Levantei e a encarei:- Não a chame de “aquela mulher”. Ela tem nome: Bárbara. E... Eu estou gostando dela. – Confessei de uma vez, tentando encurtar o caminho das explicações.Ela começou a chorar, copiosamente:- Eu... Não acredito que vá fazer isso com a minha filha. Seu insensível... Vocês estão com tudo arrumado, com a data marcada... Já estávamos organizando a lista de convidados. Como você acha que Milena se sentirá? Quer que ela entre em depressão profunda novamente? Lembra que o médico disse que isso pode levá-la ao suicídio, caso piore? O que falaremos para a imprensa e nossos amigos?- Eu não me sinto responsável pela doença dela. Você sabe que foi Sebastian...- Foi “você” que a engravidou?- Nunca pensou na possibilidade do filho ser dele?- Isso é um ultraje. – Ela gritou. – Allan faça alguma coisa. Diga que ele vai casar. Heitor está denegrindo a imagem da nossa filha. Como pode pensar que aquela criança era de Sebastian?- Ninguém pode me obrigar, Celine. Eu não tenho
- Por quê? Celine acha que ela precisa de um trabalho para se distrair. Ela só fica em casa e quando sai é ao Shopping fazer compras. Nem viajar Milena quer mais.- Um trabalho para Milena não precisa ser exatamente o cargo de vice-presidência da North B. E que fique claro que não estou me referindo a ela enquanto um homem que a conhece, um quase parente... E sim enquanto profissional e CEO da North B.- Talvez você tenha razão.- Quer que eu pague um salário de vice-presidente a ela, eu posso fazer isso. Mas exercer as funções do cargo está fora de cogitação. Preciso de alguém que realmente me ajude e que entenda sobre a empresa e o que é preciso fazer.- Já pensou em alguém?- Sim, eu havia pensado em Bárbara.- Ela não é madura o suficiente. Ainda não... E sabe que tirá-la da Perrone será difícil. Sebastian deve estar fazendo de tudo para que ela fique por lá. Principalmente quando souber que você está... “Interessado” nela... Pra não dizer apaixonado. – Riu, ironicamente.- Não es
Eu estava deitada na cama. Não esperava que a noite acabasse daquela forma. Ben me chamou de irresponsável e levantou a possibilidade de Allan ficar bravo comigo depois do que eu obriguei o filho dele a fazer.Sim, eu havia sido irresponsável. Salma me alertou sobre os documentos da moto. E também me falaram sobre os capacetes. Ainda assim eu deixei a emoção e a adrenalina falarem mais alto. Foi como se eu tivesse voltado aos tempos que passei com Jardel, quando fazíamos loucuras sem nos importarmos com as consequências.Heitor não era como Jardel. Ele era um homem de verdade, que tinha uma reputação a zelar, estava com frequência nos noticiários de todo o país.Eu tinha 27 anos e às vezes agia como se tivesse menos. E não importava que eu não pude viver tantas coisas na adolescência. Ela tinha passado. E era hora de agir como mulher. Mas... E se aquela fosse eu mesma? Se eu nunca mudasse, e fosse uma eterna adolescente, que não pensava muito nas consequências de nada? Quantos emprego
- Só quero você ajoelhado se for no meio das minhas pernas, Heitor.Porra, eu disse isso mesmo? Quem é você, Bárbara Novaes? O que é este sentimento que parece cegar você? O que é esta coisa, que faz com que o frio na barriga seja constante, fica sem ar, seu coração dispara e quando não vê este homem, ainda assim ele não sai da sua mente?Pelo visto ele também não esperava pela resposta que eu dei, porque ficou um pouco sem ação.- Vou trocar de roupa... Prometo ser rápida.- Leve o tempo que quiser... Só não garanto que vou suportar esperar aqui e não invadir seu quarto.- Vai conseguir sim... Você acaba de pedir em namoro uma mulher de pijama, recém-saída da cama. Então consegue qualquer coisa, Heitor Casanova. – Sorri e corri em direção ao quarto.Assi
