quarto so
Saí da sala com os olhos cheios, me doía considerar aquela opção depois de tudo que aconteceu comigo, de tudo que ouvir do Sean. Como eu pude ser tão burra para acreditar que ele gostava de mim? Ele gosta apenas do meu corpo magricelo e pálido. Não tive cabeça para continuar a trabalhar, saí sem me importar com a minha demissão. Cheguei em casa e tive a surpresa de ver Abby e seu namorado aos beijos, eles estavam quase transando no sofá da sala.— Da para vocês dois pararem com isso?! — Esbravejo.Eles se espantam com a minha presença, Abby sai rapidamente do colo de Jeff e trata de arrumar os cabelos bagunçados.— Eu vou embora, amor. — Jeff indaga completamente envergonhado.— Acho melhor mesmo! — Eu me aproximo dele — E fique longe da minha irmã, seu pervertido. Olho para ela, estava com os olhos cheios d’água. Vou para a cozinha em busca de algum calmante em meio a pilha de remédios que a minha mãe costumava tomar todos os dias.— Você está querendo estragar minha vida? — Ela diz
Um sorriso surge em seus lábios.— Acalme-se. Sente-se primeiro. — Ele aponta para a cadeira a sua frente.Eu faço o que ele pediu, com desdém.— Eu já imaginava que aceitaria.— Você sabe o porquê de eu aceitar me submeter a isso.— Sim, eu sei. Me fere você tratar isso como algo tão ruim. — Indagou seriamente. Ao mesmo tempo, parecia que ele estava debochando da minha cara.— Não seja cínico — aperto os olhos —, em algum momento você chegou a pensar que eu não aceitaria?— Sim, pensei. Eu não sou tão egocêntrico como você pensa, Olivia.Dominic levanta de sua cadeira e vem para perto de mim.— Já que resolveu aceitar, vou pedir ao meu advogado que faça o contrato. — Arregalo os olhos. Precisava de um contrato? — Essa experiência durará um ano. Você tem alguma restrição?— Não, tudo bem por mim.— Tem certeza? Vou falar para ele colocar a cláusula de confidencialidade. — Ele suspira — devemos manter esse contrato debaixo dos panos.Ergo minha cabeça e tento parecer confiante quando,
Dominic sorriu quando eu entreguei os papéis de volta e guardou todos em uma gaveta na sua mesa. Nós nos encaramos e ele quebrou o silêncio.— Quero que vá a um jantar comigo. Semana que vem, no Le Ponce. — Disse.Le Ponce era um restaurante de gente rica, ele ficava situado em um bairro caro em nova York.— Eu nem tenho roupa para isso, é um restaurante muito sofisticado.— Isso não será um problema. Eu providenciarei isso. — Ele dá de ombros.— Está bem.Ele estende uma sacola para mim, não era qualquer sacola. Abro a mesma e lá tinha um celular, provavelmente de última geração.— Este aparelho é para nós nos comunicarmos.— Não precisava, nossa. — Abro a caixa. — Não foi nada de mais. Agora você não terá mais preocupações.Ele se aproxima de mim.— A propósito, qual sua cor favorita?Dominic não costumava invadir o meu espaço pessoal, exceto agora. Eu encostei minha costa na poltrona acolchoada, o acento estava quase me engolindo.— Por que a pergunta? — Ele não responde, continua
A semana passou mais rápida do eu desejava. Nós estávamos no mês de outubro, a cirurgia da minha mãe estava marcada para o mês de janeiro, durante esse tempo, nos só a veríamos através daquele vidro, dentro da sala que parecia aflorar minha tristeza. Pensava positivo, para que tudo desse certo e aquele contrato idiota não fosse mais uma perda de tempo. Preferi que Abby não soubesse o que sua irmã ─ ou sua inspiração, como ela dizia ─ virou uma acompanhante de luxo do único homem cujo ela se apaixonou um dia. — Para com isso! Eu não quero ver seus seios. — Fecho meus olhos para não ver os seios fartos de Vanessa.— Você está é com inveja, meu amor. — Ela rir — Isso é resultado de uma boa genética!— Pelo amor, para com isso. — Digo rindo.— Está bom, não quero te criar mais inveja. — Ela veste sua blusa.Olho para meus pequenos limões dentro da camisa, como o Dominic se sentia atraído por mim? Ele poderia ter qualquer mulher a sua disposição, por mais que seja estranho eu me perguntar
— Está linda. ─ ele pega minha mão e deposita um leve beijo no local, minha pele ardeu.— Obrigada, Dominic.Ele puxou a cadeira para mim e continuou de pé. Não segurei o sorriso bobo quando ele me encarou sorrindo de volta para mim.— Eu nunca pensei que viveria tudo isso. — Suspiro — foi incrível, muito obrigada.— A noite está apenas começando, minha querida.De repente ele puxa algo de seu bolso, era uma caixa de veludo na cor vermelha.— O que é isso? — Pergunto.— É um presente.Ele abre a caixa e era um lindo colar de ouro com um ponto de luz branco. Era tão delicado e casava perfeitamente com meu vestido, parecia que ele sabia perfeitamente o vestido que eu iria usar. Ele se posiciona atrás de mim, colocou meus cabelos para frente com delicadeza e pôs o colar em meu pescoço.— Isso parece ter sido muito caro. — Mas você gostou? — Perguntou.— Claro, é lindo. — Pedi para comprarem especialmente para você.Seguro o pingente com os dedos e olho para ele.— Eu não posso aceitar,
Ele sorriu exibindo aqueles belos dentes brancos.— Sim, nós podemos.Dominic estendeu a mão para mim, eu segurei, levantei e ele me puxou para seus braços, ficamos na mesma posição de quando dançamos.— Façamos como se fosse uma dança. — Ele diz movendo nossos corpos lentamente. Suas mãos quentes percorreram minha cintura e tocando a parte nua da minha costa. Estremeci. ─ eu serei seu condutor e você a minha bela dama de olhos castanhos e curvas de um anjo.Seus lábios foram para o meu pescoço, joguei minha cabeça para trás amolecida, ele me segurou firme. Se não fosse por seus braços ao redor de mim, eu cairia no chão.Arfei quando sua língua chegou até o final do meu decote.Sua mão levou uma de minhas pernas a altura de sua cintura, seu membro estava duro nas calças, eu podia senti-lo cutucar minha barriga.Nossos lábios se tocava sem cessar. Na minha cabeça tocava a música que ouvimos mais sedo, mas desta vez de uma forma ainda mais sedutora, combinando perfeitamente com as mãos
Acordei mais tarde no sofá, ele não estava mais sentado ao meu lado.Após nosso momento íntimo na jacuzzi, ele terminou de me mostrar a casa e me ensinou a jogar jogos de tabuleiros e cartas, depois de sua primeira vitória eu passei a ganhar em todas as partidas, enquanto ele tentava não demonstrar o mal perdedor que era. Entretanto, tínhamos que voltar a realidade onde ele era meu chefe e eu tinha uma irmã mais nova me esperando em casa sozinha. Peguei minhas sacolas de roupas e ele me levou até minha casa.— Obrigada por tudo, Dominic.— Você pode me chamar de Dom. — Ele deposita um beijo em minha mão. — Esse é apenas o começo. Nos vemos amanhã. Ah, irei liberar sua entrada no meu escritório.Entrei em casa e deixei minhas sacolas no chão. Abby percebeu minha presença e desceu as escadas correndo.— Você não respondeu minhas mensagens, fiquei preocupada!— Desculpe — penso —, eu fiquei meio ocupada.— Que sacolas são estas? — Perguntou xeretando minhas roupas. — Aonde conseguiu isso