— Tudo bem então! Nós podemos ir? — O senhor Julius se vira para o nosso lado esperando a resposta .— Claro! — Eu e o Lucas falamos ao mesmo tempo.No restaurante, nós falamos de tudo um pouco, negócios, arte, família. Para nossa surpresa, o senhor Julius não tem uma uma família tradicional, ele foi criado por dois pais que o adotaram ainda criança, e ele é um cara super legal, depois que o conhecemos. Ele falou com tristeza do bullying que sofreu na escola e de como usou isso para vencer na vida e ter dinheiro para para ajudar os pais e protegê-los desses ataques. — Eu sinto muito, senhor Julius, o senhor deve ter sofrido muito — falei assim que ele termina seu relato. — Tudo bem, isso já passou, felizmente e, por favor, me chame de Julius, esse senhor que você está usando, faz eu me sentir um velho sorri e eu também. Nosso almoço foi muito agradável. O Julius acabou por mostrar que é um homem muito legal, ele e o Lucas têm muitas coisas em comum, fazer obras de caridade é uma de
" NOTA DA AUTORA: Oi, meus amores! Se quiserem, deixem um comentário, eu amo saber a opinião de vocês, se estão curtindo a história ou não. Pode interagir à vontade! Bjinhos no ♡ e obrigada! "— Ele quer me deixar mal, mas eu vou mostrar pra ele com quem ele está brincando! — Digo nervosa — Aquele maldito não está nem aí pra mim e nem para o bebê ele liga, só quer me irritar. — Tess, não faça nenhuma besteira, seu bebê vai nascer logo e aí ele não poderá mais fazer nada. — O Lucas tenta me acalmar. — Eu não vou fazer besteira, eu vou só brigar pelo que quero — falei e desliguei o telefone. O Scott cumpriu a ameaça, ele tomou a tal medida extrema para me proibir de fazer o comercial, mas ele não sabe com quem está brincando mesmo, eu não vou deixar isso barato. Procuro o contato do avô Henry e ligo. — Alô! — ele atende a ligação no segundo toque. — Oi, avô Henry, é a Tess — falei um pouco receosa. Desde o escândalo no casamento, eu não falo com nenhum deles, eu fiquei com vergonha
— Scott, por que você impediu a Tess de participar do comercial? — Meu avô fala assim que atendo o telefone. Ele nem sequer me perguntou como estou, já foi logo defendendo aquela maldita, mas dessa vez ela vai dar com os burros n'água.— Oi para o senhor também, vovô, eu estou bem obrigado! – ironizo. — Scott, guarde suas ironias pra você. Eu quero saber o que você e a Tess tem realmente e, você vai me dizer! — seu tom raivoso me dá vontade de rir, mas me contenho. — Eu não tenho nada com ela, vovô, nossa única ligação é a criança — ele solta um suspiro do outro lado. — Você não está falando com uma criança inexperiente, Scott, eu quero a verdade, a verdade! — insiste e pelo tom de voz, não vai aceitar qualquer resposta que o desagrade. — Vovô, eu estou dizendo a verdade! Eu e a Esther tivemos um envolvimento, mas foi um momento e nada mais, minha preocupação aqui é com a criança. — Mas se ela dançar, não vai colocar a vida do bebê em risco. Por que tirar ela do trabalho? Eu sa
— Ele teve dificuldades de respirar, seus batimentos também baixaram, Scott, eu estou com muito medo — murmurou chorando. — Calma, mãe, vai dar tudo certo! Meu pai e meu tio estão bem? — Seu pai está tentando parecer forte, mas eu sei que ele está sofrendo, Scott, ele está chorando escondido. Seu tio tem uma hora que está no banheiro. Seu avô é o grande orgulho deles. — Eu sei, meu avô também tem muito orgulho do meu pai, do tio, de todos nós. Meu pai está sofrendo muito. Eu estou indo até aí! — aviso e desligo o telefone.Eu me levanto rápido e vou correndo até o banheiro. — Aconteceu alguma coisa, Scott? — A Sophia perguntou esfregando os olhos. —Sim, meu avô está no hospital. Vesti as roupas correndo. Meu coração está batendo rápido, o medo de chegar notícias piores está me fazendo perder o foco, tanto que quase derrubo as coisas. — Eu vou me arrumar e vou com você! — levantou-se, mas eu a impedi. —Não. Você pode ficar aqui e continuar dormindo um pouco mais. Eu te ligo as
