Capítulo 29

Caminhei tranquilamente até ela, muito perto e ela não percebeu. Ruslana virou as costas para voltar a andar e esbarrou em mim. Seu grito foi alto e agudo, botei a mão em seus lábios e abracei seu corpo.

—Não valeu, você me achou rápido demais. —ela disse ofegante.

—Tem certeza que não foi você que voltou para mim? Você me quer, não é? —segurei em seu queixo e beijei seus lábios devagar.

—Eu corri, eu corri sim, como você falou, mas está escuro, eu não enxerguei, eu... —ela falava atropelando tudo.

Sei que ela está dando desculpas para não se sentir fraca, para não achar que ela entregou o jogo fácil demais, espero que chegue logo o dia em que ela vai assumir o que sente e não vai mais ter medo do julgamento das pessoas, que se dane o que diz a moral das pessoas.

—Você perdeu, Kotehok. Agora tem que pagar pelos dias que me causou longe de você, você sabe, eu senti muito a sua falta. -levei seu corpo até uma árvore e a prendi lá. —Nunca vai se ver livre de mim. Eu prometo.

—Ilya
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