- Fátima, preciso falar com você! . . . - Melissa me dirigiu a palavra e fez meu coração saltitar.
Tentei procurar respostas em Marie, mas ela estava ocupada demais conversando com Lua, ou talvez me ignorando propositalmente.
Acenei com a cabeça, e Melissa me levou para um lugar meio isolado das outras pessoas. Meu coração estava quase saindo de dentro do meu peito, e minhas pernas bambeavam e formigavam. Tentei olha-la nos olhos mas ela apenas mantinha sua cabeça baixa.
- Fátima. . . - Ela disse quase que sussurrando. - Eu quero te contar uma coisa!
Eu estava preparada para ouvir algo muito ruim. O meu azar era bem aparente, e claro que ela não diria algo com “eu te amo”ou “Eu quero ser sua, seja minha”. Eu não tinha a menor chace.
- Eu queria te pedir desculpas! - Neste momento eu engasguei me com a própria saliva. &n
Acordei com uma forte pontada em meu abdômen, olhei assustada para a minha barriga, a dor era insuportável, comecei a berrar pela forte dor.- Socorro! - Gritei ainda arfando.Ninguém apareceu. Tentei me arrastar até a porta, tentativa falha. Cai ao chão provocando ainda uma dor maior. Gritei novamente tentando chamar aqueles guardas imprestáveis, em vão. Vi alguém adentrar o quarto, e quando me senti segura reconheci aquelas botinas de meu pai.- Pensou que ia fugir de mim? - Ele conseguiu me levantar do chão só com umas das mãos.Comecei a gritar ainda mais alta, fazendo com que ele se irritasse e me batesse. Ouvi o barulho de passos rápidos do lado de baixo. Meu pai, ao ouvir os passos, me largou e correu pulando pela janela. Ouvi o barulho oco dele cair ao chão, era muito alto, acho que ele se machucou.Corri para olha-lo caído do lado d
- Clama, eu parei, só estava brincando! - Disse Markus esfregando sua nuca.Marie ficou olhando firmemente em seus olhos como se quisesse enforca-lo ali mesmo, depois começou a rir descontroladamente, Marie era louca!Subimos para a sala e eu não vi Melissa em lugar nenhum, achei que ela estaria com James, pois ele também havia desaparecido, mas suas amigas comentavam sobre isso e disseram que James tinha ido embora depois de minha resposta.Passou correndo as ultimas aulas, eu estava impaciente. Estava com as pernas tremulas e a boca seca. Mal esperava para fazer o que tinha de ser feito.Sai de lá luca, mal conseguia andar de tanto nervosismo, eu pés pisavam torto e eu tinha a impressão de que iria cair ali mesmo.Marie e Lua me esperavam sorrindo. Pareciam mais felizes do que eu.- Vai fundo Feh, você não tem nada a perder! - Disse Marie sorrindo.- Vou conve
- Um cão não vai te proteger de nada! - Ele estava ficando com raiva, acho. - Nem um humano! - Fiz, propositalmente, ele ficar com mais raiva ainda.- Eu estou sendo pago para isso! - Ele aumentou a voz. - Vou cumprir com os meus deveres. Se você não gosta de cumprir com as suas, eu só digo que acorde para a vida!E saiu de casa com o intuito de me levar ao colégio. Eu andava feliz com o cão, nem me preocupei com dar comida para ele.Quando chegamos no colégio, a primeira coisa que vi foi Melissa e suas amigas conversando, ela parecia desconfortável.Marie se aproximou sorridente.- Oi sumida! Como foi ontem, cumpriu com o prometido, ou amarelou como esperado?Eu empurrei seu ombro e comecei a rir.- Pois é, você amarelou, né? - Lua surgiu do nada atrás de Marie.- Eu não amarelei, suas idi
Eu não sabia o que fazer naquele momento. Eu estava disposta a destruir com minha própria vida a voltar a ver aqueles olhos, aquele sorriso. Ela me machucou tanto que eu poderia tomar um tiro em cada perna e morrer lentamente, que seria menos doloroso do que sentir aquela dor.Eu andava pela rua, naquela chuva grossa e pesada que parecia empurrar eu corpo para baixo. Minhas lagrimas se misturavam com a chuva, e o pequeno cão andava atrás de mim, com seu rabo entre as pernas, e choramingava como se sentisse meu aperto no coração. Veio então minha ideia na cabeça, Bunny seria o nome do pequeno cão. Aquele animal era tão próximo a mim, que pude sentir sua força tentando me dizer: “Não chore, a vida é assim! “. Eu queria pular da ponte, queria acabar com aquela dor, antes que minhas lágrimas secassem eu vi Johnny andando por ali, com um guarda chuva. Fugi e me esco
