- Eu... Não sei nadar. – Confessei, envergonhada, tentando recuperar o fôlego.- Me perdoa, Bárbara. Eu não sabia. – Ele estava preocupado, as mãos seguravam meu rosto entre elas.De repente o medo deu lugar à graça e começamos a rir.- Ok, camisinha estourada, eu quase afoguei você... O que mais pode acontecer?- Eu botar fogo no pau do pole dance? – não me contive.- Pode botar fogo em tudo, Bárbara. Mas só depois que formos embora e acabarmos a nossa noite. Quero acordar com você ao meu lado.- Que horas são? – fui para frente, enlaçando meus braços no pescoço dele, encostando nossos corpos submersos na água morna.- Não quero saber da hora... Não quero nem que passe o tempo, para dizer a verdade.- Eu...Porra, por um segundo eu quase disse que eu estava completamente apaixonada por ele. Olhar no fundo daqueles olhos verdes era um convite para dizer verdades escondidas dentro do coração.- Você... – ele me incentivou a continuar.- Quero de novo... Tudo de novo.Ele riu e me puxou
Ele apertou minha bunda com força e gemi alto, sentindo em seguida ele gozar dentro de mim, mais uma vez.Escorei minha cabeça na cabeceira da cama, tentando recuperar meu fôlego, sem saber nem mesmo o que dizer daquilo. Prazer, intenso, sem palavras, maravilhoso... Sem tempo para camisinha?- Ok, a primeira vez foi acidente... E agora? – ele perguntou, rindo.- Agora eu não sei... Eu posso não ter lembrado... E você?- Eu posso ter querido gozar dentro de você, Bárbara...Retirei minha cabeça da parede, ouvindo meu coração batendo forte. Meu rosto estava quente e eu sentia que meu corpo começava a suar levemente. O encarei, sem saber o que dizer. Minha cabeça sabia que eu tomava anticoncepcional, então, de alguma forma, eu estava tranquila quanto a engravidar. Mas sobre pegar alguma DST eu não estava.- Eu faço exames regularmente... E não transo sem camisinha. – Tentou me consolar.- Eu... Pude perceber. – Debochei, saindo de cima dele e deitando sobre a cama completamente desarruma
- Não consigo imaginar você num relacionamento onde as coisas fogem do seu controle e não são como você quer, Bárbara. – falou, alisando meu colo delicadamente, com os dedos.Eu sentia a respiração quente dele no meu pescoço, enquanto aconchegava as costas ao seu peito, brincando com a espuma perfumada.- Me tornei esta pessoa que você vê agora... Que teme a mínima situação que possa me fazer perder o controle.- Me pergunto como... Aguentou tanto tempo.- Eu também. Mas foi a prova de que nada é ruim para sempre. Um dia as coisas mudam. E tudo me fortaleceu de alguma forma. Tenho orgulho de quem sou hoje, mas sou grata àquela “eu” que passou tudo que passou para me transformar.- E depois que ele morreu? O que você fez? Sofreu a morte dele, de alguma forma?- Depois que ele morreu, eu abri um espumante e
Eu estava me fodendo para o que ele falaria sobre Sebastian e Milena. Porque agora eu só queria ficar presa à cama.- Ok, eu aceito. – Tentei fingir que eu não estava completamente ansiosa por aquele momento que ele me oferecia.- Sebastian e Milena se envolveram quando eu fui para a faculdade. Ela viajou e os dois se conheceram, no país de origem dele. A questão é que a Perrone e a North B. sempre foram rivais... Porque hoje a Perrone comprou um prédio na frente da North B. Porém no passado, quando a North B. era comandada somente pelo meu pai, ele afrontou a Perrone no seu próprio país, tentando produzir o que eles produziam: vinho.- Allan... Fez isso?- Negócios, Bárbara... Nada mais que negócios. A questão é que meu pai teve um caso com a esposa de Francesco Perrone.- A mãe... De Sebastian?- Sim.- Neste tempo M
