Ele riu e levantou, me entregando Maria Lua. Deu um beijo na testa dela e disse:- Preciso ir.- Onde?- Babilônia.- Mas... Achei que você não iria hoje.- Preciso, pelo menos uma vez na semana. Não posso deixar tudo assim. Sabe que aquele lugar é importante para mim. E ainda não encontrei alguém de confiança para deixar na gerência.Eu achava que ele já tinha encontrado a pessoa certa. E era Ben. Mas tinha receio de indicar meu amigo e ele ver qualquer tipo de interesse da minha parte ou mesmo da do meu amigo. Mas sim, achava Ben perfeito para o cargo. Só que o próprio Heitor precisava descobrir isso.- Hoje que eu tinha decidido dormir com você. – chantageei – Até o dia raiar.- Eu venho mais cedo. – Ele riu, enquanto saía.- E a loira do pau do meio?- Eu vou falar com ela, juro.- Eu ouço isso desde que o conheci, seu idiota.- Vou falar... Confia em mim.Não, eu não confiava. Não quando se tratava de demitir a Barbie das Trevas.- Amo você. – Falei.- Amo você, desclassificada e
- Não, eu não estou com Tony. – Ele afirmou.Suspirei, aliviada:- Me sinto mais tranquila. Não acho que ele merece você.- Realmente não merece. Mas eu não sou mais aquela pessoa que queria mostrar ao mundo que eu tinha um par... Provar que alguém era capaz de me assumir. Eu... Pouco me importo. Na verdade, “eu” não quero assumir o relacionamento agora.- Você vai encontrar alguém legal um dia, Ben. Vocês dois tem que se sentir bem com isso... E não importa o que os outros pensem.- Enfim, agora eu sou difícil. – Ele balançou os ombros, seriamente.- Posso saber quem é?- Não.- Então eu conheço! Porque se eu não conhecesse... Não teria mal algum saber. – Desconfiei, embora não imaginasse quem poderia ser.- Não quero falar sobre isso – ele levantou e pegou um sapato prata com paetês – O vestido combina com este. Caralho, quanto custou isso?- Não sei... Apareceu no meu armário.- Apareceu no seu armário? Pode mandar o armário mágico para o meu quarto, para ver se “aparecem” coisas p
Olhei bem para a cara deles, tentando guardar os rostos, já que era noite e os dois se vestiam iguais e ambos eram parecidos: morenos, cabelos raspados e magros, usando barba.Eu poderia chamar Heitor e acabar com a palhaçada naquele mesmo instante e fazê-los deitar no chão para eu passar por cima com meu salto dez. Mas isso faria com que ele soubesse que eu estava ali. E eu queria fazer uma surpresa.Enquanto eu pensava, vi Anon ao meu lado:- Algum problema, senhora Bongiove?- Sim, Anon, temos um problemão. – Ben falou.- Estes gentis gêmeos – toquei o dedo no peito de um e depois do outro – Acham que eu não devo entrar direto, tendo que ir para a fila, Anon. – Expliquei.- A senhora Bárbara é mulher do senhor Casanova. Ele faz questão que a chamem de “mulher dele”. Para vocês terem uma ideia, eles moram na mesma casa.Os dois me olharam de novo, o medo estampado nas pupilas dilatadas.- Vocês têm sorte que eu sou uma boa pessoa – falei – Ao menos tento ser. Mas Anon não é uma boa
- Então, podemos fechar negócio? – Perguntei a Danilo, o responsável por uma das boates mais famosas dos Estados Unidos.- Pelo visto você está com pressa – ele riu – Não vamos brindar a isso com um drinque?- Realmente não vou beber. E sim, estou com um pouco de pressa. Minha vida tem estado uma loucura dos últimos tempos.- Por isso mesmo deve beber. – Insistiu a morena com peitos arredondados, quase saindo para fora do vestido, sentada ao lado dele.- Algo aqui lhe interessa, Casanova? – Danilo sorriu sarcasticamente, enquanto acompanhava meu olhar.Fiquei um pouco constrangido. Mal sabia ele que eu não me interessava. Simplesmente observei, porque era impossível não olhar peitos quase saltando na sua frente. Parecia até proposital.- Thorzinho agora é um homem de família. – Cindy riu debochadamente, cruzand
Ben ficou me encarando, sem dizer nada.- Acha mesmo que eu não sou um bom homem? Eu sou o melhor de todos, senhor Benício. – Provoquei.- Tudo, menos Benício, chefinho. Sim, você é absolutamente perfeito. E quer saber? Bárbara teve sorte... E nem sei se... Ah, porra.- O que foi?- Eu... Preciso ir... Correndo, rápido, voando.- Onde?- Caralho... Isso vai dar ruim... – Ele desceu as escadas tropeçando em todo mundo que encontrou pelo caminho.Peguei o celular e liguei para o meu advogado, que já esperava dentro do escritório da Babilônia, com o contrato pronto para ser assinado.Assim que voltei para a mesa, enquanto aguardava o contrato, Cindy levantou, passando pela minha frente, o vestido colado ao corpo e curto quase mostrando sua calcinha:- Eu... Preciso tirar a roupa.- Tirar a roupa? – Perguntei, confuso.
