ViniciusApós uma longa jornada de quase 12 horas de voo sem conseguir dormir, desembarquei no Rio completamente exausto e frustrado. A viagem se tornou ainda mais tensa com as notícias inesperadas que recebi sobre Letícia e um certo empresário. Como ela poderia fazer isso comigo? Passei o voo inteiro alternando entre xingamentos e maldições, tentando inútilmente ligar para ela, mas seu número já não respondia.Sem alternativas, decidi ligar para Bruna, a irmã dela, que me informou que estava indo para São Paulo ficar na casa de Letícia com o tal milionário. Não pude acreditar que Letícia me trairia, e menos ainda que se casaria de repente com outro. Bruna se recusou a me passar o endereço, dizendo que precisava falar com Letícia antes de dar qualquer informação. Mas eu não podia simplesmente esperar.Já com o nome do empresário em mãos, decidi que seria fácil encontrá-la. Estava determinado a confrontar Letícia, quer ela quisesse ou não. Bruna, então, confirmou o pior: Letícia realme
Enquanto eu e Manu nos preparávamos para buscar minha irmã Bruna, sentia uma grande ansiedade pela reunião e via que Manu estava super empolgada para sair. Foi então que meu celular tocou, anunciando uma ligação do Rodolfo.**Ligação**— Ola, senhor Barros — falei, adicionando um toque charmoso à minha voz.— Oi, amor, como estão as coisas aí? A Manu está em casa? — sua voz soou do outro lado da linha.— Está, sim, estamos nos arrumando para buscar minha irmã.— Três mulheres em casa, cuidado, pode ser perigoso. Tem certeza que conseguirá cuidar da Manu?— Está preocupado? Não se lembra que já me obrigou a cuidar dela uma vez?— É diferente, ela vai dormir aí.— Fique tranquilo, estou de olho para que ela não coloque fogo na casa.— Ok, mais tarde ligo novamente.— Está bem.Ele desligou, e logo depois ouvi a voz de Manu que saía do banheiro, surpresa por tê-la ali sem perceber.— Por que não chama meu pai de amor? Você o chamou de senhor Barros! — ela indagou com curiosidade.— Ah, v
Rodolfo X Vinicius À noite…RodolfoChegou o momento crucial de enfrentar o tal Vini. Determinado a impedir qualquer contato dele com Letícia, sinto uma insegurança brotar, uma sensação que detesto confrontar. A falta de experiência em situações assim talvez explique por que fui traído várias vezes no passado, devido à minha hesitação em me impor. Mas, desta vez, firmei minha resolução, especialmente sabendo que ele retornou com o propósito explícito de procurá-la.Dirigi-me à praia e encontrei um lugar em um dos quiosques de frente para o hotel onde ele estava hospedado. Sentado, com uma cerveja na mão que mais parecia água de coco pela falta de álcool, eu vigiava atentamente o movimento, tentando identificar Vinicius, embora realmente não soubesse como ele era, já que nunca prestei atenção suficiente para memorizar seu rosto nas fotos.Mantinha dois seguranças posicionados discretamente à distância, pois não suporto ter pessoas demais ao redor. De repente, notei uma figura clarame
Caindo na própria armadilhaConsumido pela raiva, eu deveria ter dado um fim naquela confusão ali mesmo, deixado aquele verme aleijado, mas a última coisa que eu queria era complicar as coisas para Letícia. Ela ficaria arrasada se eu exagerasse, e eu não queria dar ao moleque a chance de se fazer de vítima. Ainda assim, sabia que tinha outra oportunidade de pegar esse idiota, e estava disposto a fazer o que fosse necessário para isso.Resolvi não pegar o carro e saí caminhando, um turbilhão de pensamentos fervilhando em minha mente. Embora o caminho natural fosse para o hotel, que não estava tão distante, acabei me desviando para um bar conhecido, um ponto de encontro da alta sociedade onde diversas garotas de programa frequentavam, exibindo-se em busca de atrair seu "prêmio" diário.Ao entrar, dirigi-me diretamente ao balcão e pedi uma bebida. A bartender, uma mulher com um sorriso fácil, serviu-me um copo, mas minha impaciência me levou a agarrar a garrafa de sua mão.— Deixe aqui —
