— Eu sei que é errado, Lucas, eu não deveria gostar do Scott, mas o fato é que eu gosto. Ele assumiu que errou também e está me apoiando financeiramente. — Você ama ele, disso eu sei, mas ele não te ama! Ele sempre deixou muito claro para todos que não gosta mais de você. Como isso aconteceu? Eu não estava aqui, mas nem precisa estar por perto o tempo todo para ver que ele não te suporta — Encarou-me, desconfiado. — Lucas, eu sei de tudo isso, mas tenta explicar e enfiar isso no meu coração pra vê se você consegue. Eu não consigo tirar ele da minha cabeça e menos ainda do meu coração. Eu acabei fazendo umas besteiras e foi por isso que acabamos na cama. — O que você fez? Eu acabo contando a verdade, falei sobre a droga, e sua cara não poderia estar pior. — Eu sei que não é fácil, Esther, mas daí a ficar se humilhando assim, fazer essa sacanagem e ainda insistir para ocupar um lugar de amante é baixo demais pra descer, principalmente por alguém que grita aos quatro cantos que não
— Tudo bem então! Nós podemos ir? — O senhor Julius se vira para o nosso lado esperando a resposta .— Claro! — Eu e o Lucas falamos ao mesmo tempo.No restaurante, nós falamos de tudo um pouco, negócios, arte, família. Para nossa surpresa, o senhor Julius não tem uma uma família tradicional, ele foi criado por dois pais que o adotaram ainda criança, e ele é um cara super legal, depois que o conhecemos. Ele falou com tristeza do bullying que sofreu na escola e de como usou isso para vencer na vida e ter dinheiro para para ajudar os pais e protegê-los desses ataques. — Eu sinto muito, senhor Julius, o senhor deve ter sofrido muito — falei assim que ele termina seu relato. — Tudo bem, isso já passou, felizmente e, por favor, me chame de Julius, esse senhor que você está usando, faz eu me sentir um velho sorri e eu também. Nosso almoço foi muito agradável. O Julius acabou por mostrar que é um homem muito legal, ele e o Lucas têm muitas coisas em comum, fazer obras de caridade é uma de
" NOTA DA AUTORA: Oi, meus amores! Se quiserem, deixem um comentário, eu amo saber a opinião de vocês, se estão curtindo a história ou não. Pode interagir à vontade! Bjinhos no ♡ e obrigada! "— Ele quer me deixar mal, mas eu vou mostrar pra ele com quem ele está brincando! — Digo nervosa — Aquele maldito não está nem aí pra mim e nem para o bebê ele liga, só quer me irritar. — Tess, não faça nenhuma besteira, seu bebê vai nascer logo e aí ele não poderá mais fazer nada. — O Lucas tenta me acalmar. — Eu não vou fazer besteira, eu vou só brigar pelo que quero — falei e desliguei o telefone. O Scott cumpriu a ameaça, ele tomou a tal medida extrema para me proibir de fazer o comercial, mas ele não sabe com quem está brincando mesmo, eu não vou deixar isso barato. Procuro o contato do avô Henry e ligo. — Alô! — ele atende a ligação no segundo toque. — Oi, avô Henry, é a Tess — falei um pouco receosa. Desde o escândalo no casamento, eu não falo com nenhum deles, eu fiquei com vergonha
— Scott, por que você impediu a Tess de participar do comercial? — Meu avô fala assim que atendo o telefone. Ele nem sequer me perguntou como estou, já foi logo defendendo aquela maldita, mas dessa vez ela vai dar com os burros n'água.— Oi para o senhor também, vovô, eu estou bem obrigado! – ironizo. — Scott, guarde suas ironias pra você. Eu quero saber o que você e a Tess tem realmente e, você vai me dizer! — seu tom raivoso me dá vontade de rir, mas me contenho. — Eu não tenho nada com ela, vovô, nossa única ligação é a criança — ele solta um suspiro do outro lado. — Você não está falando com uma criança inexperiente, Scott, eu quero a verdade, a verdade! — insiste e pelo tom de voz, não vai aceitar qualquer resposta que o desagrade. — Vovô, eu estou dizendo a verdade! Eu e a Esther tivemos um envolvimento, mas foi um momento e nada mais, minha preocupação aqui é com a criança. — Mas se ela dançar, não vai colocar a vida do bebê em risco. Por que tirar ela do trabalho? Eu sa