Continuei cantarolando minha melodia inventada enquanto ele subia os degraus da escadaria íngreme, com iluminação fraca. Minhas mãos alcançavam a bunda dele. Passei a direita por dentro da calça, alcançando o músculo duro e enrijecido, a bundinha completamente arredondada e perfeita.- Que bunda gostosa, desclassificado. – Observei, enquanto tudo girava ao meu redor conforme minha cabeça balançava de cima do corpo dele, olhando o chão.Assim que chegamos no corredor, ele me desceu e pegou meu maxilar com os dedos, fazendo-me encará-lo:- Além de tudo, é tarada.- Completamente... Por você.Ele foi deslizando do maxilar para minha boca, fazendo-a comprimir-se num bico, que beijou:- Sua louca! Vai me matar... Cada ano ao seu lado envelheço dez.- Espero que continue envelhecendo gostoso deste jeito... Vem cá... Me beija com seu quarenta e poucos agora.- Você está bêbada.- Não estou. Bebi dois chopes. Minha cabeça gira, mas sei tudo que eu fiz. E só para deixar claro, eu vim para danç
A ponta da minha língua explorou a extensão de sua robustez, depois os lados, descendo aos testículos, onde mordi levemente. Se eu tinha experiência naquilo? Nenhuma. Se eu queria aprender? Só ser expert, a melhor, a que ele nunca esqueceria, a que o faria sonhar todas as noites.- Quer entrar na minha boca, desclassificado? – segurei-o entre meus dedos.Ele assentiu com a cabeça, não conseguindo pronunciar nada. O rosto estava avermelhado e eu conseguia ouvir o coração dele.- Me fode... – pedi, abrindo a boca e colocando parte dele dentro.As mãos de Heitor seguraram minha cabeça e gentilmente ele se enfiou, devagar, cuidadosamente, parecendo melindrado.Comecei a chupá-lo enquanto fazia o movimento contrário com as mãos, sentindo a maciez de sua pele no membro ereto.Aquilo era bom... Era excitante... Era viciante.- Ah, Bárbara... Eu não quero gozar rápido... Vai devagar, por favor... – Ele pediu, com os olhos fechados.Segui devagar, oscilando entre chupadas e lambidas, com minha
Cindy veio na minha direção, preparada para me agredir. Mas Heitor foi rápido e me retirou de seu colo, colocando-me atrás dele, com seu corpo na frente do meu, para proteger-me.- Sua vadia ridícula. – Ela gritou.Heitor pegou os pulsos dela e disse, entredentes:- Desculpe-se agora pelo que disse.- Eu? Nem morta.- Agora! – ele gritou – Ela é minha mulher e ninguém vai tratá-la deste jeito, entendeu? Muito menos dentro da “minha” Babilônia.- Você mesmo já a tratou pior, Thor. – Ela debochou.- Eu não a conhecia. Peça perdão, ou vou acabar com sua fama e fortuna. E não estou blefando, Cindy.Ela o encarou e ficou séria. Talvez tenha se amedrontado de ele realmente cumprir a promessa.- Desculpe – ela me olhou – Por tê-la chamado de vadia e ridícula.<