Eu estava deitada na cama. Não esperava que a noite acabasse daquela forma. Ben me chamou de irresponsável e levantou a possibilidade de Allan ficar bravo comigo depois do que eu obriguei o filho dele a fazer.Sim, eu havia sido irresponsável. Salma me alertou sobre os documentos da moto. E também me falaram sobre os capacetes. Ainda assim eu deixei a emoção e a adrenalina falarem mais alto. Foi como se eu tivesse voltado aos tempos que passei com Jardel, quando fazíamos loucuras sem nos importarmos com as consequências.Heitor não era como Jardel. Ele era um homem de verdade, que tinha uma reputação a zelar, estava com frequência nos noticiários de todo o país.Eu tinha 27 anos e às vezes agia como se tivesse menos. E não importava que eu não pude viver tantas coisas na adolescência. Ela tinha passado. E era hora de agir como mulher. Mas... E se aquela fosse eu mesma? Se eu nunca mudasse, e fosse uma eterna adolescente, que não pensava muito nas consequências de nada? Quantos emprego
- Só quero você ajoelhado se for no meio das minhas pernas, Heitor.Porra, eu disse isso mesmo? Quem é você, Bárbara Novaes? O que é este sentimento que parece cegar você? O que é esta coisa, que faz com que o frio na barriga seja constante, fica sem ar, seu coração dispara e quando não vê este homem, ainda assim ele não sai da sua mente?Pelo visto ele também não esperava pela resposta que eu dei, porque ficou um pouco sem ação.- Vou trocar de roupa... Prometo ser rápida.- Leve o tempo que quiser... Só não garanto que vou suportar esperar aqui e não invadir seu quarto.- Vai conseguir sim... Você acaba de pedir em namoro uma mulher de pijama, recém-saída da cama. Então consegue qualquer coisa, Heitor Casanova. – Sorri e corri em direção ao quarto.Assi
- Ou seja, masturbação. Não era mais fácil dizerem que você estava me masturbando? – ele riu. – Voltando ao prostituto... Foi... Bom?- Eu nunca tinha recebido sexo oral.- O quê? – ele diminuiu drasticamente a velocidade do carro.- Sim.- Mas, você não teve um namorado, que morreu?- Sim, e eu não o matei. – Deixei bem claro.- Eu sei. – Ele riu.- Namorei com ele oito anos e não recebi um oral neste tempo.- Isso... É verdade? É possível?Assenti, com a cabeça. Realmente parecia inacreditável.- E... O prostituto deu conta do recado?- Ele me roubou, Heitor.- Roubou? Como assim?- Me fez oral e quando acordei ele havia ido embora com a minha bolsa, contendo celular, um cartão novinho em folha que minha avó tinha acabado de me dar e todo dinheiro
Uma piscina iluminada pela luz da lua, rodeada por muros cobertos de trepadeiras verdejantes ficava atrás daquela porta espelhada.Tinha uma mesa de vidro, com duas poltronas e um balde com Champagne e taças. Aliás, eu tenho impressão de ter visto baldes iguais ao lado da cama e também na hidromassagem.Acho que se eu vivesse outra vida depois desta, talvez não conheceria um lugar tão perfeito para o sexo como aquele.Heitor ainda me segurava em seus braços.- Você gostou? – Me perguntou docemente.- Sim... É tudo lindo.- Eu reservei pensando em você... Em nós.- Obrigada. – Alisei sua nuca, já sentindo meu corpo estremecer com o simples olhar dele e a possibilidade do que viria em seguida. – Eu... Pensei que depois do trancados no elevador parte 3... Você não fosse mais me procurar.- Por que eu não procuraria mais você, Bárbara?- Porque... Já tínhamos feito sexo.Ele sorriu, mostrando os dentes perfeitos e os olhos se estreitaram:- Eu quero mais... Mais... Muito mais.Seus lábios