— Ele teve dificuldades de respirar, seus batimentos também baixaram, Scott, eu estou com muito medo — murmurou chorando. — Calma, mãe, vai dar tudo certo! Meu pai e meu tio estão bem? — Seu pai está tentando parecer forte, mas eu sei que ele está sofrendo, Scott, ele está chorando escondido. Seu tio tem uma hora que está no banheiro. Seu avô é o grande orgulho deles. — Eu sei, meu avô também tem muito orgulho do meu pai, do tio, de todos nós. Meu pai está sofrendo muito. Eu estou indo até aí! — aviso e desligo o telefone.Eu me levanto rápido e vou correndo até o banheiro. — Aconteceu alguma coisa, Scott? — A Sophia perguntou esfregando os olhos. —Sim, meu avô está no hospital. Vesti as roupas correndo. Meu coração está batendo rápido, o medo de chegar notícias piores está me fazendo perder o foco, tanto que quase derrubo as coisas. — Eu vou me arrumar e vou com você! — levantou-se, mas eu a impedi. —Não. Você pode ficar aqui e continuar dormindo um pouco mais. Eu te ligo as
— Oi Tess eu preciso falar com você! — entro e fecho a porta. — Scott? — Arqueia a sobrancelha — Olha, eu não quero confusão, ok! Eu falei para o avô Henry para conversar com você, eu só pedi, porque é injusto o que você fez comigo. Não tem nenhum perigo na coreografia que vamos dançar no comercial — fala levantando-se. — Eu não estou aqui por isso — respondi com tristeza, como eu gostaria que fosse esse o motivo da minha vinda aqui. — Você pode sentar pra gente conversar? — me olha com receio e volta a sentar na cama. — Eu não vi a sua esposa esses dias, não fiquei atrás de você, e se é sobre o meu passeio com o avô Henry, eu juro que não fiz isso para provocar você. Eu jamais vou usar o avô Henry pra isso. — Também não é nada disso. Ela estreita os olhos confusa. — Aconteceu alguma coisa? — Sim, aconteceu. Esther, eu sei que você gosta muito do vovô, por isso eu decidi vir pessoalmente pra te falar o que aconteceu essa noite — aproximo-me e me sento ao seu lado. — O que aco
— Desculpa, eu sinto muito — falei e a Jess tentou ajudá-la a se levantar, mas ela rejeitou. — Sente mesmo? Por favor, Esther, você quer mesmo que eu acredite que você me derrubou sem querer?! — Ela gritou, chamando a atenção de todos à nossa volta. A Jess continuou tentando ajudar, mas a Sophia não aceitou, continuou no chão reclamando. — Eu estou tentando ajudá-la, não precisa desse show — A Jess falou, sem paciência. — Quem você pensa que é pra falar assim comigo, garota? — Eu sou a amiga da Tess e também a pessoa que esbarrou em você, por acidente, não tem necessidade dessa cena, "senhora" — Quando a Jess enfatizou a palavra senhora, a mulher ficou vermelha de raiva. — Olha aqui sua ... — Ela estava pronta para brigar, mas o Rony chegou e a interrompeu. — O que está acontecendo aqui? — Ele perguntou entre os dentes. Ele estava visivelmente com raiva, olhou com ódio para mim e para a Jess, enquanto ajudava a Sophia a se levantar. — Desculpe, Rony, eu sei que é um mome
DEREK SCOTT —Scott você conversou com a Tess? — Minha mãe perguntou assim que entrei em casa. — Conversei sim. Ela ficou triste e chorou muito, mas no final reagiu bem. — Ela vai ao velório? — Vai sim. Eu vou mandar o motorista buscá-la, ela e a Ana também. Decidimos que o meu avô seria velado no mesmo local onde os meus bisavós foram. É um cemitério afastado da cidade, um lugar muito bonito e usado pelas famílias mais antigas da cidade. Vieram muitas pessoas, meu avô é muito querido aqui em Detroit, a cidade evoluiu muito depois que meu bisavô fundou a primeira empresa de prestação de serviços, empregou muitas famílias e foi crescendo aos poucos se tornando um grupo respeitado poucos anos depois. Eu enviei um carro para buscar a Tess, mas já estamos finalizando o funeral e ainda não a vi, o motorista me avisou que ela chegou há muito tempo, então olhando pela capela eu a vi no cantinho escondida, deve estar com vergonha de vir aqui na frente depois de tudo que aconteceu no ca