Capítulo 36
NATÁLIA

Minha cabeça doía. Eu juro pela Deusa da Lua, parecia que meu crânio estava esmagado. Eu gemia, estendendo as mãos para a cabeça.

— Você acordou. — A voz de Ana caiu sobre meus ouvidos.

— O que — O que você está fazendo no meu quarto? — Eu crocitei, mantendo os olhos apertados.

— Não estamos na sua casa. — Diana murmurou de algum lugar próximo.

Senti minhas sobrancelhas se erguerem. Isso doía, mesmo que inconscientemente.

— O que isso — isso significa? — Eu suspirei.

— Significa que conseguimos fugir. — Diana exclamou.

Meus olhos se abriram em horror. Um teto branco desconhecido me encarava. Eu pisquei algumas vezes para me livrar da névoa que cobria minha mente.

Durma um pouco. A voz de Diana sussurrou para mim.

Eu pulei e olhei ao redor de forma histérica.

— QUE PORRA É ESSA?! — Eu gritei, me arrependendo imediatamente quando minha garganta começou a doer.

Eu absorvi o ambiente desconhecido — um quarto espaçoso. Tudo ali era branco e dourado. Eu estava sentada sobr
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