Melissa rapidamente empurrou o garoto para longe e cobriu seu rosto com as mãos, como se estivesse envergonhada do que tinha feito.Fiquei bastante seria e subi para a sala, tendo de passar perto dela.Entrei furiosa dentro do colégio, joguei minhas coisas de qualquer jeito dentro do meu armário e segui para minha classe. Adentrei o lugar com muita raiva, trombei no James que estava de costas para mim. Ouvi alguns resmungos vindo dele, mas ignorei. Sentei-me na cadeira com força, fazendo um barulho estranho de meu osso chocando na madeira da cadeira. Todos me olharam.Tentei me acalmar respirando fundo, mas logo fui impedida de me acalmar com a Melissa adentrando a classe, me lembrei que ela estuda comigo.Esperei de cabeça baixa para não ter que olhar para ela. O professor de filisofia adentrou a sala tentando colocar ordem na sala. Ele começou a falar algo, eu não estava nem ai. Com meu fone de ouv
Imediatamente liguei para Marie, para contar o ocorrido, e logo ela estava saltitando junto comigo. Uma gritava e a outra também, fazendo com que todas as pessoas que passassem na rua achasse que eu era louca.Depois de um tempo eu fui me arrumar para a festa, por um momento eu havia esquecido de Melissa e da besteira que eu havia feito. Mas logo me lembrei vendo meus braços marcados pelo espelho.- Droga, isso tudo é culpa sua! - Cochichei.Andei de pressa para me arrumar, já estava ficando atrasada.Tropecei varias vezes mas consegui me arrumar a tempo. Liguei para Marie para confirmar a ida dela e do pessoal.Quando desci as escada correndo feito uma louca percebi o olhar de Josh e os dois guardas idiotas, eles me olhavam com reprovação.- O que foi? - Perguntei abocanhando uma maça.- Aonde você pensa que vai? - Josh cruzou os braços.- A algum
Comecei a ter um mal estar enquanto Carol beijava minha barriga, que já estava nua, eu estava apenas com a camisa xadrez aberta.- Carol. . . Carol. . . - Eu tentei chama-la mas minha voz não saia da garganta, que agora estava seca.Comecei a ter alucinações, minha cabeça girava, e tudo o que eu via era apenas vultos e uma escuridão tenebrosa envolta de nós. Carol não parava, ela não tinha percebido que eu não estava mais no clima.- Carol. . . - Eu balbuciei, mas Carol não ouviu de novo.Comecei a ter calafrios, e uma queimação subiu de minhas pernas até meu pescoço. Eu tentei esfregar meus olhos para poder voltar ao normal, mas isto só piorou as coisas, Quando abri meus olhos dei de cara com aquele homem. Meu pai sorriu, e em meu ouvido cochicho: “Esta é a minha garota! “. Senti seu membro entrar em mim e nu pulo
Cheguei em casa arfando, com um grande arrependimento rodando sobre a minha cabeça.Adentrei minha casa sem olhar para ninguém eu subi as escadas e fui para o meu quarto. Olhei as horas e já era tarde demais para ir ao colégio.Fiquei sentada sobre a minha cama pensando no que eu acabara de fazer.- Você é muito burra! - Eu disse esfregando minha testa na tentativa de me acalmar.Ouvi Josh subir as escadas atrás de mim.- Fátima, você está ai? - Ele deu leves batidas na porta e eu abri.- Pode falar! - Eu disse amolecendo meu corpo que estava tenso e joguei-me encima da cama.- Você esta bem? - Ele sentou-se na beira de minha cama e deu leves tapas em minha perna.- Eu. . . eu não estou não. - Eu disse suspirando.- Da para ver! - Ele sorriu. - O que ouve, Pode contar para mim?- &Eacut