DEREK SCOTT Deixo aquele apartamento e minha cabeça parece que vai explodir a qualquer momento. As imagens de tudo que aconteceu essa noite passam como um filme na minha cabeça e eu sinto um ódio tão grande da Esther, mas ao mesmo tempo eu não faço ideia do que fazer com essa história de filho. Eu vou assumir a responsabilidade, claro, mas eu não faço ideia de como isso vai ser. Que bagunça eu fui fazer. Não quero ir pra casa e encarar as perguntas que vão fazer, também não quero falar com a Sophia agora, ela não deve querer ver minha cara agora e com toda razão. Eu fui um filho da puta com todo mundo. Decidi passar a noite em um hotel.— Scott, você vai me deixar agora? — A Sophia corre até mim assim que entro em seu quarto. — Não! Eu não vou fazer isso com você. — Afirmei, abraçando-a — eu quero estar com você! Eu sei que eu errei, eu sei que fui um escroto com você quando te trai. Por minha causa você foi humilhada no seu casamento, no nosso casamento, eu sinto muito... — olho n
— É sim! Nós chegamos no Shopping e ela estava lá, então assim que nos viu, ela veio até onde nos paramos e já foi falando ofensas com a Sophia. Aquela selvagem quebrou o nariz da Sophia, Scott, quebrou! — começa a chorar. Eu saí do escritório tremendo de ódio, dessa vez eu não vou deixar a Esther se livrar tão fácil. Pego as chaves do carro e vou em direção à saída. — Scott, onde você está indo? — A Sophia segura o meu braço. — Me deixe, Sophia, desta vez a Esther vai sofrer as condições das suas ações! — Não, Scott! Por favor, deixe isso pra lá, ela está grávida. São só os hormônios da gravidez, ela não fez por mal — dou uma risada sarcástica. — Não fez por mal!? Você está brincando, né! — ela abaixa a cabeça. — Por favor, Scott, só não faça besteira — diz com a voz sussurrada e me solta.Eu saí de casa cego de ódio. A Sophia está com o nariz quebrado, quebrado! Dessa vez a Esther me paga! Eu fui até o shopping e verifiquei com a equipe de segurança, que me confirmou todo o o
— Sexo fácil… mulher fácil — ela repente as palavras e a dor em seus olhos me deixa mais irritado. — Você não é? Quem se atira nos braços do outro e fica se oferecendo como um banquete é o quê? — digo friamente. — Eu só faço isso porque eu amo você! Ir pra cama com quem a gente gosta não é ser fácil. — fala com a voz tão baixa que é quase um sussurro. Eu não respondo mais nada, só levanto-me e vou até o banheiro para me lavar e sair logo dali. Quando eu deixo o apartamento as palavras dela ainda ecoam na minha cabeça: " Eu só faço isso porque eu amo você ", eu não deveria sentir nada, mas sinto-me um pouco arrependido das palavras duras que eu falei, palavras duras e hipócritas, afinal eu não fui muito diferente dela, pelo contrário, acho que fui até pior já que eu tenho uma noiva e mesmo assim me deixei levar pelo tesão do momento. Bato forte com as mãos no volante, eu sinto raiva de mim, raiva por ter sido fraco e mais uma vez não consegui resistir às investidas dela. Meu avô te
— Eu sei que é errado, Lucas, eu não deveria gostar do Scott, mas o fato é que eu gosto. Ele assumiu que errou também e está me apoiando financeiramente. — Você ama ele, disso eu sei, mas ele não te ama! Ele sempre deixou muito claro para todos que não gosta mais de você. Como isso aconteceu? Eu não estava aqui, mas nem precisa estar por perto o tempo todo para ver que ele não te suporta — Encarou-me, desconfiado. — Lucas, eu sei de tudo isso, mas tenta explicar e enfiar isso no meu coração pra vê se você consegue. Eu não consigo tirar ele da minha cabeça e menos ainda do meu coração. Eu acabei fazendo umas besteiras e foi por isso que acabamos na cama. — O que você fez? Eu acabo contando a verdade, falei sobre a droga, e sua cara não poderia estar pior. — Eu sei que não é fácil, Esther, mas daí a ficar se humilhando assim, fazer essa sacanagem e ainda insistir para ocupar um lugar de amante é baixo demais pra descer, principalmente por alguém que grita aos quatro cantos que não
