- Só quero você ajoelhado se for no meio das minhas pernas, Heitor.Porra, eu disse isso mesmo? Quem é você, Bárbara Novaes? O que é este sentimento que parece cegar você? O que é esta coisa, que faz com que o frio na barriga seja constante, fica sem ar, seu coração dispara e quando não vê este homem, ainda assim ele não sai da sua mente?Pelo visto ele também não esperava pela resposta que eu dei, porque ficou um pouco sem ação.- Vou trocar de roupa... Prometo ser rápida.- Leve o tempo que quiser... Só não garanto que vou suportar esperar aqui e não invadir seu quarto.- Vai conseguir sim... Você acaba de pedir em namoro uma mulher de pijama, recém-saída da cama. Então consegue qualquer coisa, Heitor Casanova. – Sorri e corri em direção ao quarto.Assi
- Ou seja, masturbação. Não era mais fácil dizerem que você estava me masturbando? – ele riu. – Voltando ao prostituto... Foi... Bom?- Eu nunca tinha recebido sexo oral.- O quê? – ele diminuiu drasticamente a velocidade do carro.- Sim.- Mas, você não teve um namorado, que morreu?- Sim, e eu não o matei. – Deixei bem claro.- Eu sei. – Ele riu.- Namorei com ele oito anos e não recebi um oral neste tempo.- Isso... É verdade? É possível?Assenti, com a cabeça. Realmente parecia inacreditável.- E... O prostituto deu conta do recado?- Ele me roubou, Heitor.- Roubou? Como assim?- Me fez oral e quando acordei ele havia ido embora com a minha bolsa, contendo celular, um cartão novinho em folha que minha avó tinha acabado de me dar e todo dinheiro
Uma piscina iluminada pela luz da lua, rodeada por muros cobertos de trepadeiras verdejantes ficava atrás daquela porta espelhada.Tinha uma mesa de vidro, com duas poltronas e um balde com Champagne e taças. Aliás, eu tenho impressão de ter visto baldes iguais ao lado da cama e também na hidromassagem.Acho que se eu vivesse outra vida depois desta, talvez não conheceria um lugar tão perfeito para o sexo como aquele.Heitor ainda me segurava em seus braços.- Você gostou? – Me perguntou docemente.- Sim... É tudo lindo.- Eu reservei pensando em você... Em nós.- Obrigada. – Alisei sua nuca, já sentindo meu corpo estremecer com o simples olhar dele e a possibilidade do que viria em seguida. – Eu... Pensei que depois do trancados no elevador parte 3... Você não fosse mais me procurar.- Por que eu não procuraria mais você, Bárbara?- Porque... Já tínhamos feito sexo.Ele sorriu, mostrando os dentes perfeitos e os olhos se estreitaram:- Eu quero mais... Mais... Muito mais.Seus lábios
- Para sentir seu cheiro quando não está perto de mim. Eu transei com a sua outra calcinha.- Isso... É verdade?- Sim... Agora vou transar com a dona dela. Quando eu tiver dez calcinhas, definitivamente você estará presa a mim... Na minha casa, na minha cama. E então...- Vem... – abri as pernas, não querendo falar sobre calcinhas.- Não canso de admirar seu corpo nu...- O sabor talvez seja melhor que a visão. – Provoquei.- Não tenho dúvidas. – Ele puxou meu corpo de encontro a ele e ajoelhou-se de frente a cadeira.Lambeu minha extensão, profundamente. Senti exatamente cada parte que ele tocou. Em seguida, a língua brincou com meu clitóris, causando uma sensação completamente louca dentro de mim. Fechei as pernas, involuntariamente, o impedindo de sair.- Calma, meu amor... – ele abriu-as com as mãos e sua língua entrou em mim, fodendo-me com calma e profundamente.Achei que eu poderia quebrar a espreguiçadeira com a força que minhas mãos faziam sobre ela. Os movimentos de Heitor