Chegada de Bruna LETÍCIAManu e eu partimos para o aeroporto para buscar minha irmã, porém, um atraso no voo fez com que ela chegasse mais tarde do que o esperado. Durante a espera, senti uma saudade profunda, ansiando por alguém de casa que me conhecesse desde o nascimento.No caminho para o aeroporto, Manu insistiu que comprássemos um presente para seu pai. Ela agia como nosso pequeno cupido. Paramos em uma loja onde selecionei um relógio elegante, mas ela torceu o nariz, declarando que não era um presente romântico. "Meu Deus, onde ela quer chegar com isso?" pensei, perplexa, mas acabei cedendo e deixei que ela escolhesse algo a seu gosto.Durante a viagem de volta, eu e minha irmã Bruna colocamos o papo em dia, enquanto Manu mantinha uma distância cautelosa. Ela é uma criança que só se aproxima quando realmente gosta de alguém, e por algum motivo desconhecido, ela disse que não gostou da Bruna. Optamos por respeitar seu espaço, deixando-a à parte enquanto eu matava as saudades co
RodolfoEram 4h da manhã quando embarquei de volta para São Paulo, ainda sem retorno do ex inconveniente de Letícia. Minha mente girava em torno da possibilidade dele falar com ela. Não via vantagem nenhuma para ele, a não ser tentar me difamar. Mas refleti que talvez estivesse dando atenção demais a quem não merece. Precisava centrar-me em mim mesmo, antes que fosse tarde demais.Ao chegar em casa, a primeira coisa que fiz foi verificar como minha filha estava. Sabendo que o quarto dela poderia estar frio e que Manuela tem o hábito de se descobrir durante a noite, entrei silenciosamente em seu quarto. Para minha surpresa, a cama estava vazia. Meu coração acelerou com pensamentos de que talvez Felipa tivesse buscado Manuela. Rápido, dirigi-me ao meu quarto, meio preocupado, meio confuso.No entanto, ao entrar no quarto, a tensão se desfez em alívio. Lá estavam elas, Letícia e Manuela, dormindo juntas em nossa cama. Sabia que Manuela não se aproximava facilmente de ninguém, e vê-las as
LeticiaNão sou de ter surtos e muito menos de bancar a ciumenta. Nunca fui possessiva durante os cinco anos de namoro com Vinícius, mesmo com as meninas da escola provocando, já que meu namorado era considerado um dos mais atraentes. Mas naquele momento, meu sangue ferveu de tal maneira que eu poderia esganar Rodolfo com minhas próprias mãos. Ele estava claramente testando minha paciência. O pior é que falava com uma sinceridade que tornava claro que não era uma brincadeira ou uma invenção.Pensei em várias coisas para fazer naquele instante enquanto ele parava à minha frente, claramente notando a irritação na minha voz. Eu estava nervosa demais para pensar em algo eficaz, mal conseguindo disfarçar minha irritação. Foi aí que respirei fundo, buscando meu equilíbrio. Precisava deixar claro para ele o tamanho do seu erro. Determinada, encarei-o nos olhos para mostrar que não aceitaria ser feita de otária e muito menos a esposa traída.— O que você acha que está fazendo? — Exigi, agarra
Fechei os olhos, deixando minha cintura seguir o ritmo do prazer, enquanto ele se agachava ao meu lado, observando-me atentamente.— Que porra é essa... tá gozando mesmo com isso? — ele perguntou, incrédulo e visivelmente impressionado.— Ahhh, e muito... que delícia — murmurei, mordendo meus lábios para conter um sorriso, e quando ele tentou tocar-me, dei um tapa rápido em sua mão. — Nem pense nisso — avisei, minha voz tremendo de excitação.— Merda! Como tem coragem de fazer isso? Você gozou com a porra de um vibrador! — Rodolfo exclamou, afastando-se um passo, o rosto tomado por uma mistura de nervosismo e fascínio.— Concretizei o que você deixou passar ontem — declarei com um sorriso maroto, observando-o pegar minha calcinha do chão, mas em vez de devolvê-la, ele se aproximou rapidamente e me ergueu em seus braços. — Me solta, sem vergonha — protestei, tentando manter um ar de indignação enquanto ele me lançava sobre a cama com um movimento fluido.— Agora vai ver como se faz, va