Vinte minutos

Fiquei pensativa. Não, eu não estava nem estive grávida. Eu não pari Maria Lua. Mas fui a primeira pessoa que a pegou no colo, que lhe deu tudo que eu tinha e não tinha e que enfrentava um duro danado a cada dia, tentando ser a melhor mãe do mundo para ela. Se alguém ousasse dizer que aquela criança não era minha, eu seria capaz de dar umas boas bofetadas.  

- Não... Claro que não. – Respondi.

- Impossível. – Heitor falou.

- Impossível não é. – Olhei nos olhos de Heitor.

Claro que não era impossível. Nem lembro se chegamos a transar de camisinha depois da primeira vez. Ele sabia que eu tomava anticoncepcionais sem dar intervalo em função da endometriose, mas também não era tão íntimo da minha vida a ponto de saber se eu não esquecia alguns dias ou algo do tipo.

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