- Então, podemos fechar negócio? – Perguntei a Danilo, o responsável por uma das boates mais famosas dos Estados Unidos.
- Pelo visto você está com pressa – ele riu – Não vamos brindar a isso com um drinque?
- Realmente não vou beber. E sim, estou com um pouco de pressa. Minha vida tem estado uma loucura dos últimos tempos.
- Por isso mesmo deve beber. – Insistiu a morena com peitos arredondados, quase saindo para fora do vestido, sentada ao lado dele.
- Algo aqui lhe interessa, Casanova? – Danilo sorriu sarcasticamente, enquanto acompanhava meu olhar.
Fiquei um pouco constrangido. Mal sabia ele que eu não me interessava. Simplesmente observei, porque era impossível não olhar peitos quase saltando na sua frente. Parecia até proposital.
- Thorzinho agora é um homem de família. – Cindy riu debochadamente, cruzand
Ben ficou me encarando, sem dizer nada.- Acha mesmo que eu não sou um bom homem? Eu sou o melhor de todos, senhor Benício. – Provoquei.- Tudo, menos Benício, chefinho. Sim, você é absolutamente perfeito. E quer saber? Bárbara teve sorte... E nem sei se... Ah, porra.- O que foi?- Eu... Preciso ir... Correndo, rápido, voando.- Onde?- Caralho... Isso vai dar ruim... – Ele desceu as escadas tropeçando em todo mundo que encontrou pelo caminho.Peguei o celular e liguei para o meu advogado, que já esperava dentro do escritório da Babilônia, com o contrato pronto para ser assinado.Assim que voltei para a mesa, enquanto aguardava o contrato, Cindy levantou, passando pela minha frente, o vestido colado ao corpo e curto quase mostrando sua calcinha:- Eu... Preciso tirar a roupa.- Tirar a roupa? – Perguntei, confuso.
Continuei cantarolando minha melodia inventada enquanto ele subia os degraus da escadaria íngreme, com iluminação fraca. Minhas mãos alcançavam a bunda dele. Passei a direita por dentro da calça, alcançando o músculo duro e enrijecido, a bundinha completamente arredondada e perfeita.- Que bunda gostosa, desclassificado. – Observei, enquanto tudo girava ao meu redor conforme minha cabeça balançava de cima do corpo dele, olhando o chão.Assim que chegamos no corredor, ele me desceu e pegou meu maxilar com os dedos, fazendo-me encará-lo:- Além de tudo, é tarada.- Completamente... Por você.Ele foi deslizando do maxilar para minha boca, fazendo-a comprimir-se num bico, que beijou:- Sua louca! Vai me matar... Cada ano ao seu lado envelheço dez.- Espero que continue envelhecendo gostoso deste jeito... Vem cá... Me beija com seu quarenta e poucos agora.- Você está bêbada.- Não estou. Bebi dois chopes. Minha cabeça gira, mas sei tudo que eu fiz. E só para deixar claro, eu vim para danç
A ponta da minha língua explorou a extensão de sua robustez, depois os lados, descendo aos testículos, onde mordi levemente. Se eu tinha experiência naquilo? Nenhuma. Se eu queria aprender? Só ser expert, a melhor, a que ele nunca esqueceria, a que o faria sonhar todas as noites.- Quer entrar na minha boca, desclassificado? – segurei-o entre meus dedos.Ele assentiu com a cabeça, não conseguindo pronunciar nada. O rosto estava avermelhado e eu conseguia ouvir o coração dele.- Me fode... – pedi, abrindo a boca e colocando parte dele dentro.As mãos de Heitor seguraram minha cabeça e gentilmente ele se enfiou, devagar, cuidadosamente, parecendo melindrado.Comecei a chupá-lo enquanto fazia o movimento contrário com as mãos, sentindo a maciez de sua pele no membro ereto.Aquilo era bom... Era excitante... Era viciante.- Ah, Bárbara... Eu não quero gozar rápido... Vai devagar, por favor... – Ele pediu, com os olhos fechados.Segui devagar, oscilando entre chupadas e lambidas, com minha