— Tudo bem então! Nós podemos ir? — O senhor Julius se vira para o nosso lado esperando a resposta .— Claro! — Eu e o Lucas falamos ao mesmo tempo.No restaurante, nós falamos de tudo um pouco, negócios, arte, família. Para nossa surpresa, o senhor Julius não tem uma uma família tradicional, ele foi criado por dois pais que o adotaram ainda criança, e ele é um cara super legal, depois que o conhecemos. Ele falou com tristeza do bullying que sofreu na escola e de como usou isso para vencer na vida e ter dinheiro para para ajudar os pais e protegê-los desses ataques. — Eu sinto muito, senhor Julius, o senhor deve ter sofrido muito — falei assim que ele termina seu relato. — Tudo bem, isso já passou, felizmente e, por favor, me chame de Julius, esse senhor que você está usando, faz eu me sentir um velho sorri e eu também. Nosso almoço foi muito agradável. O Julius acabou por mostrar que é um homem muito legal, ele e o Lucas têm muitas coisas em comum, fazer obras de caridade é uma de
" NOTA DA AUTORA: Oi, meus amores! Se quiserem, deixem um comentário, eu amo saber a opinião de vocês, se estão curtindo a história ou não. Pode interagir à vontade! Bjinhos no ♡ e obrigada! "— Ele quer me deixar mal, mas eu vou mostrar pra ele com quem ele está brincando! — Digo nervosa — Aquele maldito não está nem aí pra mim e nem para o bebê ele liga, só quer me irritar. — Tess, não faça nenhuma besteira, seu bebê vai nascer logo e aí ele não poderá mais fazer nada. — O Lucas tenta me acalmar. — Eu não vou fazer besteira, eu vou só brigar pelo que quero — falei e desliguei o telefone. O Scott cumpriu a ameaça, ele tomou a tal medida extrema para me proibir de fazer o comercial, mas ele não sabe com quem está brincando mesmo, eu não vou deixar isso barato. Procuro o contato do avô Henry e ligo. — Alô! — ele atende a ligação no segundo toque. — Oi, avô Henry, é a Tess — falei um pouco receosa. Desde o escândalo no casamento, eu não falo com nenhum deles, eu fiquei com vergonha
— Scott, por que você impediu a Tess de participar do comercial? — Meu avô fala assim que atendo o telefone. Ele nem sequer me perguntou como estou, já foi logo defendendo aquela maldita, mas dessa vez ela vai dar com os burros n'água.— Oi para o senhor também, vovô, eu estou bem obrigado! – ironizo. — Scott, guarde suas ironias pra você. Eu quero saber o que você e a Tess tem realmente e, você vai me dizer! — seu tom raivoso me dá vontade de rir, mas me contenho. — Eu não tenho nada com ela, vovô, nossa única ligação é a criança — ele solta um suspiro do outro lado. — Você não está falando com uma criança inexperiente, Scott, eu quero a verdade, a verdade! — insiste e pelo tom de voz, não vai aceitar qualquer resposta que o desagrade. — Vovô, eu estou dizendo a verdade! Eu e a Esther tivemos um envolvimento, mas foi um momento e nada mais, minha preocupação aqui é com a criança. — Mas se ela dançar, não vai colocar a vida do bebê em risco. Por que tirar ela do trabalho? Eu sa
— Ele teve dificuldades de respirar, seus batimentos também baixaram, Scott, eu estou com muito medo — murmurou chorando. — Calma, mãe, vai dar tudo certo! Meu pai e meu tio estão bem? — Seu pai está tentando parecer forte, mas eu sei que ele está sofrendo, Scott, ele está chorando escondido. Seu tio tem uma hora que está no banheiro. Seu avô é o grande orgulho deles. — Eu sei, meu avô também tem muito orgulho do meu pai, do tio, de todos nós. Meu pai está sofrendo muito. Eu estou indo até aí! — aviso e desligo o telefone.Eu me levanto rápido e vou correndo até o banheiro. — Aconteceu alguma coisa, Scott? — A Sophia perguntou esfregando os olhos. —Sim, meu avô está no hospital. Vesti as roupas correndo. Meu coração está batendo rápido, o medo de chegar notícias piores está me fazendo perder o foco, tanto que quase derrubo as coisas. — Eu vou me arrumar e vou com você! — levantou-se, mas eu a impedi. —Não. Você pode ficar aqui e continuar dormindo um pouco mais. Eu te ligo as