- Para sentir seu cheiro quando não está perto de mim. Eu transei com a sua outra calcinha.- Isso... É verdade?- Sim... Agora vou transar com a dona dela. Quando eu tiver dez calcinhas, definitivamente você estará presa a mim... Na minha casa, na minha cama. E então...- Vem... – abri as pernas, não querendo falar sobre calcinhas.- Não canso de admirar seu corpo nu...- O sabor talvez seja melhor que a visão. – Provoquei.- Não tenho dúvidas. – Ele puxou meu corpo de encontro a ele e ajoelhou-se de frente a cadeira.Lambeu minha extensão, profundamente. Senti exatamente cada parte que ele tocou. Em seguida, a língua brincou com meu clitóris, causando uma sensação completamente louca dentro de mim. Fechei as pernas, involuntariamente, o impedindo de sair.- Calma, meu amor... – ele abriu-as com as mãos e sua língua entrou em mim, fodendo-me com calma e profundamente.Achei que eu poderia quebrar a espreguiçadeira com a força que minhas mãos faziam sobre ela. Os movimentos de Heitor
- Eu... Não sei nadar. – Confessei, envergonhada, tentando recuperar o fôlego.- Me perdoa, Bárbara. Eu não sabia. – Ele estava preocupado, as mãos seguravam meu rosto entre elas.De repente o medo deu lugar à graça e começamos a rir.- Ok, camisinha estourada, eu quase afoguei você... O que mais pode acontecer?- Eu botar fogo no pau do pole dance? – não me contive.- Pode botar fogo em tudo, Bárbara. Mas só depois que formos embora e acabarmos a nossa noite. Quero acordar com você ao meu lado.- Que horas são? – fui para frente, enlaçando meus braços no pescoço dele, encostando nossos corpos submersos na água morna.- Não quero saber da hora... Não quero nem que passe o tempo, para dizer a verdade.- Eu...Porra, por um segundo eu quase disse que eu estava completamente apaixonada por ele. Olhar no fundo daqueles olhos verdes era um convite para dizer verdades escondidas dentro do coração.- Você... – ele me incentivou a continuar.- Quero de novo... Tudo de novo.Ele riu e me puxou
Ele apertou minha bunda com força e gemi alto, sentindo em seguida ele gozar dentro de mim, mais uma vez.Escorei minha cabeça na cabeceira da cama, tentando recuperar meu fôlego, sem saber nem mesmo o que dizer daquilo. Prazer, intenso, sem palavras, maravilhoso... Sem tempo para camisinha?- Ok, a primeira vez foi acidente... E agora? – ele perguntou, rindo.- Agora eu não sei... Eu posso não ter lembrado... E você?- Eu posso ter querido gozar dentro de você, Bárbara...Retirei minha cabeça da parede, ouvindo meu coração batendo forte. Meu rosto estava quente e eu sentia que meu corpo começava a suar levemente. O encarei, sem saber o que dizer. Minha cabeça sabia que eu tomava anticoncepcional, então, de alguma forma, eu estava tranquila quanto a engravidar. Mas sobre pegar alguma DST eu não estava.- Eu faço exames regularmente... E não transo sem camisinha. – Tentou me consolar.- Eu... Pude perceber. – Debochei, saindo de cima dele e deitando sobre a cama completamente desarruma
- Não consigo imaginar você num relacionamento onde as coisas fogem do seu controle e não são como você quer, Bárbara. – falou, alisando meu colo delicadamente, com os dedos.Eu sentia a respiração quente dele no meu pescoço, enquanto aconchegava as costas ao seu peito, brincando com a espuma perfumada.- Me tornei esta pessoa que você vê agora... Que teme a mínima situação que possa me fazer perder o controle.- Me pergunto como... Aguentou tanto tempo.- Eu também. Mas foi a prova de que nada é ruim para sempre. Um dia as coisas mudam. E tudo me fortaleceu de alguma forma. Tenho orgulho de quem sou hoje, mas sou grata àquela “eu” que passou tudo que passou para me transformar.- E depois que ele morreu? O que você fez? Sofreu a morte dele, de alguma forma?- Depois que ele morreu, eu abri um espumante e