Cindy veio na minha direção, preparada para me agredir. Mas Heitor foi rápido e me retirou de seu colo, colocando-me atrás dele, com seu corpo na frente do meu, para proteger-me.- Sua vadia ridícula. – Ela gritou.Heitor pegou os pulsos dela e disse, entredentes:- Desculpe-se agora pelo que disse.- Eu? Nem morta.- Agora! – ele gritou – Ela é minha mulher e ninguém vai tratá-la deste jeito, entendeu? Muito menos dentro da “minha” Babilônia.- Você mesmo já a tratou pior, Thor. – Ela debochou.- Eu não a conhecia. Peça perdão, ou vou acabar com sua fama e fortuna. E não estou blefando, Cindy.Ela o encarou e ficou séria. Talvez tenha se amedrontado de ele realmente cumprir a promessa.- Desculpe – ela me olhou – Por tê-la chamado de vadia e ridícula.<
- Ah, caralho, faz algo, Thorzinho. – Ben implorou. – Ela está acabando comigo.Heitor cruzou os braços e sorriu, levantando os ombros:- Esta é a minha mulher!Ben me puxou, afastando-me de Anon.- Nós estamos nos conhecendo, Babi. – Explicou.- Conhecendo... Agora ou há mais tempo?- Mais tempo. – Anon explicou.Olhei na direção dele e depois para Ben:- Eu sabia que tinha alguém... Tinha certeza.- Eu... Fiquei um pouco constrangido de contar. Thorzinho poderia não curtir muito... Afinal, é o segurança dele.- “Eu” não curtir? Ele é só o meu segurança. Nunca nutri um amor platônico por ele.- Fico feliz com esta parte – Ben suspirou – Tenho permissão, então? – Olhou para Thor.- Permissão? Você não &ea
Creio que não tenha durado muito tempo aquela perseguição, mas pareceu uma eternidade. E não lembro de ter sentido tanto medo na vida, nem mesmo quando procurava por Jardel, batendo de frente com traficantes e prostitutas.Anon realmente era um ótimo motorista. E além de dirigir com habilidade, não deixando que o carro se aproximasse de nós, ainda atirou na direção dele.Heitor seguiu sobre mim, abraçando-me como se pudesse me proteger. Na verdade, ele estava me protegendo... Com seu próprio corpo.Fui uma mulher que viveu praticamente uma década abrindo mão de mim mesma e pensando nos outros: Jardel, a mãe dele, os irmãos... E não tinha espaço para pensar no que “eu” queria. Ou coragem para jogar tudo para o alto e ser eu mesma. Protegi quem nunca mereceu... E jamais alguém pensou em mim.Sab
- Pensei em... Os avós de Maria Lua... Ou mesmo... Daniel ou Cindy.- Daniel não teria ressuscitado.- Tem certeza de que ele morreu?- Anon disse tê-lo deixado desmaiado, completamente quebrado, num matagal, longe de tudo. Eu duvido que ele tenha conseguido sair de lá.- Algum dia você já sofreu algum tipo de atentado?- Não. É a primeira vez.- Eu não tenho certeza, Heitor, mas creio que isso tudo que aconteceu não foi planejado para você. Tem a ver com a nossa menina.- Que porra... Eles procuraram nas câmeras, mas por enquanto nada concreto. O carro saiu do nada. Não estava estacionado onde as câmeras da Babilônia poderiam captar.- E se procurarem nas câmeras das ruas próximas?- Claro que faremos isso. Mas vai levar um tempo. Tinha duas pessoas dentro do automóvel.- Placas?- Sem vis
Levantei imediatamente, sentindo o coração já batendo mais forte e o ar parecer faltar nos meus pulmões. Heitor pegou minha mão e disse:- Sente-se, Bárbara. Acalme-se, por favor, ou não vou deixar Sebastian terminar de falar. – Olhou na direção do meu irmão.- Faça o que ele disse. – Sebastian pediu, puxando uma cadeira, sem cerimônia, e sentando entre mim e Heitor.- Por favor, Nic, leve Maria Lua. Não quero que ela ouça. – Heitor pediu seriamente.Nicolete levantou e pegou a bebê do colo de Allan e saiu imediatamente.- Quando? – Heitor perguntou.- Ontem à noite. Me abordaram quando eu saía do prédio.- Este prédio? – Perguntei.- Sim. – Ele confirmou.- Mas como o encontraram aqui? – Ben perguntou, confuso.- Não sei. Interceptaram