Capítulo 60

Majú... Recebi um e-mail dizendo que eu tinha sido contratada para trabalhar em um hospital na barra, uma empresa contratada do governo, Loureço Jorge o nome do hospital. É um hospital geral, grande e de emergência. Meu horária de entrada era as 14 horas, eu trabalharia 12/36, então isso significa que eu teria 3 dias de folga. Eu estava tão feliz que acabei ligando para Marina. — Adivinha? — O que? Não sei, conta logo! Ela diz rindo. — Acabei de ser contratada para trabalhar no Loureço Jorge. Digo pulando de alegria. — Serio? Que maravilha Majú! Eu estou estagiando lá. — Caraca!!! Será que vamos nos encontrar? — Eu trabalho de manhã, saio por volta das 16 horas. — Eu pego as 14 horas então vamos nos encontrar dependendo do plantão. Eu estou tão feliz. — Maju, mudando de assunto... Sinto seu tom de voz mais sério agora. — Você e Caíque estão tendo alguma coisa? Fico em silêncio, será que ele falou alguma coisa pra ela? Fico em dúvida em o que falar, até por que vem em minha

capítulo 61

— O que você faz aqui, uma hora dessa? Digo andando para fora do hospital. — Precisamos terminar nossa conversa! — Meu Uber chegou Caíque, já é tarde e preciso ir embora. Ele nem debate, simplesmente tira um dinheiro do bolso e entrega ao motorista de aplicativo. — Mano, toma aqui esse dinheiro e espera um pouco, preciso de 10 minutos, depois você leva ela. O motorista me olha como se tivesse pedindo autorização e eu mexo a cabeça confirmando. Caíque me puxa para um canto. — Temos 5 minutos, preciso ir embora, eu tenho um filho e uma babá pra liberar! Digo curta e grossa. — Eu gosto de você e quero conhecer cada detalhe seu, mas nesse momento não me sinto confortável de falar da minha vida... Ele diz rápido, sem respirar. — Nunca fiz questão de saber da sua vida, até aquele lance estranho da Marina... Não estou disposta a ter mais um problema na minha vida, então acho melhor pararmos por aqui,

capítulo 62

Lyon... Ela me testou tanto, que conseguiu o que queria, me levou ao limite. Saio da casa dela e pego minha moto, voado saio do morro e vou direto para o puteiro de sempre. Entre bebidas, mulheres e drogas eu mentalizo que nunca mais vou me apaixonar por mulher alguma. Cambada de filhas da puta, jogam a isca até você cair e depois te fodem todo! Meu celular não para de tocar, Fael ligando o tempo todo, até Kadu me liga, quero que todos eles vão pra puta que pariu, hoje eu vou comer essa putas até dizer chega. Por volta das 10 da manhã Kadu chega na boate. — De novo não! Digo dando as costas a ele. — De novo sim! Porra Lyon, como vou tirar você daqui uma hora dessa, caralho! Você surtou? — A filha da puta da sua amiga fez eu surta! Digo grosseiramente. — Por que isso não me surpreende? — Por que você sabe que o motivo do meu estresse é ela, sempre foi! Mas agora acabou Kadu, agora quem não quer

capítulo 63

Capítulo especial (Regis😜)Eram por voltas das 17 horas quando ela chegou com Leon, sem muita demora ela entra em minha sala, seu olhar é de assustada ela sabia que algo grave estava acontecendo, eu nunca quis ela aqui. — O que está acontecendo? Sua voz era falha. — O que está acontecendo? Você é quem tem que me dizer! Minha voz é fria e meu olhar também. — Eu não tenho que dizer nada! Foi você que mandou me escoltarem até aqui! Me diga você! A petulante diz. — Fael, leva Leon daqui! Ordeno. — FM, Ramon, me deixem sozinhos! Eles saem. — Você vai me matar? É isso? Ela já diz chorando. — O que eu fiz? Pelo menos posso saber? — Se despede dele! Digo a encarando. Ela abraça Leon com toda a força e beija ele centenas de vezes, diz em seu ouvido: — Eu te amo, sempre te amarei. Ela entrega ele a Fael e quando ele estava pra sair ela diz: — Pede Kadu e Lorena para cuidarem

Capítulo 64

Ficha técnica Caíque.

Nome: Caíque Cooper (Nome da minha inspiração, Diego del Rio. Ele está no insta.)Idade: 36 anosProfissão: Inspetor da polícia Federal Novo caso: Recuperar e prender Daniel BarretoEstado civil: Solteiro e completamente apaixonado por Maria Júlia Garcia"Nunca desista de alguém que você não consegue passar um dia sem pensar. Sim! Eu posso ter mil dúvidas, mas tenho a certeza que é ela que quero pra vida toda!"                                   Caíque Cooper. ♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️Caíque cooper...Eu sou muito amigo da Marina, amigo de infância, então quando ela me convidou para o seu super aniversário eu não tive como rejeitar, mesmo eu odiando estar no meio de aborrescentes. Eu tenho 36 anos e não tenho mais paciência com esses jovens de 18/20/22 anos, eles são muito agitados, eufóricos, muito barulhentos, mas não tinha jeito, eu tive que ir.

Capítulo 65

Majú...Voltei pro complexo e só quando cheguei lá que me dei conta que estava sem meu celular, saí com tanta raiva que o primeiro táxi que passou eu peguei. Peço um dos meninos da contenção para ligar pro Lyon e vê onde ele estava. — Patroinha, ele pediu para esperar ele. Não demora muito e Lyon chega, entro em seu carro e em silêncio ele me leva pra casa. Antes que eu saísse ele começa a falar. — Leon está lá em cima... — Ok! Me viro pra sair mais uma vez e ele continua a falar. — Você disse antes de ir encontrar seu namoradinho que quando voltasse a gente ia conversar. Reviro os olhos quando ele chama Caíque de meu namorado. — Eu preferia vê meu filho primeiro, mas já que você faz tanta questão dessa conversa, então vamos conversar! —Não precisa dessa agressividade Majú... — Tem horas que eu acho que você é louco Lyon! Você tem noção do que você fez comigo? Você ia me matar! Ia mata

Bônus de Natal...

Um mês depois...Estou de folga e me preparando para sair com Leon, a campainha toca e com ele em meu colo vou atender, acho estranho já que o porteiro não anunciou ninguém. — Senhorita Maria Júlia? Pergunta o rapaz de aproximadamente 17 anos. — Sim, eu mesma. Respondo desconfiada. — Mandaram lhe entregar isso... Ele estende os braços com um buquê enorme de rosas. — Quem mandou? Pergunto já pegando as rosas. — Sei não senhora, mas tem cartão aí. Agradeço e fecho a porta, coloco Leon no carrinho e pego o cartão para ler e nele havia uma frase incompleta. “Desde a primeira vez que meus olhos cruzaram com os seus...” Fico sem entender, leio de novo e quando estou lendo pela terceira vez, a campainha toca novamente, deixo o buquê em cima da mesa e vou atender a porta. Era o rapaz que me trouxe as flores novamente e com outro buquê em mãos. — Mandaram lhe entregar... Rio da situação e pego as rosas, me despedindo logo em seguida do garoto. Já vou pegando o outro cartão para ler e