— Oi Tess eu preciso falar com você! — entro e fecho a porta. — Scott? — Arqueia a sobrancelha — Olha, eu não quero confusão, ok! Eu falei para o avô Henry para conversar com você, eu só pedi, porque é injusto o que você fez comigo. Não tem nenhum perigo na coreografia que vamos dançar no comercial — fala levantando-se. — Eu não estou aqui por isso — respondi com tristeza, como eu gostaria que fosse esse o motivo da minha vinda aqui. — Você pode sentar pra gente conversar? — me olha com receio e volta a sentar na cama. — Eu não vi a sua esposa esses dias, não fiquei atrás de você, e se é sobre o meu passeio com o avô Henry, eu juro que não fiz isso para provocar você. Eu jamais vou usar o avô Henry pra isso. — Também não é nada disso. Ela estreita os olhos confusa. — Aconteceu alguma coisa? — Sim, aconteceu. Esther, eu sei que você gosta muito do vovô, por isso eu decidi vir pessoalmente pra te falar o que aconteceu essa noite — aproximo-me e me sento ao seu lado. — O que aco
— Desculpa, eu sinto muito — falei e a Jess tentou ajudá-la a se levantar, mas ela rejeitou. — Sente mesmo? Por favor, Esther, você quer mesmo que eu acredite que você me derrubou sem querer?! — Ela gritou, chamando a atenção de todos à nossa volta. A Jess continuou tentando ajudar, mas a Sophia não aceitou, continuou no chão reclamando. — Eu estou tentando ajudá-la, não precisa desse show — A Jess falou, sem paciência. — Quem você pensa que é pra falar assim comigo, garota? — Eu sou a amiga da Tess e também a pessoa que esbarrou em você, por acidente, não tem necessidade dessa cena, "senhora" — Quando a Jess enfatizou a palavra senhora, a mulher ficou vermelha de raiva. — Olha aqui sua ... — Ela estava pronta para brigar, mas o Rony chegou e a interrompeu. — O que está acontecendo aqui? — Ele perguntou entre os dentes. Ele estava visivelmente com raiva, olhou com ódio para mim e para a Jess, enquanto ajudava a Sophia a se levantar. — Desculpe, Rony, eu sei que é um mome
DEREK SCOTT —Scott você conversou com a Tess? — Minha mãe perguntou assim que entrei em casa. — Conversei sim. Ela ficou triste e chorou muito, mas no final reagiu bem. — Ela vai ao velório? — Vai sim. Eu vou mandar o motorista buscá-la, ela e a Ana também. Decidimos que o meu avô seria velado no mesmo local onde os meus bisavós foram. É um cemitério afastado da cidade, um lugar muito bonito e usado pelas famílias mais antigas da cidade. Vieram muitas pessoas, meu avô é muito querido aqui em Detroit, a cidade evoluiu muito depois que meu bisavô fundou a primeira empresa de prestação de serviços, empregou muitas famílias e foi crescendo aos poucos se tornando um grupo respeitado poucos anos depois. Eu enviei um carro para buscar a Tess, mas já estamos finalizando o funeral e ainda não a vi, o motorista me avisou que ela chegou há muito tempo, então olhando pela capela eu a vi no cantinho escondida, deve estar com vergonha de vir aqui na frente depois de tudo que aconteceu no ca
ESTHER CHRISTAL— Que porra é essa? Eu não vou fazer isso! — O Scott gritou, após ouvir a leitura da cláusula do testamento do avô Henry. — Calma, Scott, você não precisa ficar assim. Esse contrato tem duração de dois anos, se não der certo você estará livre — A tia Louise tentou acalmá-lo. — Dois anos! Eu vou ter que ficar casado com ela por dois anos! — Exclamou furioso, enquanto me olhava. E, tudo o que eu vejo em seus olhos é ódio. — Você é pior do que eu imaginei, sua desgraçada, você armou esse maldito golpe com o meu avô não foi? Você tentou tanto que finalmente conseguiu o que tanto queria! — Ele tentou vir em minha direção, mas foi parado pelo Rony. Eu abri a porta e saí o mais rápido que consegui. Hoje faz vinte dias que o avô Henry foi sepultado, e esse foi o dia escolhido para fazer a leitura do testamento. Eu recebi a carta para estar presente, eu não achei estranho, pois já esperava que o avô Henry deixasse algo para mim, mas eu nunca imaginei que fosse essa bomba. No