Na completa escuridão e com as mãos amarradas, senti ele abrindo as minhas pernas e já gemi antecipadamente, enquanto a pele arrepiava-se ao toque dos dedos que passavam levemente pela parte interna da coxa.- Relaxa, Bárbara... E curte o momento. Vou comê-la por inteiro... Para depois fodê-la até que não aguente mais e implore para que eu pare.Ele beijou minha coxa internamente e depois deu uma leve mordida. Eu sentia meu peito se movendo com a respiração ofegante que começava a chegar.Heitor foi descendo os beijos e uma mão segurou minha perna enquanto a outra foi usada para brincar com meu clitóris.O movimento involuntário de querer tocá-lo fazia as correntes ocasionarem barulho na cabeceira, deixado tudo ainda mais prazeroso. O dedo dele por vezes apertava meu ponto de prazer e outras fazia movimentos circulares. Eu não sabia se gemia, se gritava ou me continha. Porque o que eu sentia naquele momento era sem explicação.Não tive noção de tempo, mas ele ficou muito por ali. Por
Ele colocou o braço sob meu pescoço e me aconcheguei ao peito dele, abraçando-o e sentindo o enlace ao meu corpo. Sim, estávamos completamente nus na cama, e se abraçando como um casal apaixonado. Então não foi só a porra de um sexo casual. Ou a gente teria pego nossas roupas e ido embora.- A gente não dormiu esta noite... Nadinha. – falei.- São 6 e 30.- Logo eu... Tenho que ir trabalhar. – Avisei.- Eu também. Mas sinceramente, eu preciso de você por um tempo... Aqui comigo.- Eu não me importo de atrasar... – sorri, ainda aconchegada a ele.- Hum, começo a entender o motivo pelo qual não parava nos empregos. – Debochou.- Eu acho que meu maior motivo chegou por agora na minha vida. – Ri.Os dedos dele passavam levemente pelas minhas costas, me dando sono. Eu não queria dormir, mas meus olhos começavam a se fechar.- Vou acordá-la com a minha língua, meio das suas pernas... – ele disse baixinho, parecendo cansado também, os olhos quase se fechando.- E eu mato você... Estou cansad
Parei na frente da North B., sentada no banco do carona do Maserati, na vaga escrita CEO.- Ei, desclassificado, eu trabalho na empresa da frente. – Apontei, ironicamente.- Gosta de me provocar, não é mesmo? – ele me encarou e passou a mão dentro do meu vestido, se dando em conta de que eu não estava usando calcinha. – Você... Não vai trabalhar sem calcinha, não é mesmo?- Devolva a minha e eu coloco, tarado roubador de calcinhas. – Provoquei.- Não... Esta é minha e eu não vou devolver. Vou usar na sua ausência... Acredite.Abri a porta e desci do carro:- Então, vou trabalhar com Sebastian Perrone, sem calcinha. – pisquei.Ele desceu tão rápido que já estava na minha frente:- Nem pensar.- Quer que eu faça o que, Heitor? Já estou atrasada. Ningué
- Ai-Meu-Deus... Você falou com Milena sobre isso? – ele colocou as mãos no rosto, atônito. – Você não tem os mesmos genes que eu. Porque você é a porra de uma louca desvairada.- Claro que não tenho os mesmos genes que você, seu imbecil. E quer saber? Prefiro ser a louca desvairada do que uma covarde, que deixa o amor da sua vida por conta de um passado ridículo, que não tem nada a ver com você.- É sobre a minha família... O meu pai. Heitor fez a sua cabeça.- Eu tenho cara de manipulável?- Porra, porra, porra! Tenho vontade de esganar você, Babi.- Sebastian... Quem é você? – arqueei a sobrancelha, sentindo meu coração bater forte. – Eu... Não quero brigar. Sou grata por tudo que você fez por mim. Mas já passei tempo demais fazendo o que outra pessoa queria. Isso n