Ele saiu de cima de mim, e por um momento eu achei que tinha me salvado, mas logo depois ele se aproximou rapidamente e me amordaçou, para que eu não gritasse novamente.
- Acha que vai fugir de mim? - Ele sussurrou em meu ouvido. - Você é minha, só minha!
Eu comecei a chorar, não queria que isso acontecesse comigo, ele era meu pai, não meu namorado. Eu não merecia isso.
Ele passeava com sua mão em todo o meu corpo, eu só conseguia me debater. Ele ria loucamente e, em um piscar de olhos ele já havia arrancado minhas roupas, eu estava desesperada, estava tendo alucinações em pensamentos, minha falta de normalidade estava a flor da pele.
Ele tentou me tocar, mas eu consegui entrelaçar minhas pernas em seus braços, ele ria como se isso fosse uma brincadeira boba. Mas não era. Meu pai agarrou minhas pernas tentando abri-las, ele tentava se
Entramos no carro, e logo em seguida eles ligaram o som no ultimo volume. O garoto dirigia igual a um louco. Parecia estar atrasado para alguma coisa. Eu apertei o colar fortemente, eu queria sentir a Melissa comigo.- Qual o nome de sua cidade? - Lua se virou para mim do banco da frente.- Eu não me lembro! - Senti uma forte dor na cabeça novamente.Ao ouvir minha resposta, o grupo se desesperou.Eles começaram a fazer uma serie de perguntas, até que um deles se lembrou do nome da cidade. Disse Jenna que a cidade estava muito longe de nós. Disse que iriamos viajar durante muito tempo.Eu estava disposta a viajar o quanto eu puder, eu só queria poder ver a Melissa, só mais uma vez.Depois de uma noite turbulenta no meio de grama e estrada, eu decidi conhecer mais os meus “heróis”. Sentei-me ao lado de Lua que comia um sorvete quase virando água por causa d
Desci as escadas atrás de Marie que estava aparentemente lavando a louça.- Marie, você viu a Melissa esses dias?- Claro. . . ela tem ido a escola todos os dias! - Ela me olhou assustada. - Por que está tão enlouquecida?- Ela me mandou uma mensagem. . . uma não, varias! Ela disse que o verme do James está “acabando”com ela!- Calma Feh, você sabe como são as patricinhas, elas exageram pra caramba! - Marie parecia tranquila. - Afinal, ela está indo para a escola como se nada tivesse acontecido, ela está “perfeita como sempre”.Eu suspirei, por um momento eu estava tão surtada quanto antes.Olhei para os lados e percebi que todos estavam trabalhando duro para arrumar a minha casa.- O que estão fazendo?- Estamos arrumando seu cafofo! - Respondeu Peter com uma vassoura na mão.
- Ops, pessoal, está tarde, preciso ir para casa. Mas nós nos vemos no colégio! - Melissa levantou-se e depositou um beijo no rosto de cada um, quando minha vez chegou eu pude sentir seu cheiro doce, delicado e ao mesmo tempo agressivo invadindo o meu cérebro.Eu suspirei quando o cheiro de folha seca, que tinha aquela cidade, roubar o lugar de Melissa em meu corpo.- Uou, você está quase babando! - DJ disse rindo.- Você está literalmente babando! - Marie deu uma gargalhada contagiante que acabou me fazendo rir também.- Pessoal, vai ter uma baladinha daqui a uma hora, quem quer ir! - Markus disse com empolgação.Todos concordaram em ir, e eu não queria voltar sozinha para casa, então eu aceitei em ir com eles.Nós fomos, mesmo sem bebida e nenhum tipo de droga, eles andavam fazendo o barulho mais irritante possível
Fui até o bebedouro para me acalmar, lavei o rosto com água e sentei-me no chão. Passei alguns minutos ali, solitária, sem ninguém. Meus pensamentos estavam a flor da pele. Eu só pensava em como reagir a expulsão.Passei mais alguns minutos quando eu ouvi passos atrás de mim, alguém vindo. Me virei bruscamente para o lado mas ninguém havia se aproximado. “Droga, alucinações novamente”Pensei comigo. Respirei fundo e fechei os olhos, na tentativa de esquecer tudo, e não ter que arcar com as alucinações.Mais uma vez ouvi passo, desta vez estavam mais nítidos, e pude até sentir uma respiração em meu pescoço. Quando olhei para o lado, novamente me peguei tendo alucinações, ninguém havia se aproximado. Fiquei irritada com tudo isso. “Eu sou louca? “Me levantei rapidamente e me aprecei