- Ou seja, masturbação. Não era mais fácil dizerem que você estava me masturbando? – ele riu. – Voltando ao prostituto... Foi... Bom?- Eu nunca tinha recebido sexo oral.- O quê? – ele diminuiu drasticamente a velocidade do carro.- Sim.- Mas, você não teve um namorado, que morreu?- Sim, e eu não o matei. – Deixei bem claro.- Eu sei. – Ele riu.- Namorei com ele oito anos e não recebi um oral neste tempo.- Isso... É verdade? É possível?Assenti, com a cabeça. Realmente parecia inacreditável.- E... O prostituto deu conta do recado?- Ele me roubou, Heitor.- Roubou? Como assim?- Me fez oral e quando acordei ele havia ido embora com a minha bolsa, contendo celular, um cartão novinho em folha que minha avó tinha acabado de me dar e todo dinheiro
Uma piscina iluminada pela luz da lua, rodeada por muros cobertos de trepadeiras verdejantes ficava atrás daquela porta espelhada.Tinha uma mesa de vidro, com duas poltronas e um balde com Champagne e taças. Aliás, eu tenho impressão de ter visto baldes iguais ao lado da cama e também na hidromassagem.Acho que se eu vivesse outra vida depois desta, talvez não conheceria um lugar tão perfeito para o sexo como aquele.Heitor ainda me segurava em seus braços.- Você gostou? – Me perguntou docemente.- Sim... É tudo lindo.- Eu reservei pensando em você... Em nós.- Obrigada. – Alisei sua nuca, já sentindo meu corpo estremecer com o simples olhar dele e a possibilidade do que viria em seguida. – Eu... Pensei que depois do trancados no elevador parte 3... Você não fosse mais me procurar.- Por que eu não procuraria mais você, Bárbara?- Porque... Já tínhamos feito sexo.Ele sorriu, mostrando os dentes perfeitos e os olhos se estreitaram:- Eu quero mais... Mais... Muito mais.Seus lábios
- Para sentir seu cheiro quando não está perto de mim. Eu transei com a sua outra calcinha.- Isso... É verdade?- Sim... Agora vou transar com a dona dela. Quando eu tiver dez calcinhas, definitivamente você estará presa a mim... Na minha casa, na minha cama. E então...- Vem... – abri as pernas, não querendo falar sobre calcinhas.- Não canso de admirar seu corpo nu...- O sabor talvez seja melhor que a visão. – Provoquei.- Não tenho dúvidas. – Ele puxou meu corpo de encontro a ele e ajoelhou-se de frente a cadeira.Lambeu minha extensão, profundamente. Senti exatamente cada parte que ele tocou. Em seguida, a língua brincou com meu clitóris, causando uma sensação completamente louca dentro de mim. Fechei as pernas, involuntariamente, o impedindo de sair.- Calma, meu amor... – ele abriu-as com as mãos e sua língua entrou em mim, fodendo-me com calma e profundamente.Achei que eu poderia quebrar a espreguiçadeira com a força que minhas mãos faziam sobre ela. Os movimentos de Heitor
- Eu... Não sei nadar. – Confessei, envergonhada, tentando recuperar o fôlego.- Me perdoa, Bárbara. Eu não sabia. – Ele estava preocupado, as mãos seguravam meu rosto entre elas.De repente o medo deu lugar à graça e começamos a rir.- Ok, camisinha estourada, eu quase afoguei você... O que mais pode acontecer?- Eu botar fogo no pau do pole dance? – não me contive.- Pode botar fogo em tudo, Bárbara. Mas só depois que formos embora e acabarmos a nossa noite. Quero acordar com você ao meu lado.- Que horas são? – fui para frente, enlaçando meus braços no pescoço dele, encostando nossos corpos submersos na água morna.- Não quero saber da hora... Não quero nem que passe o tempo, para dizer a verdade.- Eu...Porra, por um segundo eu quase disse que eu estava completamente apaixonada por ele. Olhar no fundo daqueles olhos verdes era um convite para dizer verdades escondidas dentro do coração.- Você... – ele me incentivou a continuar.- Quero de novo... Tudo de novo.Ele riu e me puxou