- Eu... Não sei nadar. – Confessei, envergonhada, tentando recuperar o fôlego.- Me perdoa, Bárbara. Eu não sabia. – Ele estava preocupado, as mãos seguravam meu rosto entre elas.De repente o medo deu lugar à graça e começamos a rir.- Ok, camisinha estourada, eu quase afoguei você... O que mais pode acontecer?- Eu botar fogo no pau do pole dance? – não me contive.- Pode botar fogo em tudo, Bárbara. Mas só depois que formos embora e acabarmos a nossa noite. Quero acordar com você ao meu lado.- Que horas são? – fui para frente, enlaçando meus braços no pescoço dele, encostando nossos corpos submersos na água morna.- Não quero saber da hora... Não quero nem que passe o tempo, para dizer a verdade.- Eu...Porra, por um segundo eu quase disse que eu estava completamente apaixonada por ele. Olhar no fundo daqueles olhos verdes era um convite para dizer verdades escondidas dentro do coração.- Você... – ele me incentivou a continuar.- Quero de novo... Tudo de novo.Ele riu e me puxou
Ele apertou minha bunda com força e gemi alto, sentindo em seguida ele gozar dentro de mim, mais uma vez.Escorei minha cabeça na cabeceira da cama, tentando recuperar meu fôlego, sem saber nem mesmo o que dizer daquilo. Prazer, intenso, sem palavras, maravilhoso... Sem tempo para camisinha?- Ok, a primeira vez foi acidente... E agora? – ele perguntou, rindo.- Agora eu não sei... Eu posso não ter lembrado... E você?- Eu posso ter querido gozar dentro de você, Bárbara...Retirei minha cabeça da parede, ouvindo meu coração batendo forte. Meu rosto estava quente e eu sentia que meu corpo começava a suar levemente. O encarei, sem saber o que dizer. Minha cabeça sabia que eu tomava anticoncepcional, então, de alguma forma, eu estava tranquila quanto a engravidar. Mas sobre pegar alguma DST eu não estava.- Eu faço exames regularmente... E não transo sem camisinha. – Tentou me consolar.- Eu... Pude perceber. – Debochei, saindo de cima dele e deitando sobre a cama completamente desarruma
- Não consigo imaginar você num relacionamento onde as coisas fogem do seu controle e não são como você quer, Bárbara. – falou, alisando meu colo delicadamente, com os dedos.Eu sentia a respiração quente dele no meu pescoço, enquanto aconchegava as costas ao seu peito, brincando com a espuma perfumada.- Me tornei esta pessoa que você vê agora... Que teme a mínima situação que possa me fazer perder o controle.- Me pergunto como... Aguentou tanto tempo.- Eu também. Mas foi a prova de que nada é ruim para sempre. Um dia as coisas mudam. E tudo me fortaleceu de alguma forma. Tenho orgulho de quem sou hoje, mas sou grata àquela “eu” que passou tudo que passou para me transformar.- E depois que ele morreu? O que você fez? Sofreu a morte dele, de alguma forma?- Depois que ele morreu, eu abri um espumante e
Eu estava me fodendo para o que ele falaria sobre Sebastian e Milena. Porque agora eu só queria ficar presa à cama.- Ok, eu aceito. – Tentei fingir que eu não estava completamente ansiosa por aquele momento que ele me oferecia.- Sebastian e Milena se envolveram quando eu fui para a faculdade. Ela viajou e os dois se conheceram, no país de origem dele. A questão é que a Perrone e a North B. sempre foram rivais... Porque hoje a Perrone comprou um prédio na frente da North B. Porém no passado, quando a North B. era comandada somente pelo meu pai, ele afrontou a Perrone no seu próprio país, tentando produzir o que eles produziam: vinho.- Allan... Fez isso?- Negócios, Bárbara... Nada mais que negócios. A questão é que meu pai teve um caso com a esposa de Francesco Perrone.- A mãe... De Sebastian?- Sim.- Neste tempo M