Eu estava quase me urinando, quando um dos policiais virou-se para trás, me olhando com alivio.- Calma. Nós não vamos te machucar, muito menos vamos te levar para a cadeira elétrica. Só queremos conversar com você!Eu continuei desconfiada, mas minha dor de barriga havia aliviado um pouco.Os policiais me levaram até a delegacia, eles me tratavam com delicadeza e calma, como se eu fosse feita de vidro ou qualquer outro objeto sensivel ao to que bruto.Quando adentramos o recinto, logo avistei uma pessoa conhecida. Meu primo Josh estava sentado, com seu rosto afundado nas mão.- Josh! ! ! - Gritei e fui ao seu encontro o abraça-lo. Fazia alguns anos que eu não o via. Ele era muito carinhoso comigo, sempre me apoiou e sempre me ajudou com minhas necessidades.- Pequena! Achei que tínhamos te perdido também!Percebi sua voz chorosa, e quando o solte
Eu estava sentindo um enjoou tremendo quase me fazendo vomitar ali mesmo. Ninguém havia aparecido, e eu já estava impaciente.Sentei-me num tronco te arvore cortada quando tomei um susto. Marie saiu de trás de umas arvores pulando em minha frente.- Enlouqueceu? - Gritei nervosa fazendo-a rir.- Calma esquentadinha. . . - Ela parou para pensar no que ela havia dito. - Me desculpe, não foi o que eu quis dizer.- Cale-se, eu não teria percebido se você não tivesse se desculpado! - Eu disse mal-humorada por causa da dor em minha barriga.- Você está bem? - Ela se aproximou segurando meu braço.- Sim, estou! - Menti.- Vem, você vai gostar! Marie me puxou para adentrar mais aquelas arvores, que num filme de terror daria um bom cenário.Quando chegamos numa parte escondida daquele lindo atalho, havia um
- Fátima, preciso falar com você! . . . - Melissa me dirigiu a palavra e fez meu coração saltitar.Tentei procurar respostas em Marie, mas ela estava ocupada demais conversando com Lua, ou talvez me ignorando propositalmente.Acenei com a cabeça, e Melissa me levou para um lugar meio isolado das outras pessoas. Meu coração estava quase saindo de dentro do meu peito, e minhas pernas bambeavam e formigavam. Tentei olha-la nos olhos mas ela apenas mantinha sua cabeça baixa.- Fátima. . . - Ela disse quase que sussurrando. - Eu quero te contar uma coisa!Eu estava preparada para ouvir algo muito ruim. O meu azar era bem aparente, e claro que ela não diria algo com “eu te amo”ou “Eu quero ser sua, seja minha”. Eu não tinha a menor chace.- Eu queria te pedir desculpas! - Neste momento eu engasguei me com a própria saliva. &n
Acordei com uma forte pontada em meu abdômen, olhei assustada para a minha barriga, a dor era insuportável, comecei a berrar pela forte dor.- Socorro! - Gritei ainda arfando.Ninguém apareceu. Tentei me arrastar até a porta, tentativa falha. Cai ao chão provocando ainda uma dor maior. Gritei novamente tentando chamar aqueles guardas imprestáveis, em vão. Vi alguém adentrar o quarto, e quando me senti segura reconheci aquelas botinas de meu pai.- Pensou que ia fugir de mim? - Ele conseguiu me levantar do chão só com umas das mãos.Comecei a gritar ainda mais alta, fazendo com que ele se irritasse e me batesse. Ouvi o barulho de passos rápidos do lado de baixo. Meu pai, ao ouvir os passos, me largou e correu pulando pela janela. Ouvi o barulho oco dele cair ao chão, era muito alto, acho que ele se machucou.Corri para olha-lo caído do lado d